terça-feira, 16 de junho de 2015

OPINIÃO - ANO XXI - Nº 230 - JUNHO 2015

XXII Congresso da CEPA já definiu tema:
A Espiritualidade no Século XXI
O XXII Congresso Espírita Pan-Americano, em maio de 2016, será na cidade argentina de Rosário. Sua temática central oportunizará o intercâmbio com outras correntes de pensamento que, com o espiritismo, contribuem para o avanço da espiritualidade no Século XXI.
         
A universalidade do pensamento espírita
Para o presidente da CEPA, Dante López (Rafaela, Argentina), o tema permitirá trabalhar “a universalidade do pensamento espírita, unido a outras correntes que acompanham as luzes da espiritualidade, sugerindo que estamos conectados com outras dimensões mais sutis que nos acompanham”.
É de se recordar que o último Congresso da CEPA, realizado na cidade de Santos, São Paulo, Brasil, no ano de 2012, tratou de um tema específico, a reencarnação, propiciando amplo exame do tema à luz da proposta kardecista, mas, igualmente, abrindo espaços para conexões com outras correntes, como o hinduísmo, a antroposofia  e a parapsicologia.
No Congresso de Rosário todos os aspectos de espiritualidade que integram o conhecimento espírita buscarão essas conexões, em sua dimensão universalista. Será um esforço desenvolvido em duas mãos: para que mais pessoas conheçam o espiritismo e para que os próprios espíritas tomem contato com esforços convergentes desenvolvidos em outros setores, fora do âmbito espírita.

Centro de Convenções Puerto Norte sediará evento
O “Centro de Convenciones Puerto Norte” - www.salonespuertonorte.com.ar -, moderno complexo situado na cidade argentina de Rosário, sediará o evento, no período de 25 a 29 de maio de 2016. A cidade sede do XXII Congresso Espírita Pan-Americano é uma das mais importantes e belas da Argentina, dotada de excelente rede hoteleira e com rotas aéreas diretamente de São Paulo e de outras capitais mundiais. A Comissão Organizadora, mais proximamente ao evento, buscará obter taxas especiais de hospedagem para os participantes do Congresso. Entretanto, as inscrições, no valor de 50 dólares por pessoa, já estão abertas. O site oficial da CEPA - http://www.cepainfo.org/ - estará fornecendo todas as informações.
Os informes iniciais prestados por Dante López, em mensagem dirigida aos participantes do VII Fórum do Livre-Pensar Espírita, em Domingos Martins, Espírito Santo, transmitem sua firme convicção de que o “o evento terá altíssima qualidade em seu aspecto doutrinário, graças à presença de expositores já comprometidos, que virão da Espanha, França, Guatemala, Porto Rico, Venezuela, Estados Unidos e, naturalmente, do vasto Brasil”. O presidente da CEPA adiantou haver convidado algumas personalidades detentoras de conhecimentos de outras disciplinas afins ao espiritismo, algumas das quais já confirmaram a presença. A pluralidade dos temas deverá atrair pessoas não espíritas, especialmente daquela região, que, assim, terão seu contato com questões teóricas da espiritualidade, numa visão marcadamente espírita, mas com aportes trazidos por outras fontes.






Um instigante desafio
Promover congressos para reunir espíritas e tratar de temas já consensualizados ou aos quais os espíritas aderiram por razões de obediência e fé não é tarefa difícil. O modelo consolidou-se. Nele, indefectivelmente, os mesmos oradores, cuidadosamente selecionados, fazem desfilar ideias sedimentadas, com pouco ou nenhum espaço ao debate e sem chances à apresentação de teses inovadoras que poderiam turbar a “pureza doutrinária”. O contraditório, aliás, não se coaduna com a fé religiosa.
A CEPA tem buscado modificar esse quadro, restituindo aos Congressos Espíritas aquele mesmo sentido recomendado por Allan Kardec, ou seja, de funcionarem como vetores da ampliação e do progresso do conhecimento espírita. Quando, no ano 2.000, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre organizou o XVIII Congresso da CEPA, com o tema “Deve o Espiritismo Atualizar-se?”, endereçamos convite à Federação Espírita Brasileira, numa tentativa de criarmos, ali, a interlocução com outros segmentos do movimento espírita. Na ocasião, o então presidente da FEB, Juvanir Borges de Souza, declinou, delicadamente, do convite, alegando que a temática da atualização estava fora das cogitações daquela instituição, porque atualizar seria tarefa exclusiva dos “Espíritos superiores”. A CEPA tem entendido distintamente. Atenta às lições kardecianas, expostas em “A Gênese” - Caráter da Revelação Espírita -, reconhece a origem do espiritismo como uma tarefa atribuída, modestamente, por Kardec aos espíritos, mas com a importante ressalva de que “sua elaboração é fruto do trabalho do homem”.
Evidentemente que o ser humano, a quem compete a elaboração constante e progressiva do conhecimento espírita, não está preso às instituições espíritas ou à condição nominal de “espírita”. O Congresso de Rosário buscará a interlocução com pensadores, homens de ciência e espiritualistas de outras denominações. Isso não retirará do evento a condição de um congresso genuinamente espírita. Ao contrário, sua conexão com a diversidade de fontes de onde provém o conhecimento só pode enriquecer o espiritismo, desde que tais aportes sejam examinados pela ótica do bom senso e da racionalidade espírita.
A CEPA, com sua larga e firme tradição kardecista, saberá conduzir inteligentemente esse processo. Confiamos nisso. Talvez mesmo encontre terreno mais propício para o diálogo com outras áreas do espiritualismo do que com os próprios espíritas. Mesmo assim, o desafio é realmente instigante. (A Redação)





Ensino Religioso
em Escolas Públicas?



“A escola pública não é lugar para o ensino confessional e também para o interconfessional ou ecumênico.” – Deborah Duprat, Subprocuradora-Geral da República.

Tramita no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4439), ajuizada pela Procuradoria Geral da República. Questiona-se ali o ensino religioso confessional, ou seja, vinculado a uma religião específica, seus credos e dogmas.
Na prática, busca a Procuradoria Geral da República que seja assentada a única interpretação constitucional possível ao artigo 33, parágrafos 1º e 2º da LDB, ou seja, que o assim chamado “ensino religioso” tenha caráter efetivamente não-confessional, conforme se pode inferir do artigo 205 da Constituição Federal cujo espírito é no sentido da formação de pessoas autônomas, com capacidade de reflexão crítica.
A ação pretende se adotem normas de conteúdo claramente laico, diante da dubiedade de interpretações legais, notadamente com a prática corrente de as escolas públicas deferirem a ministros de confissões religiosas o ensino da matéria. Recorde-se que a LDB, promulgada em 1997, faz do ensino religioso matéria de “matrícula facultativa”, que respeite a “diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”. A tese da PGR é de que o Estado deve oferecer conteúdo programático com exposição das diferentes doutrinas, suas práticas, sua história e respectivas dimensões sociais, incluindo-se aí também as posições não religiosas, “sem qualquer tomada de partido por parte de educadores”.
Se procedente, a ação do Ministério Público evitará que sacerdotes ou pastores ministrem em escolas públicas os conteúdos de seus dogmas particulares, como também que as igrejas cristãs, concordes nos respectivos dogmas comuns, façam doutrinação a partir dos mesmos ao alunato, sob a roupagem de “ecumenismo”, o que também guardaria caráter confessional. Por isso mesmo, é o momento de as entidades e correntes de pensamento verdadeiramente comprometidas com a liberdade de pensamento, a laicidade e a efetiva separação entre o Estado e a religião, se posicionarem em favor do êxito da demanda judicial.
O Supremo Tribunal Federal agendou para o dia 15 deste mês de junho uma audiência pública, oportunizando, assim, a que diferentes entidades representativas do pensamento religioso e secular discutam a matéria e tragam subsídios ao posterior julgamento.
Entre as entidades inscritas para a audiência está a Federação Espírita Brasileira. Dela é de se esperar uma posição firme de apoio à demanda do Ministério Público Federal. Recorde-se que, historicamente, o espiritismo, no Século 19 e primeiras décadas do Século 20, quando mais se discutiu no mundo a questão da laicidade do Estado, teve postura destacada em favor da tese. O momento é de se ratificar esse entendimento, enriquecido do entendimento de que espiritualidade e religião têm diferentes conotações. Aquela é livre, formada e nutrida por sentimentos de humanismo e de racionalidade. Esta guarda comprometimento com mistérios vindos da revelação e sustentados pela fé. Aquela é naturalmente desenvolvida pela educação, insuscetível de proselitismo, porque em sua base estão valores universais. Esta liga-se a sistemas de crenças que, para subsistirem e alcançarem seus intentos salvacionistas, requerem a catequização, a doutrinação, por vezes invasiva à consciência individual. Aquela, queira-se ou não, transita livremente pela escola pública que se compromete com a formação de valores seculares e humanistas. Já esta tem nos seus templos o local apropriado aos respectivos cultos, aos quais comparece quem o queira e adere quem está de acordo com a fé ali pregada.
A escola pública não tem qualquer compromisso com a fé, que é questão de foro íntimo. Seu objetivo é a formação de homens e mulheres livres, comprometidos com a cidadania e com os valores éticos universais.




         


As fraudes do leite
Ouvi numa rádio aqui de Porto Alegre: “Essa turma presa pelas fraudes do leite deveria ser obrigada, todas as manhãs, na cadeia, a tomar café com leite misturado a insetos, coliformes fecais e todas as nojeiras que adicionaram ao nosso leite”. Referia-se a uma série de crimes descobertos por aqui, atribuídos a produtores e transportadores de leite.
Quem não se sentiria estimulado a apoiar a proposição daquele comunicador? Grita nos atávicos recônditos da alma da gente um sentimento de justiça que reclama sofra quem produziu um dano as mesmas consequências causadas por ele. Mas essa é a forma mais primária de solução de conflitos. Por milênios, funcionou assim. A pena tinha caráter exclusivamente retributivo: fez, tem que pagar, com a mesma moeda.
 O humanismo abriu à justiça penal outras dimensões, começando por abolir as penas infamantes. Ao invés de retribuir o mal com outro mal da mesma natureza, cabe ao Estado inibir a prática do delito e buscar ressocializar o delinquente. Suprime-se sua liberdade, não a dignidade humana. O ressarcimento do dano também aparece como consequência natural da prática do delito. A própria prisão, em muitos casos, é substituída pela prestação de serviços comunitários.

Justiça divina?
Fiz essa breve digressão da evolução da pena para, então, perguntar: se, em nosso plano material, chegamos a esse estágio que entendemos mais civilizado, o mesmo não deveria acontecer na dimensão espiritual? Se somos, como dizia Kardec, uma mesma humanidade, encarnada ou desencarnada, não será normal que iguais princípios de respeito à dignidade vigorem no plano material e espiritual? Ou a pena, nos mundos imateriais, tem mera função retributiva?
Vasta literatura de presumível origem mediúnica nos transmite a ideia de que, no mundo espiritual, as penas são tão bárbaras como eram aqui em tempos recuados. É crível que, lá, espíritos raivosos e revoltados com as injustiças aqui sofridas sejam levados a práticas de vingança contra seus anteriores ofensores. O mundo espiritual, como o material, é plural, constituído de comunidades em diferenciados estágios de progresso moral. O que não consigo aceitar é que denominemos atos de vindita e de indignidade humana lá ocorridos como expressões da “justiça divina”.  Para mim, movimentos humanistas como os nossos aproximam-se muito mais daquilo que possamos nominar como justiça de Deus.

Umbral espírita ou inferno cristão?
Situações descritas por aquele tipo de literatura mediúnica se referem a imposições de sofrimentos absolutamente desumanos, no chamado mundo espiritual. Quem os aplica e em nome de quem o faz? De Deus? Agora têm aparecido mensagens que falam em um tal “vale dos espíritas”. Nele, milhares de espíritos que, na última encarnação, conheceram a doutrina espírita, alguns, inclusive, se havendo tornado importantes dirigentes no movimento, estariam comendo o pão que o diabo amassou. Não seria de se duvidar lhes fosse servido, no dejejum, o leite com todas as porcarias que o comunicador gaúcho gostaria se dessem aos empresários safados responsáveis pela fraude do leite. Tudo isso porque não souberam se valer do conhecimento espírita para operaram em suas vidas uma mais ampla transformação moral.
Ou muito me engano ou as chamadas “zonas umbralinas” espíritas são, muitas vezes, verdadeiros infernos cristãos que fariam inveja a Dante na sua Divina Comédia.

Somos nossos próprios juízes
Aprendi com Allan Kardec que a encarnação é oportunidade de progresso dada pela natureza ao espírito na sua caminhada rumo à perfeição. A regra é que, em cada jornada terrena, avançamos um pouco em aprendizado e moralidade. A verdadeira justiça divina é tolerante e pacienciosa com nossas imperfeições. No mundo espiritual, com certeza, sofremos aos nos deparar com as oportunidades perdidas, e adquirimos maior amplitude de consciência para o exercício do autojulgamento retificador. Isso, por si só, já se constitui em eficiente consequência penal pelos erros cometidos.
Agora, se, aqui, tivermos mantido ideias retrógradas de vingança, egoísmo, orgulho, discriminação e desprezo aos naturais e legítimos direitos do ser humano, lá seremos atraídos para ambientes condizentes a esse atraso social e moral. Mas isso nada tem a ver com justiça divina. Cada espírito permanece exatamente no patamar construído por seu próprio psiquismo.
Está na hora de exorcizarmos da reflexão espírita um pouco da culpa judaico-cristã, substituindo-a por noções de responsabilidade.









Poderíamos nos estender em múltiplas considerações acerca da frase utilizada como epígrafe deste artigo, esculpida pelo filósofo, teólogo, músico e médico nascido na então Alsácia alemã, atualmente território francês, em meado do século XIX. Entretanto suas palavras são límpidas e de tamanha objetividade, e, por isso, capazes de fazer com que o dito  – com princípio, meio e fim -, seja considerada uma verdade absoluta, sem qualquer possibilidade de algo a se lhe acrescentar.

Busquemos na história, a história de todos os tempos – antiga, contemporânea e atual -, as figuras que se transformaram em verdadeiros ícones, desafiando o tempo, mudando paradigmas, conceitos, e até o próprio mundo ao alterar os valores vigentes não apenas por meio de suas prédicas, mas fundamentalmente através de suas ações, em suma, de seu exemplo.

Esses luminares, em todos os campos do conhecimento humano desde o filosófico religioso, passando pelas ciências – em todas as suas especialidades -, pela sociologia e, com ela, o comportamento humano, em seu dia-a-dia, nos influenciaram de tal maneira que o mundo em que vivemos hoje seguramente não seria o mesmo sem seus importantes legados.

Mais que legados, eles ofertaram substantivas contribuições ao desenvolvimento da humanidade, especialmente no que tange à moral, com seus exemplos únicos a se destacarem do lugar comum.

O homem moderno em sua faina diária, em sua luta pela vida – pela sobrevivência -, inserido que está em uma sociedade globalizada altamente competitiva, tende a esquivar-se de sua responsabilidade perante a sociedade olvidando esse importante aspecto: o exemplo; quando também não o faz diante de seu círculo mais estreito de relacionamento – o familiar - e de suas amizades, infelizmente. Notícias estampadas com destaque nos periódicos nos dão conta dessa realidade.

Adjetivos relacionados com a “esperteza”, com a famigerada “lei de Gerson” (personagem, a propósito, que pessoalmente nada merece desse rótulo) contrários, portanto, com a moralidade – lato sensu – são apreciados pela sociedade e os indivíduos que assim praticam passam a granjear popularidade – quando não são alvos até de uma “pitada” de inveja. Transformam-se em “pessoas bem sucedidas”, em empresários e empreendedores vitoriosos e, lamentavelmente para o Brasil, em políticos aplaudidos por uma população que os enaltece em face de uma absoluta inversão de valores – éticos e morais!

Tristemente, é esse o quadro que se pode atualmente divisar...

Cabe a cada um de nós, sendo mesmo imperioso que, rapidamente, reformulemos nossos conceitos, que voltemos os olhos para os valores de raiz que nos foram legados, que nos esforcemos para modificar esse indesejável “status quo”, senão por nós mesmos, seguramente por todos aqueles que irão nos suceder.

É o momento de darmos o exemplo, no ambiente doméstico, junto aos nossos amigos, no trabalho, nas ruas, enfim, de nos portarmos como cidadãos dignos e homens de bem com responsabilidades não limitadas apenas ao presente e ao material, mas com os valores perenes que se sobrelevam e atravessam o tempo, todos os tempos!

Mais do que nunca, urge que nos coloquemos imediatamente em ação!





A participação do CCEPA no Fórum da CEPABrasil
Levando a Domingos Martins/ES, a maior delegação do VII Fórum do Livre-Pensar Espírita, onze participantes, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre teve destacada atuação no evento.
O presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, foi um dos palestrantes, dissertando sobre o tema “A Contribuição da Filosofia Espírita para o Desenvolvimento Ético da Sociedade”, trabalho apresentado no painel “As Consequências Morais. Éticas e Estéticas da Filosofia Espírita”, que foi coordenado por Rui Paulo Nazário de Oliveira, também do CCEPA e do qual constou ainda a exposição do trabalho de Jacira Jacinto da Silva (São Paulo/SP): As Consequências Filosóficas do Espiritismo na Espiritualização da Justiça, da Educação e da Política.
Registre-se, ainda, depoimento prestado por Clarimundo Flores, integrante de Grupo de Estudos do CCEPA, na mesa redonda, coordenada por Mauro Spínola (São Paulo/SP), “Uma Visão Laica e Livre-Pensadora sobre os Fundamentos do Espiritismo”, no qual aquele companheiro destacou sua adesão a essa forma de ver e sentir o espiritismo, modelo encontrado no CCEPA. Também a vice-presidente do CCEPA, Eloá Popoviche de  Bittencourt, na mesa redonda “Projetos Espíritas Livre-Pensadores de Atuação Sociocultural”, coordenada por Leopoldo Daré (Ribeirão Preto, SP) apresentou longo depoimento, historiando atuações comunitárias do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
No encerramento do evento, o presidente da CEPABrasil, Homero Ward da Rosa, recordou que a autoria do cartaz de divulgação do Fórum é de Maurice Herbert Jones, do CCEPA, a quem pediu uma salva de palmas.

Tricotando com Amor
Desde março do corrente ano, em todas as segundas-feiras, à tarde, reúne-se numa das salas do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre um grupo de senhoras que confecciona enxovais infantis, posteriormente entregues a instituições que cuidam de crianças carentes enfermas.
O grupo, carinhosamente chamado de “As Tricoteiras do Amor” (foto) está aberto a novas adesões, assim como ao recebimento de doações úteis ao trabalho que realiza.






O Espiritismo e a “Moral Cristã” – editorial maio/2015
Sou um entusiasta da Causa Espirita desde muito jovem, mas vejo que poucos compreendem o verdadeiro caráter do Espiritismo e sua vasta aplicação em nossas vidas. Fala-se demasiadamente no Cristo, onde podemos até rotular estes de Cristólatras, saindo muito do que o Espiritismo tem a nos trazer.
Mas, não somos intolerantes e continuamos a nossa jornada de trabalho nesta esfera, defendendo fortemente o ideal do Espiritismo Livre, sem amarras religiosas, pautados profundamente em todas as Obras de Kardec, sem exceções, e o principal disto tudo, buscando a aplicabilidade destes grandes ensinamentos em nossa vida pessoal.
Eduardo TheodoroCampanha/MG (manifestação na lista da CEPA na Internet)

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CCEPA Opinião na Venezuela
 Felizmente, he vuelto a recibir "Opinião", aunque llega con retardo de dos a tres meses, pero es una felicidad poder leerla y aprovechar su estupendo material doctrinario e informativo.  Aquí en el CIMA se reparten los ejemplares que llegan y se están fotocopiando 50 adicionales para repartir entre los miembros.
Jon Aizpurua – Caracas, Venezuela