Os altos índices de suicídio no mundo levaram
a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio a desfechar a campanha
Setembro Amarelo estimulando a discussão do assunto e a divulgação de ações
preventivas. O espiritismo talvez possa contribuir mais do que tem feito até
aqui.
Índices
assustadores
No mundo, quase um milhão de pessoas se
suicidam por ano. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a cada 40
segundos alguém se mata em algum lugar do Planeta. No Brasil, ocorrem cerca de
10 mil suicídios anualmente. No último mês de setembro foi desfechada ampla
reflexão sobre o tema, com a campanha Setembro
Amarelo. Ficou instituída a data de 10 de setembro como Dia Mundial de
Prevenção do Suicídio.
Suicídio:
tema recorrente na obra de Allan Kardec
A pedagoga espírita Dora Incontri (Bragança Paulista/SP) ao ensejo do Setembro Amarelo
publicou em seu site artigo com excelente análise do tema à luz do espiritismo.
Destaca as várias entrevistas na obra O
Céu e o Inferno publicadas por Kardec com espíritos suicidas, e a ideia
central de que o suicídio é uma grave infração às leis divinas. As mesmas
entrevistas, já naquela época, cogitavam das múltiplas causas que levam ao suicídio,
como “a solidão, o abandono, o alcoolismo aliado à mendicância, a perda de
entes queridos, a perda de fortuna, o amor não correspondido e o tédio
existencial”. A pedagoga se reporta ainda a artigo da Revista Espírita (julho 1862), intitulado “Estatística dos
Suicídios”, onde Kardec reconhece entre as causas do suicídio “doenças mentais,
problemas sociais, e, sobretudo, o avanço do materialismo e a falta de
perspectiva existencial”. Para Incontri, “Kardec procurava abordar as questões,
abrangendo todos os seus aspectos e procurando soluções educativas e
preventivas”. Ela destaca que Allan Kardec apontava o conhecimento da vida
pós-morte como a mais importante, eis que: “Demonstrada a imortalidade, de
maneira clara e racional, o suicídio perde sua razão de ser”.
Literatura
mediúnica: pesada, determinista, condenatória
Dora Incontri estabelece um contraste entre o
tom equilibrado de Kardec e a abordagem dura da literatura mediúnica posterior,
especialmente no Brasil. Destaca Memórias
de um Suicida, de Yvone Pereira, onde “os suicidas são chamados o tempo
inteiro de criminosos, réprobos, condenados”, causando espécie “a descrição
pavorosa daquele vale nas trevas profundas, para onde foram arrastados e
aprisionados, como se fosse uma espécie de campo de concentração de suicidas”.
Assim, “outras narrativas, por médiuns brasileiros seguem trilhas parecidas”,
tudo, segundo a analista, “muito pesado, determinista, condenatório”.
O artigo tem o título de “Suicídio – a visão
espírita revisitada”. Nele, Dora Incontri chama a atenção para as pesquisas que
apontam hoje como causa importante do suicídio a depressão: uma “doença
psíquica que requer cuidados, amparo, terapia e, às vezes, remédios”. Lembra
que, em pleno século XIX, Kardec assinalava que a doença mental isentaria ou
atenuaria a responsabilidade do suicida.
Espíritas
ante o suicídio
Com ele concordamos inteiramente. Em outra
oportunidade, neste mesmo periódico (“Opinião em Tópicos”, edição de
julho/2011), consignamos que Allan Kardec, mesmo sob a premissa de que o
suicídio, em tese, se constituía em grave violação às leis divinas, abordou com
alguma profundidade o tema, nas questões 943 a 957 de O Livro dos Espíritos. A tônica das respostas dos espíritos às
diversificadas situações levantadas por Kardec é de condenação ao suicídio e ao
auxílio ao mesmo. Mas as questões ali suscitadas deixam espaço para uma
discussão sobre a atenuação ou exclusão da responsabilidade em casos de perturbação
mental ou ante a iminência da morte. É oportuno, a propósito, reler as questões
944-a e 953.
O espiritismo, doutrina de elaboração humana,
e não revelação divina pronta, acabada e insuscetível de discussão, precisa
estar permanentemente atento à evolução do pensamento humano e às contribuições
oferecidas pelas diferentes áreas do conhecimento.
Não é de se crer que o número elevado de
suicídios no mundo esteja apenas ligado ao materialismo e ao doloso desrespeito
às leis da vida. Estudos indicam que, em apreciável quantidade, decorrem eles
de graves perturbações mentais, provavelmente incontornáveis sem o precioso
contributo da assistência e da solidariedade humana.
O espiritismo não pode ser visto como um
estatuto penal condenatório, a que o reduzem alguns espíritos arrependidos,
diante da surpresa da continuidade da vida, quando reingressam no mundo
espiritual. Antes de tudo, a doutrina espírita deve ser tratada como elevado
instrumental pedagógico, capaz de prevenir dores e aprimorar valores de
conduta. Sob essa perspectiva, poderemos fazer mais e melhor também ante esse
doloroso quadro do suicídio no mundo. (A
Redação)
Sabedoria
e Virtude na Política
“É
necessário que os princípios de uma política
Ademar Arthur Chioro dos Reis |
Platão, em “A República”, sonhava com nações
governadas por filósofos. Allan Kardec anteviu povos administrados por homens e
mulheres cujos atributos intelectuais e morais houvessem atingido qualidade tal
que os governados consentissem em ser guiados “por suas luzes e justiça”. Esta
seria, segundo o fundador do espiritismo, a última das aristocracias: a
“aristocracia intelecto moral”. (“Obras Póstumas”), marcando uma era nova para
a humanidade.
A sociedade moderna, no entanto, preferiu o
caminho da democracia, superando qualquer forma de poder aristocrático,
inclusive aquela conformada pela sabedoria e pela moral. Deu-se corpo e forma à
democracia sonhada na Grécia antiga, na convicção de que os anseios populares
nela encontrassem mecanismos de plena e justa realização. Apesar, contudo, de
tantos e sempre apreciáveis esforços na busca de soluções de desenvolvimento e
progresso por meio do chamado regime de “governo do povo para o povo”, este,
pelo menos em nosso país, ainda não produziu todos os frutos dele esperados.
A caminhada democrática tem se revelado longa
e dolorosa. O aprimoramento da democracia requer além de governantes sábios e
virtuosos, eleitores e organismos políticos detentores de iguais qualidades.
Enquanto a tanto não se chega, o que temos, sob a formal aparência de
democracia, são meras e pragmáticas acomodações de interesses pessoais e
partidários. Ainda que se ensaiem e se efetivem ações de governo com nítido
direcionamento ao bem comum, logo ali adiante poderão elas experimentar
retrocessos, na medida em que esbarrem em interesses de grupos cujo perfil não
prime nem pelos melhores dotes de inteligência e educação, nem por atributos éticos
compatíveis com os ideais republicanos.
No início deste mês, deixou o governo um
cidadão respeitável cuja competência profissional e dignidade pessoal o haviam
guindado, 19 meses antes, à titularidade de uma das mais importantes pastas do
Governo Federal, o Ministério da Saúde. Sua saída, de acordo com manifestações
da própria Presidente da República, e muito bem analisadas e repercutidas por
toda a imprensa especializada, só aconteceu porque aquele cargo, o da
administração de um dos mais sensíveis setores ligados ao bem-estar da
população, fora exigido por uma determinada agremiação partidária, como
requisito para emprestar seu apoio político ao governo. Moeda de troca
utilizada em nome da propalada governabilidade, a alteração ministerial,
diga-se de passagem, parece, sequer haver atingido seus pragmáticos objetivos,
a se julgar por algumas derrotas políticas governamentais registradas no
momento em que é escrito este editorial.
A instituição que edita este jornal e a
comunidade de espíritas laicos e livre-pensadores com a qual este órgão
interage conhecem de perto as qualidades intelecto-morais do Doutor Ademar
Arthur Chioro dos Reis. O ex-vice-presidente da Confederação Espírita
Pan-Americana, médico sanitarista e professor cujo dinamismo, amor à causa
pública e capacidade de trabalho puderam, agora, ser postos em prática em favor
de um Brasil, ainda tão carente de políticas públicas de saúde, honrou, no
período em que esteve à frente do Ministério da Saúde, o conceito de que já
gozava em nosso meio, assim como perante os organismos de saúde pública em que
já atuara.
Em editorial que publicamos logo após sua
posse (CCEPA Opinião n. 216, março
2014), reproduzimos palavras pronunciadas por Chioro em seu discurso de posse:
“Não abrirei mão dos valores, princípios e ideais que forjaram o que sou”,
declarou na oportunidade. Neste momento em que, por ingerências políticas tão
opostas àqueles mesmos valores, princípios e ideais, é ele levado a deixar o
alto cargo que dignamente exerceu, renovamos nosso sonho de que, em algum dia,
atinja este país condições sócio-político-culturais de ser administrado por
cidadãos tão honrados como ele. Que eleitores e homens públicos desta nação
ainda tão sofrida cresçam, juntos, em sabedoria e moralidade, a ponto de
readquirirmos a fé de sermos guiados pelas “luzes e justiça” de nossos
governantes
Razão e
religião no Século XIX
O cenário do Século XIX, época do surgimento
do espiritismo na Europa, já não era mais de credulidade religiosa. A
consolidação das ideias iluministas do Século XVIII, especialmente na França de
Allan Kardec, aliada ao positivismo e à inquietação científica provocadora das
teses evolucionistas, deixara de dar suporte ao dogmatismo religioso e à
própria ação do deus bíblico na criação e na condução do Universo.
O que ainda salvava a religião, naquele
tempo, era uma espécie de acordo tácito que a sociedade fizera com a Igreja
para obter a separação entre ela e o Estado. À religião caberia cuidar do
sobrenatural, enquanto que o estado laico e a sociedade civil se preocupariam
com o conhecimento científico, com a educação e seus efeitos no campo do
intelecto e da moral.
O
natural e o sobrenatural
Essa divisão entre o natural e o
sobrenatural, o profano e o sagrado, o humano e o divino, deu sobrevida à
religião. Preservou-lhe a autoridade e a respeitabilidade fundadas na crença
que ainda podia subsistir ao lado e à margem da razão e do conhecimento. O
indivíduo passou a representar dois papéis diferentes: nos atos da vida civil,
pensava e se comportava laicamente; quando na igreja ou participando dos
rituais sociais que a cultura e a tradição haviam preservado para a religião,
agia como crente. Um personagem não interferia no domínio do outro, e, assim,
ambos conviviam pacificamente. O real e o mitológico se alternavam na vida do
cidadão e da sociedade.
Até quando?
Teísmo
e Deísmo
Allan Kardec e o espiritismo emergiram desse
caldo cultural com o propósito de dar cabo àquela incômoda dicotomia. No fundo,
ela era responsável pela hipocrisia religiosa, incompatível com a razão,
condutora da modernidade.
O propósito era de estabelecer a aliança
entre a ciência e a religião, buscando fundamentos comuns capazes de
compatibilizar uma com a outra. Foi nesse terreno que Kardec se moveu.
A questão número 1 de O Livro dos Espíritos,
“O que é Deus?”, abriu esse caminho, propondo um conceito naturalista de
divindade: “inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”. Nele
estava refletido o deísmo filosófico que se contrapõe ao teísmo religioso.
O fator
Deus no espiritismo
Tudo estaria definido se abordagens
subsequentes não tivessem mantido, e vigorosamente, o Deus pessoal cristão em
paralelo com o Deus naturalista expresso na questão inaugural da obra prima
kardeciana.
No XIV Simpósio Brasileiro do Pensamento
Espírita (Santos/SP, 30/10 a 1º/11/2015), com o trabalho “O Pai, o Filho e o
Espírito”, vou abordar esse intrincado tema: afinal qual o Deus que o
espiritismo adota: o Deus-Pai dos cristãos, amoroso e voluntarista, criador de
todas as coisas (teísmo) ou o Deus inteligência suprema e causa primária de
todas as coisas (deísmo) sugerido pela questão número 1 de O Livro dos Espíritos? Ou há
espaço para que ambos convivam sem conflitos, no âmbito espírita?
Não será mais que uma singela provocação,
início de uma reflexão, convite ao aprofundamento de um tema que ainda não está
bem resolvido entre nós: o fator Deus.
A CEPA e a Espiritualidade
Eugenio Lara - arquiteto e designer gráfico, é editor do site PENSE –
Pensamento Social Espírita [www.viasantos.com/pense e membro-fundador do CPDoc - Centro de Pesquisa e
Documentação Espírita [www.cpdocespirita.com.br]. Autor de Breve Ensaio Sobre o Humanismo Espírita e dos
livros em edição digital: Os Celtas e o Espiritismo, Conceito Espírita de
Evolução, Os Quatro Espíritos de Kardec, Milenarismo e Espiritismo, Amelie
Boudet, uma Mulher de Verdade - Ensaio Biográfico e Racismo e Espiritismo.
Todavia, nunca foi objetivo dessa
confederação combater qualquer tipo de manifestação religiosa, inclusive o
Espiritismo Cristão, religião consolidada e hegemônica no meio espírita, ao
menos no Brasil. Falo isso não como delegado ou integrante dos quadros da CEPA,
algo que nunca fui, mas como alguém que observa o comportamento das instituições
espíritas. Aquele surrado e decrépito discurso de que existe algum tipo de
conspiração das trevas para tirar Jesus e seu Evangelho do Espiritismo não se
sustenta mais.
Porque se há um tema premente e fundamental
para ser debatido é esse: a espiritualidade. O que seria bem diferente se
fôssemos discutir a religiosidade, componente menor, pontual, um simples
momento no processo de crescimento do espírito. Pensar a espiritualidade no
contexto kardecista significa pensar a transcendência do princípio inteligente
em sua imanência natural e interexistencial, cuja abrangência extrapola os
limites ideológicos e comportamentais impostos pelas seitas e religiões.
Apesar da acepção da palavra espiritualidade
estar associada à religiosidade, ao misticismo, ela também tem outro sentido,
bem mais abrangente. Tem a ver com sublimidade, com elevação espiritual. Tanto
os dicionários Houaiss como o Aurélio definem assim essa palavra, um
substantivo feminino: “qualidade do que é espiritual” (Houaiss) ou “tudo o que
tem por objeto a vida espiritual” (Aurélio). A espiritualidade parece estar “na
moda”, todos falam dela, mas poucos sabem o que realmente significa.
Por sua vez, misticismo, religiosismo,
religiosidade etc. etc. deveriam ser coisas estranhas no meio espírita, já que
seu fundador, Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, sempre nos
desaconselhou a seguir por essa trilha. “O poder do Espiritismo está em sua
filosofia”, afirmou com muita propriedade. É a partir daí que temos de pensar
ou talvez repensar a questão da espiritualidade, ao invés de persegui-la em
esquemas hermenêuticos, teológicos ou revelatórios.
Acadêmicos e estudiosos vinculados ao
Espiritismo Cristão preferem trilhar o caminho teológico, mais próximo do
misticismo, da intuição contaminada, do que da compreensão do legado
kardequiano, pois interpretam o Espiritismo à luz do Evangelho, e não o
inverso, como seria natural numa atitude de bom senso, racional, concorde com a
autêntica natureza do pensamento kardecista.
Pois é justamente esse mesmo bom senso que
parece orientar os quadros da CEPA, ao somarem esforços na discussão de um tema
essencial para os dias de hoje, momento tão marcado pelo hedonismo exacerbado e
desenfreado, pela desigualdade, a miséria digital e não-digital, enfim, uma
época ainda dominada pela violência e o egoísmo, seja individual ou coletivo.
A proposta de uma perspectiva espiritualista
para a humanidade, em contraponto à visão materialista e mecanicista, passa
necessariamente pelo debate do significado e da importância da espiritualidade
nos dias atuais. Como definir e conceituar essa espiritualidade? Ela é natural
ou é fruto da cultura, do meio social? De que modo essa pretensa
espiritualidade, sob a ótica do kardecismo, pode ser útil ao homem
contemporâneo? Pode ela funcionar como bússola, como o farol que apontará
caminhos possíveis de serem trilhados, sempre sob a inspiração de uma ética
vigorosa, de valores temperados pelo humanismo, pelo amor e respeito à vida e
ao mundo?
A resposta a essas prementes questões somente
surgirá do processo de produção do conhecimento espírita, de estudos e
pesquisas sérias, do debate franco e aberto, sempre disposto a absorver novas
ideias, sem perder, contudo, a referência da tradição religiosa, ou melhor
dizendo, da tradição espiritualista que antecede o Espiritismo e lhe dá
sustentação. Afinal, o Espiritismo se desenvolveu no seio do espiritualismo e é
nele que sua contribuição filosófica se insere.
Essa espiritualidade, portanto, deverá
necessariamente se balizar numa perspectiva humanista, libertária, independente
de qualquer credo religioso, de qualquer ideologia política, seja de direita ou
de esquerda, cristã ou não-cristã. O que sugere um modo de pensar a
espiritualidade sem as amarras do cristianismo ou outra ideologia similar. Sem
sectarismos religiosos ou políticos, sem moralismos e teologismos mirabolantes,
sem cair no lugar comum da condenação à religião como simples “ópio do povo” ou
“instrumento de dominação”. A religião é muito mais do que isso. O estudo da
espiritualidade sob a ótica kardecista correlacionada com o conhecimento
contemporâneo irá nos oferecer, necessariamente, uma compreensão mais clara e
abrangente do fenômeno religioso e do papel das religiões no mundo atual.
Benchaya fala sobre o ESDE em Congresso on-line
O
Diretor do Departamento de Estudos e Eventos do Centro Cultural Espírita, Salomão Benchaya (foto), foi convidado a participar como palestrante do 1º
Congresso On-Line de Transformação Através do Estudo Espírita (COLTAEE), um
evento totalmente transmitido pela internet organizado pelo publicitário Lúcio Maier, de Mongaguá-SP. Cerca de 12 palestrantes se apresentaram no
evento.
Na
sua palestra, transmitida por streaming
para centenas de inscritos, no dia 12 de setembro último e reprisada no dia 13/9, Benchaya abordou “O Estudo
Sistematizado do Espiritismo” historiando a criação e o lançamento do ESDE, em
1978, pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul, na gestão de Maurice Herbert Jones e seu
posterior lançamento, em 1983, pela FEB. As resistências e dificuldades
encontradas, as características do estudo sistematizado, seus objetivos, sua
fundamentação no projeto de Allan Kardec e suas consequências para o
futuro do movimento espírita foram destacadas num vídeo de 40 minutos que pode
ser acessado em:
Intercâmbio
do CCEPA com Espíritas do Maranhão
Após
conferência pronunciada na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (veja
notícia em América Espírita), no dia
1º de outubro, em comemoração ao Dia Estadual do Espiritismo, o presidente do
Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Milton
R. Medran Moreira, fez
palestras em três centros espíritas da capital, São Luís, em programação
elaborada pelo presidente do Instituto do Pensamento Espírita do Maranhão, Herbertt Morais. As palestras de Medran
foram realizadas respectivamente: no C.E. Ismael, sede da Federação Espírita do
Maranhão – FEMAR - (“Direito e Justiça na Filosofia Espírita”), onde o
palestrante foi apresentado pelo presidente da Federativa estadual, Osmir Freire; no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo (“Allan Kardec, um
Humanista”); e no Centro Espírita Francisco de Assis (“O Direito à Vida no
Livro dos Espíritos”).
Estímulo ao debate e à reflexão
Há
bastante tempo recebemos em nosso Centro o periódico "CCEPA Opinião",
do qual gosto muito por trazer sempre artigos que inserem o Espiritismo num contexto
histórico e cultural amplo, estimulando o debate e a reflexão em torno da
doutrina. Cumprimentos.
Crisanto
Amantea Pereira – Presidente do CIPE
- Círculo Interno de Preparação Espiritual - Travessa do Carmo, 126 - Porto
Alegere - RS
Apelo
que vem de Cuba
Escrevo
desde Cuba. Sou dentista e eu tenho 33 anos de idade. Cerca de três anos atrás
eu comecei a visitar um centro espírita chamado Amor e Humildade e encontrei
muitas
coisas boas e da assistência espiritual que por muito tempo eu tinha precisado. Além disso, eu gosto do Português. Estudei a língua numa escola de línguas perto da minha casa e sempre encontro uma maneira de ler toda a literatura possível em português. Eu gostaria de ter comunicação com vocês, saber como desenvolvem o trabalho espírita em sua comunidade ou centro e saber se vocês podem enviar por correio algum tipo de literatura que possa me ajudar a aprender mais. Obrigado pelo seu tempo. Deus lhes abençoe muito.
coisas boas e da assistência espiritual que por muito tempo eu tinha precisado. Além disso, eu gosto do Português. Estudei a língua numa escola de línguas perto da minha casa e sempre encontro uma maneira de ler toda a literatura possível em português. Eu gostaria de ter comunicação com vocês, saber como desenvolvem o trabalho espírita em sua comunidade ou centro e saber se vocês podem enviar por correio algum tipo de literatura que possa me ajudar a aprender mais. Obrigado pelo seu tempo. Deus lhes abençoe muito.
Na
espera da sua resposta,
Dr. Rómell
Lazo Nodarse - Cuba.
Nota
da Redação – Interessados em comunicar-se com
Rómell, podem fazê-lo pelo e-mail romell@finlay.cmw.sld.cu .
Novo
endereço da Aliança Espírita Evangélica
Gostaríamos
de agradecer ao Departamento de Comunicação Social do Centro Cultural Espírita
de Porto Alegre, pelo envio mensal de CCEPA
Opinião, cumprimentando-os pelo belo trabalho que desenvolve esse
conceituado jornal.
Aproveitamos
para informar nosso novo endereço, para o qual o jornal poderá continuar a ser
remetido.
Rua
Humaítá, 569 - Bela Vista - Cep 01321-010 - São Paulo / SP
Fraternalmente.
Aliança Espírita
Evangélica – Secretaria
Renata Pires Tel.: (11) 3105-5894 Fax: (11) 3107-9704
Renata Pires Tel.: (11) 3105-5894 Fax: (11) 3107-9704