terça-feira, 5 de abril de 2011

OPINIÃO - ANO XVII - N° 184 - ABRIL 2011

CEPABrasil intensifica ação junto ao
Conselho Nacional da Saúde:
“Queremos ampliar nossa participação em prol do bem-estar da sociedade” (Sandra Regis ao Ministro da Saúde)

           Representante da CEPABrasil no CNS recebida
       em audiência pelo Ministro da Saúde
          Sandra Regis, Delegada da CEPA e atual Conselheira titular do Conselho Nacional de Saúde, onde representa a Associação de Delegados e Amigos da CEPA no Brasil, foi recebida, no último dia 3 de fevereiro, pelo Ministro Alexandre Padilha, da Saúde, em audiência da qual participou também Gláucio Grijó, do Centro Espírita Allan Kardec, de Santos. Convocada pelo Ministro, que deseja manter um relacionamento estreito com os movimentos sociais com representação junto ao CNS, Sandra aproveitou a oportunidade para esclarecer o Ministro e seus assessores sobre as posições da CEPA e de sua representação no Brasil: “De posse de alguns dos posicionamentos da CEPABrasil, como o Manifesto em Defesa da Vida, que trata das pesquisas com células-tronco, e o Manifesto em Defesa da Reforma Psiquiátrica por uma Sociedade sem Manicômios, apresentamos a CEPA aos nossos interlocutores, explanando sobre os seus fundamentos, o caráter laico e livre-pensador, humanista e progressista”, informou Sandra Regis. Registrou que sua exposição causou surpresa, pois seus interlocutores disseram que desconheciam a existência de um segmento espírita com essas características, no Brasil. 
      A representante espírita junto ao CNS, esclareceu, na audiência, que o interesse desse segmento é “praticar o controle social no sentido de participar das decisões importantes que podem proporcionar o bem-estar da sociedade e melhorar as condições da vida dos brasileiros”. Esclareceu, ainda: “Queremos que o SUS seja 100% real, que seja efetivamente para todos e que, lá na ponta, o acesso seja ampliado e facilitado e o atendimento seja humano e eficaz”.

         
     Uma participação que se consolida após cinco anos
        A história da participação da CEPA no Conselho Nacional de Saúde começa em 2006, quando a Confederação era presidida pelo brasileiro Milton Medran Moreira. Por sugestão do médico sanitarista, Ademar Arthur Chioro dos Reis, que ocupava e ocupa uma das vice-presidências da CEPA, a entidade candidatou-se a uma das vagas do órgão onde têm assento representantes da sociedade civil e que, constitucionalmente, é a instância máxima de deliberação das políticas de saúde no país. Eleita, no mesmo segmento onde está a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CEPA foi, depois, substituída pela Associação Brasileira de Delegados e Amigos da CEPA no Brasil, que tem a representatividade da Confederação em nosso país. O primeiro representante da CEPA junto ao CNS foi Néventon Vargas (João Pessoa/PB), tendo como suplente Luís Antônio de Sá (Anápolis, GO), que, após, assumiu a titularidade. Néventon, desde então, segue prestando colaboração ao CNS, como integrante da Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde.
  

   


      Por um conceito ampliado de saúde
         Por muito tempo, a vinculação perceptível entre espiritismo e saúde no Brasil talvez não passasse da constatação de que, nos centros espíritas, são ministrados passes, distribuída água fluidificada ou receitados remédios homeopáticos aos enfermos que ali aportam em busca da cura para seus males. Essa associação nem sempre gerou efeitos positivos. Por conta dela, o primeiro Código Penal da República (1890) tipificou a prática do espiritismo como crime contra a saúde pública, tomando-a como sinônimo de curandeirismo.
          Quando, em 2006, o vice-presidente da CEPA no Brasil, Ademar Arthur Chioro dos Reis, justificou o ingresso da instituição no CNS escreveu: “Em Brasília, defenderemos um conceito ampliado de saúde, que leve em consideração a dimensão bio-pisco-social, acrescida da natureza energética e espiritual do ser humano.” (“América Espírita”, out/06). Para ele, uma cadeira conquistada por espíritas naquele órgão impunha-lhes o dever de engajamento na “defesa da saúde como qualidade de vida que depende não apenas de acesso às ações e serviços de saúde, mas também de justiça, emprego, moradia, saneamento, alimentação, educação, segurança, lazer e garantia de acesso”. Com base em um princípio fundamental da filosofia espírita, acrescentava: “A saúde deve ser encarada como direito social universal, um direito de cidadania que se confunde com o direito à vida e que deve ser assegurado pelo Estado”.
          Esses propósitos têm sido, de fato, o norte da representação da CEPA junto ao CNS. Eles correspondem à concepção biológica, psicológica, espiritual e social que tem do ser humano a filosofia espírita. Uma atuação fundada nesses princípios contribui: a) para que se debele inteiramente a equivocada vinculação do espiritismo à magia e ao curandeirismo; e b) para que Estado e sociedade reconheçam no espiritismo um aliado dos movimentos em prol do respeito e da proteção ao ser humano, levando-o à plena cidadania. (A Redação).


        Serenidade na Tragédia
           O sinal mais seguro da sabedoria é a constante serenidade.
                                                                               Michel de Montaigne      

          Um terremoto, o pior da história do Japão, seguido de gigantesco tsunami. Depois, o acidente nuclear de Fukushima. O cenário que se abateu sobre o Japão, após o terremoto de 11 de março, era, simplesmente, desolador. Seus efeitos ainda não são inteiramente conhecidos. Seguem-se contando os mortos, que são vários milhares. Buscam-se ainda outros milhares de desaparecidos, a maioria dos quais, sabe-se, foi arrastada pela onda gigante ou sucumbiu entre os escombros da imensa devastação.
          O mundo se emocionou ante a tragédia japonesa. Os modernos meios de comunicação são capazes, hoje, de levar à intimidade de nossos lares, em tempo real, os acontecimentos que estão escrevendo a história. Com eles, vibramos, rimos, choramos e nos emocionamos, quase como se estivessem a atingir pessoas muito próximas de nós.
          Mas – curioso! – essa proximidade que o mundo globalizado foi capaz de gerar não mudou as peculiaridades de cada povo. Se a globalização homogeneiza procedimentos econômicos e interliga, sob regras consensuais, as Bolsas de Nova York, de São Paulo e de Tóquio, não tem sido capaz, no entanto, de penetrar na intimidade cultural e moral da alma de cada povo, no seu DNA espiritual. Os japoneses, ante a dantesca tragédia de março último, deram eloquente exemplo disso. Era de se ver a serenidade de homens e mulheres, crianças e velhos, enfrentando imensas filas para receber uma porção, para todos a mesma, de arroz, ou uma medida de água.
          A cultura de um povo tem íntima conexão com suas crenças e seus valores. A milenar história nipônica guarda as tradições naturalistas e animistas que se constituem na base do xintoísmo. Mescla-o com o profundo sentimento de compaixão inspirado pelo budismo. Preserva, firmemente, os alicerces éticos e comportamentais do confucionismo, estruturadas numa visão laica e humanista da vida. Todas essas matrizes filosóficas convivem harmonicamente, numa espécie de sincretismo que desemboca num profundo respeito ao semelhante e num arraigado sentimento de alteridade, equidade e justiça. Quando chamados a dar o testemunho de seus valores, nas grandes tragédias, a resposta é a ação solidária e ordeira. Nenhum gesto de desrespeito à lei e à ordem. Nada de saques, furtos ou roubos. Nenhum apossamento indevido. 
          Uma sociedade estruturada em valores dessa ordem não se abate ante qualquer tragédia, porque se sabe capaz de superá-la. Mas, sabe, especialmente, que o progresso, seja social, econômico ou político, tem na ética sua base fundamental. Isso é sabedoria. Que gera serenidade.
Os japoneses, ante a dantesca tragédia, deram eloquente exemplo de serenidade.





        
         O rabino reencarnacionista
      Foi há uns 10 anos, mais ou menos. Uma onda de indignação sacudiu o mundo com a declaração do rabino Ovadia Yossef, segundo a qual os nazistas não mataram gratuitamente os 6 milhões de judeus, vítimas do Holocausto. Estes, segundo ele, “eram a reencarnação de almas que pecaram e fizeram coisas que não deveriam ter feito”. Estariam, assim, pagando pelo que fizeram.
        Ovadia Yossef era, então, líder do poderoso partido ortodoxo Shas, terceira força política israelense. A declaração repercutiu muito mal em Israel, tanto nos meios laicos, quanto nas alas religiosas menos conservadoras e mais próximas do cristianismo, que não aceitam a ideia da reencarnação.

         Reencarnação e penas eternas
        Foi então que fiquei sabendo, com alguma surpresa, que as correntes mais ortodoxas do judaísmo aceitam a ideia da reencarnação. Aqueles judeus de chapéu preto, barbudinhos e com trancinhas no cabelo que são vistos em algumas grandes cidades do mundo, como Jerusalém, Nova York, Buenos Aires, São Paulo e outras, provavelmente sejam, como você, espírita, reencarnacionistas. Mas, é preciso distinguir: a visão que sustentam sobre a reencarnação se distancia muito da proposta evolucionista e progressista sugerida pela filosofia espírita. Sustentar, como fez o rabino, que pessoas reencarnam para se fazerem instrumentos de castigo a semelhantes seus é retornar a uma concepção de há muito superada pela Humanidade: a da pena de Talião – “olho por olho, dente por dente”.

         Reencarnação e vingança
      Veja bem: se admitirmos que nazistas encarnaram com a missão de matar os judeus, fazendo-lhes justiça pelos pecados antes cometidos por eles, seremos forçados a convir que, ali adiante, os judeus reencarnarão para matar nazistas reencarnados, numa sucessão interminável de vingança e de castigos, só compatível com a crueldade do dogma religioso das penas eternas, que não atende nem os anseios da justiça, nem os do amor.

        Um Fórum para discutir reencarnação
    Estive refletindo sobre essas questões, ao ser convidado para atuar como um dos painelistas do V Fórum do Livre Pensar Espírita, que acontece em Fortaleza/CE, de 24 a 26 de junho, e cujo tema central é a reencarnação. Meu subtema: “A reencarnação ante o mundo religioso”. Pretendo levar a debate justamente este aspecto: o quanto a carga religiosa, especialmente das religiões monoteístas, tem sido prejudicial a um adequado e moderno conceito de reencarnação.
    Ah! Quem quiser saber mais sobre o Fórum promovido pela União das Sociedades Espíritas do Ceará, cujas inscrições estão abertas a todos os interessados, consulte o blog  www.useece.blogspot.com .



       

        
        Gaúchos formam caravana para o Fórum de Fortaleza
     Espíritas gaúchos, especialmente de Porto Alegre e Pelotas, estão formando caravana para Fortaleza/CE, onde se realiza o 5º Fórum do Livre Pensar Espírita, no período de 24 a 26 de junho.
     O evento, organizado pela USEECE, União das Sociedades Espíritas do Estado do Ceará, com o apoio da Associação Brasileira de Delegados e Amigos da CEPA no Brasil – CEPABrasil, receberá a contribuição intelectual de, pelo menos, quatro pensadores espíritas do Rio Grande do Sul: Moacir Costa de Araújo Lima, escritor e físico, fará a conferência de abertura, sobre o tema central do evento: “Reencarnação, Lei Natural para a Espiritualização da Humanidade”; Milton Medran Moreira, Diretor de Comunicação Social do Centro Cultura Espírita de Porto Alegre, será o painelista do tema de abertura, na manhã de sábado, com “A Reencarnação ante o mundo religioso”; No mesmo painel de abertura, Homero Ward da Rosa, da Sociedade Espírita Casa da Prece, de Pelotas, se encarregará do tema “Reencarnação, Filosofia e Espiritismo”. Também o presidente do CCEPA, Rui Paulo Nazário de Oliveira, terá participação como debatedor, no painel: “Reencarnação, um giro pelo mundo – Compreendendo outras fronteiras”.
      Para integrar a caravana gaúcha que irá a Fortaleza para o evento da USEECE, recomendamos entrar em contato com os companheiros do CCEPA (Porto Alegre) ou da Casa da Prece (Pelotas). Outras informações sobre o V Fórum do Livre Pensar Espírita, você encontra nesta edição do encarte “América Espírita”, ou no blog  www.useece.blogspot.com .

       CCEPA retoma palestras públicas mensais
       A partir deste mês de abril, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre retoma as palestras públicas mensais da primeira segunda-feira de cada mês, em seu auditório.
O palestrante de 4 de abril é o advogado e jornalista Milton Medran Moreira, com o tema “Se Todos Fossem Reencarnacionitas...”.
Na noite de 2 de maio, o trabalho estará a cargo da psicóloga Maria da Graça Serpa, na foto, com o tema: “Um Olhar da Psicologia e do Espiritismo sobre a Violência”.
Local: sede do CCEPA, Rua Botafogo, 678, Bairro Menino Deus, Porto Alegre. Hora: 20h30.






      O Alto Preço pela Irresponsabilidade

      Roberto Rufo, especialista em Sistemas de Gestão do Metrô/SP; Formado em Tecnologia em Processos Mecânicos e em Filosofia. Membro do Instituto Cultural Kardecista/Santos/SP.

      " A proibição das drogas já fracassou... O preço caiu e o consumo só aumentou".  
(Sidarta Ribeiro , professor de neurociências da UFRN ) .

       A maconha continua sendo a porta de entrada para drogas mais pesadas". (Anthony Wong, Diretor do Centro de Toxicologia do HC ) .


           No meu mundo de trabalho onde predominam a implementação e gestão de Sistemas de Gestão (Qualidade, Meio Ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional) há uma nítida diferença entre a correção de uma não conformidade e as ações corretivas ou preventivas para essa mesma não conformidade. Numa busca-se eliminar o mais rápido possível a não conformidade identificada (disposição imediata), podendo então consistir-se num retrabalho, num reparo ou numa reclassificação. Nas outras busca-se eliminar as causas de uma não conformidade ou eliminar-se as causas de uma potencial não conformidade . Parece simples, mas não é. Precisa-se ter muita clareza na identificação do que chamamos causa raiz, para que o remédio seja eficaz...

        No jornal "O Estado de São Paulo" de 22.01.2011 aparece a seguinte manchete:  "Grupo discute a descriminalização da maconha". No corpo do artigo, diz-se que um grupo de ex-presidentes, alguns dos maiores empresários do mundo, ganhadores do Prêmio Nobel e especialistas em saúde decidiu se unir em um projeto inédito para buscar alternativas às políticas de combate às drogas que, na avaliação de muitos, fracassaram...
As reuniões acontecerão em Genebra , na Suíça (nada como um lugar charmoso e de alto luxo), e a princípio será lançada a Comissão Global Sobre Políticas de Drogas.
          Razão de tanta preocupação: segundo os membros desse grupo a constatação é uma só:  a guerra contra as drogas nos últimos 40 anos não funcionou e, pasmem, o narcotráfico já estaria ameaçando o que conhecemos como democracia.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso liderará o bloco, e pensa-se, inclusive, nos benefícios e riscos de uma eventual eliminação de penas criminais contra a posse de maconha. Para membros do grupo a mera erradicação da produção ou a criminalização do consumo não reduziu o tráfico nem o consumo de drogas nos últimos 50 anos.
         Tudo bem, isso tudo é verdade, mas retorno ao primeiro parágrafo e questiono como um razoável técnico em Sistemas de Gestão: já foram identificadas as causas raízes da não conformidade, ou seja, do problema porque as pessoas se drogam? Certamente o grupo vai passar longe disso, porque nos tempos atuais o efeito adquiriu um valor maior do que a causa, e é muito bonito propor soluções "revolucionárias" a se adentrar o campo da moral .
         Vivi, na década de 60, o período da apologia das drogas, sob os mais variados argumentos, desde uma melhor visão intelectual da realidade (o escritor Aldous Huxley chegou a escrever livros sob efeito do LSD), até a desculpa de que as drogas serviam de consolo e fuga a jovens angustiados pelo sufoco causado pelo capitalismo imperialista (Jimmy Hendrix, Janis Joplin). O alucinado filósofo francês Louis Althusser era um entusiasmado  defensor dessa teoria. Outras personagens sucumbiram na década de 70, 80 e 90 influenciadas pela, repito, apologia que algumas figuras públicas fizeram do consumo de entorpecentes. Eles são ou foram moralmente responsáveis pela disseminação do vício.
         Mas o que importa no momento é tratarmos do efeito, pois se afirma que o narcotráfico agora ameaça as democracias. Pesquisas mostram que 25 milhões de americanos vão consumir alguma droga neste ano: 10 milhões a mais que nos anos 1970... Por quê? Onde está a causa raiz desse que é considerado o maior flagelo do século XX?  O governo americano gastou US$ 1 trilhão na guerra contra as drogas desde 1970, geralmente no combate aos países produtores, sendo que a causa raiz está dentro do seu próprio território. Porque os jovens americanos são os que mais se drogam no mundo?
          Kardec demonstrou verdadeiro horror à ascensão do materialismo, ainda mais quando acompanhado de um niilismo desestruturador, onde o valor de transcendência do indivíduo com todas as suas responsabilidades é reduzido a pó, quando não ridicularizado. Isso o grupo não vai analisar. Dirão: é fórum íntimo, não vamos discutir religião, o perímetro da moral é imensurável. Em resposta à pergunta 788 de O Livro dos Espíritos, os espíritos nos ensinam que os povos que apenas vivem a vida do corpo, aqueles cuja grandeza unicamente assenta na força e na extensão territorial, nascem, crescem e morrem, porque a força de um povo se exaure, como a de um homem.
          Ao se abandonar valores tão caros ao desenvolvimento do espírito, certas nações  abrem mão não só de uma vida tranquila e serena, bem como abrem espaço para doutrinas ultraconservadoras com seus métodos antiquados de solução de problemas, sendo um claro exemplo hoje movimentos como Tea Party e outros assemelhados.
          E quando for se falar seriamente em valores a se antepor ao niilismo, em se tratando de drogas, é preciso cuidar do problema das drogas sem tratar os consumidores como "coitadinhos". Eventualmente, vítimas, mas também causa da existência de toda essa tragédia.
          Ao responder à pergunta 848, os espíritos corroboram esse estado de ânimo, quando afirmam que não se deve culpar a embriaguês pelas paixões brutais, porque foi voluntariamente que o ébrio se privou da razão.  E que nenhuma posição social (pergunta 850) nos priva do esforço de vencer obstáculos...
          Estamos pagando hoje um alto preço pela irresponsabilidade de alguns e negligência de outros. A conquista da abstinência às drogas não será possível sem a identificação clara da raiz espiritual do homem, da vida futura e da consequência dos seus atos... 







           Opressão, Progresso e Espiritualidade (1)
          Quero, daqui, enviar meus parabéns ao editor de CCEPA Opinião, Milton Medran Moreira, pelo brilhante artigo “Opressão, Progresso e Espiritualidade”, editorial da edição de março e que, também, foi publicado no jornal Zero Hora (Porto Alegre), na edição de 23.2.2011.
          Margarida Nunes – Florianópolis/SC.

          Opressão, Progresso e Espiritualidade (2)
          Parabéns pelo editorial de março. Efetivamente, a evolução espiritual não se coaduna com a opressiva dominação da consciência. “A força das coisas”, como denominou Kardec, mais dia menos dia, acaba por instaurar a inquietação que motiva a luta pela conquista da liberdade. Como destacado muito bem no editorial, talvez esses movimentos ainda não cheguem à liberdade que se afirma na cidadania responsável. Mas são um alento para novos tempos àqueles povos.
          Homero Ward da Rosa – Pelotas/RS.