segunda-feira, 19 de outubro de 2015

OPINIÃO - ANO XXI - Nº 234 - OUTUBRO 2015


Os altos índices de suicídio no mundo levaram a Associação Internacional de Prevenção do Suicídio a desfechar a campanha Setembro Amarelo estimulando a discussão do assunto e a divulgação de ações preventivas. O espiritismo talvez possa contribuir mais do que tem feito até aqui.
           
Índices assustadores
No mundo, quase um milhão de pessoas se suicidam por ano. Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, a cada 40 segundos alguém se mata em algum lugar do Planeta. No Brasil, ocorrem cerca de 10 mil suicídios anualmente. No último mês de setembro foi desfechada ampla reflexão sobre o tema, com a campanha Setembro Amarelo. Ficou instituída a data de 10 de setembro como Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Suicídio: tema recorrente na obra de Allan Kardec
A pedagoga espírita Dora Incontri (Bragança Paulista/SP) ao ensejo do Setembro Amarelo publicou em seu site artigo com excelente análise do tema à luz do espiritismo. Destaca as várias entrevistas na obra O Céu e o Inferno publicadas por Kardec com espíritos suicidas, e a ideia central de que o suicídio é uma grave infração às leis divinas. As mesmas entrevistas, já naquela época, cogitavam das múltiplas causas que levam ao suicídio, como “a solidão, o abandono, o alcoolismo aliado à mendicância, a perda de entes queridos, a perda de fortuna, o amor não correspondido e o tédio existencial”. A pedagoga se reporta ainda a artigo da Revista Espírita (julho 1862), intitulado “Estatística dos Suicídios”, onde Kardec reconhece entre as causas do suicídio “doenças mentais, problemas sociais, e, sobretudo, o avanço do materialismo e a falta de perspectiva existencial”. Para Incontri, “Kardec procurava abordar as questões, abrangendo todos os seus aspectos e procurando soluções educativas e preventivas”. Ela destaca que Allan Kardec apontava o conhecimento da vida pós-morte como a mais importante, eis que: “Demonstrada a imortalidade, de maneira clara e racional, o suicídio perde sua razão de ser”.

Literatura mediúnica: pesada, determinista, condenatória
Dora Incontri estabelece um contraste entre o tom equilibrado de Kardec e a abordagem dura da literatura mediúnica posterior, especialmente no Brasil. Destaca Memórias de um Suicida, de Yvone Pereira, onde “os suicidas são chamados o tempo inteiro de criminosos, réprobos, condenados”, causando espécie “a descrição pavorosa daquele vale nas trevas profundas, para onde foram arrastados e aprisionados, como se fosse uma espécie de campo de concentração de suicidas”. Assim, “outras narrativas, por médiuns brasileiros seguem trilhas parecidas”, tudo, segundo a analista, “muito pesado, determinista, condenatório”.
O artigo tem o título de “Suicídio – a visão espírita revisitada”. Nele, Dora Incontri chama a atenção para as pesquisas que apontam hoje como causa importante do suicídio a depressão: uma “doença psíquica que requer cuidados, amparo, terapia e, às vezes, remédios”. Lembra que, em pleno século XIX, Kardec assinalava que a doença mental isentaria ou atenuaria a responsabilidade do suicida.





Espíritas ante o suicídio
Recomendamos a leitura do artigo da Professora Dora Incontri (foto). Ele pode ser acessado em:
Com ele concordamos inteiramente. Em outra oportunidade, neste mesmo periódico (“Opinião em Tópicos”, edição de julho/2011), consignamos que Allan Kardec, mesmo sob a premissa de que o suicídio, em tese, se constituía em grave violação às leis divinas, abordou com alguma profundidade o tema, nas questões 943 a 957 de O Livro dos Espíritos. A tônica das respostas dos espíritos às diversificadas situações levantadas por Kardec é de condenação ao suicídio e ao auxílio ao mesmo. Mas as questões ali suscitadas deixam espaço para uma discussão sobre a atenuação ou exclusão da responsabilidade em casos de perturbação mental ou ante a iminência da morte. É oportuno, a propósito, reler as questões 944-a e 953.
O espiritismo, doutrina de elaboração humana, e não revelação divina pronta, acabada e insuscetível de discussão, precisa estar permanentemente atento à evolução do pensamento humano e às contribuições oferecidas pelas diferentes áreas do conhecimento. 
Não é de se crer que o número elevado de suicídios no mundo esteja apenas ligado ao materialismo e ao doloso desrespeito às leis da vida. Estudos indicam que, em apreciável quantidade, decorrem eles de graves perturbações mentais, provavelmente incontornáveis sem o precioso contributo da assistência e da solidariedade humana.
O espiritismo não pode ser visto como um estatuto penal condenatório, a que o reduzem alguns espíritos arrependidos, diante da surpresa da continuidade da vida, quando reingressam no mundo espiritual. Antes de tudo, a doutrina espírita deve ser tratada como elevado instrumental pedagógico, capaz de prevenir dores e aprimorar valores de conduta. Sob essa perspectiva, poderemos fazer mais e melhor também ante esse doloroso quadro do suicídio no mundo. (A Redação)




Sabedoria e Virtude na Política
“É necessário que os princípios de uma política 
sejam justos e verdadeiros”. Demóstenes

Ademar Arthur Chioro dos Reis
Platão, em “A República”, sonhava com nações governadas por filósofos. Allan Kardec anteviu povos administrados por homens e mulheres cujos atributos intelectuais e morais houvessem atingido qualidade tal que os governados consentissem em ser guiados “por suas luzes e justiça”. Esta seria, segundo o fundador do espiritismo, a última das aristocracias: a “aristocracia intelecto moral”. (“Obras Póstumas”), marcando uma era nova para a humanidade.
A sociedade moderna, no entanto, preferiu o caminho da democracia, superando qualquer forma de poder aristocrático, inclusive aquela conformada pela sabedoria e pela moral. Deu-se corpo e forma à democracia sonhada na Grécia antiga, na convicção de que os anseios populares nela encontrassem mecanismos de plena e justa realização. Apesar, contudo, de tantos e sempre apreciáveis esforços na busca de soluções de desenvolvimento e progresso por meio do chamado regime de “governo do povo para o povo”, este, pelo menos em nosso país, ainda não produziu todos os frutos dele esperados.
A caminhada democrática tem se revelado longa e dolorosa. O aprimoramento da democracia requer além de governantes sábios e virtuosos, eleitores e organismos políticos detentores de iguais qualidades. Enquanto a tanto não se chega, o que temos, sob a formal aparência de democracia, são meras e pragmáticas acomodações de interesses pessoais e partidários. Ainda que se ensaiem e se efetivem ações de governo com nítido direcionamento ao bem comum, logo ali adiante poderão elas experimentar retrocessos, na medida em que esbarrem em interesses de grupos cujo perfil não prime nem pelos melhores dotes de inteligência e educação, nem por atributos éticos compatíveis com os ideais republicanos.
No início deste mês, deixou o governo um cidadão respeitável cuja competência profissional e dignidade pessoal o haviam guindado, 19 meses antes, à titularidade de uma das mais importantes pastas do Governo Federal, o Ministério da Saúde. Sua saída, de acordo com manifestações da própria Presidente da República, e muito bem analisadas e repercutidas por toda a imprensa especializada, só aconteceu porque aquele cargo, o da administração de um dos mais sensíveis setores ligados ao bem-estar da população, fora exigido por uma determinada agremiação partidária, como requisito para emprestar seu apoio político ao governo. Moeda de troca utilizada em nome da propalada governabilidade, a alteração ministerial, diga-se de passagem, parece, sequer haver atingido seus pragmáticos objetivos, a se julgar por algumas derrotas políticas governamentais registradas no momento em que é escrito este editorial.
A instituição que edita este jornal e a comunidade de espíritas laicos e livre-pensadores com a qual este órgão interage conhecem de perto as qualidades intelecto-morais do Doutor Ademar Arthur Chioro dos Reis. O ex-vice-presidente da Confederação Espírita Pan-Americana, médico sanitarista e professor cujo dinamismo, amor à causa pública e capacidade de trabalho puderam, agora, ser postos em prática em favor de um Brasil, ainda tão carente de políticas públicas de saúde, honrou, no período em que esteve à frente do Ministério da Saúde, o conceito de que já gozava em nosso meio, assim como perante os organismos de saúde pública em que já atuara.
Em editorial que publicamos logo após sua posse (CCEPA Opinião n. 216, março 2014), reproduzimos palavras pronunciadas por Chioro em seu discurso de posse: “Não abrirei mão dos valores, princípios e ideais que forjaram o que sou”, declarou na oportunidade. Neste momento em que, por ingerências políticas tão opostas àqueles mesmos valores, princípios e ideais, é ele levado a deixar o alto cargo que dignamente exerceu, renovamos nosso sonho de que, em algum dia, atinja este país condições sócio-político-culturais de ser administrado por cidadãos tão honrados como ele. Que eleitores e homens públicos desta nação ainda tão sofrida cresçam, juntos, em sabedoria e moralidade, a ponto de readquirirmos a fé de sermos guiados pelas “luzes e justiça” de nossos governantes




Razão e religião no Século XIX
O cenário do Século XIX, época do surgimento do espiritismo na Europa, já não era mais de credulidade religiosa. A consolidação das ideias iluministas do Século XVIII, especialmente na França de Allan Kardec, aliada ao positivismo e à inquietação científica provocadora das teses evolucionistas, deixara de dar suporte ao dogmatismo religioso e à própria ação do deus bíblico na criação e na condução do Universo.
O que ainda salvava a religião, naquele tempo, era uma espécie de acordo tácito que a sociedade fizera com a Igreja para obter a separação entre ela e o Estado. À religião caberia cuidar do sobrenatural, enquanto que o estado laico e a sociedade civil se preocupariam com o conhecimento científico, com a educação e seus efeitos no campo do intelecto e da moral.

O natural e o sobrenatural
Essa divisão entre o natural e o sobrenatural, o profano e o sagrado, o humano e o divino, deu sobrevida à religião. Preservou-lhe a autoridade e a respeitabilidade fundadas na crença que ainda podia subsistir ao lado e à margem da razão e do conhecimento. O indivíduo passou a representar dois papéis diferentes: nos atos da vida civil, pensava e se comportava laicamente; quando na igreja ou participando dos rituais sociais que a cultura e a tradição haviam preservado para a religião, agia como crente. Um personagem não interferia no domínio do outro, e, assim, ambos conviviam pacificamente. O real e o mitológico se alternavam na vida do cidadão e da sociedade.
Até quando?

Teísmo e Deísmo
Allan Kardec e o espiritismo emergiram desse caldo cultural com o propósito de dar cabo àquela incômoda dicotomia. No fundo, ela era responsável pela hipocrisia religiosa, incompatível com a razão, condutora da modernidade.
O propósito era de estabelecer a aliança entre a ciência e a religião, buscando fundamentos comuns capazes de compatibilizar uma com a outra. Foi nesse terreno que Kardec se moveu.
A questão número 1 de O Livro dos Espíritos, “O que é Deus?”, abriu esse caminho, propondo um conceito naturalista de divindade: “inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”. Nele estava refletido o deísmo filosófico que se contrapõe ao teísmo religioso.

O fator Deus no espiritismo
Tudo estaria definido se abordagens subsequentes não tivessem mantido, e vigorosamente, o Deus pessoal cristão em paralelo com o Deus naturalista expresso na questão inaugural da obra prima kardeciana.
No XIV Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita (Santos/SP, 30/10 a 1º/11/2015), com o trabalho “O Pai, o Filho e o Espírito”, vou abordar esse intrincado tema: afinal qual o Deus que o espiritismo adota: o Deus-Pai dos cristãos, amoroso e voluntarista, criador de todas as coisas (teísmo) ou o Deus inteligência suprema e causa primária de todas as coisas (deísmo) sugerido pela questão número 1 de O Livro dos Espíritos?  Ou há espaço para que ambos convivam sem conflitos, no âmbito espírita?
Não será mais que uma singela provocação, início de uma reflexão, convite ao aprofundamento de um tema que ainda não está bem resolvido entre nós: o fator Deus.
             



A CEPA e a Espiritualidade
Eugenio Lara - arquiteto e designer gráfico, é editor do site PENSE – Pensamento Social Espírita [www.viasantos.com/pense e membro-fundador do CPDoc - Centro de Pesquisa e Documentação Espírita [www.cpdocespirita.com.br]. Autor de Breve Ensaio Sobre o Humanismo Espírita e dos livros em edição digital: Os Celtas e o Espiritismo, Conceito Espírita de Evolução, Os Quatro Espíritos de Kardec, Milenarismo e Espiritismo, Amelie Boudet, uma Mulher de Verdade - Ensaio Biográfico e Racismo e Espiritismo.

Tema instigante esse do próximo congresso da Confederação Espírita Pan-Americana (CEPA): A Espiritualidade no Século 21 — a se realizar em maio de 2016 na bela cidade de Rosario, Argentina. Digo instigante, especialmente pelo fato da CEPA ainda ser vista como uma entidade contrária à religião, ao Cristo, ao Evangelho, suposta inimiga da Federação Espírita Brasileira (FEB), do Chico Xavier, Emmanuel etc. etc. Ao menos é isso que pode-se deduzir acerca de manifestações das federações e da imprensa espírita, notadamente a centenária revista Reformador, órgão de divulgação da FEB.
Todavia, nunca foi objetivo dessa confederação combater qualquer tipo de manifestação religiosa, inclusive o Espiritismo Cristão, religião consolidada e hegemônica no meio espírita, ao menos no Brasil. Falo isso não como delegado ou integrante dos quadros da CEPA, algo que nunca fui, mas como alguém que observa o comportamento das instituições espíritas. Aquele surrado e decrépito discurso de que existe algum tipo de conspiração das trevas para tirar Jesus e seu Evangelho do Espiritismo não se sustenta mais.
Porque se há um tema premente e fundamental para ser debatido é esse: a espiritualidade. O que seria bem diferente se fôssemos discutir a religiosidade, componente menor, pontual, um simples momento no processo de crescimento do espírito. Pensar a espiritualidade no contexto kardecista significa pensar a transcendência do princípio inteligente em sua imanência natural e interexistencial, cuja abrangência extrapola os limites ideológicos e comportamentais impostos pelas seitas e religiões.
Apesar da acepção da palavra espiritualidade estar associada à religiosidade, ao misticismo, ela também tem outro sentido, bem mais abrangente. Tem a ver com sublimidade, com elevação espiritual. Tanto os dicionários Houaiss como o Aurélio definem assim essa palavra, um substantivo feminino: “qualidade do que é espiritual” (Houaiss) ou “tudo o que tem por objeto a vida espiritual” (Aurélio). A espiritualidade parece estar “na moda”, todos falam dela, mas poucos sabem o que realmente significa.
Por sua vez, misticismo, religiosismo, religiosidade etc. etc. deveriam ser coisas estranhas no meio espírita, já que seu fundador, Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, sempre nos desaconselhou a seguir por essa trilha. “O poder do Espiritismo está em sua filosofia”, afirmou com muita propriedade. É a partir daí que temos de pensar ou talvez repensar a questão da espiritualidade, ao invés de persegui-la em esquemas hermenêuticos, teológicos ou revelatórios.
Acadêmicos e estudiosos vinculados ao Espiritismo Cristão preferem trilhar o caminho teológico, mais próximo do misticismo, da intuição contaminada, do que da compreensão do legado kardequiano, pois interpretam o Espiritismo à luz do Evangelho, e não o inverso, como seria natural numa atitude de bom senso, racional, concorde com a autêntica natureza do pensamento kardecista.
Pois é justamente esse mesmo bom senso que parece orientar os quadros da CEPA, ao somarem esforços na discussão de um tema essencial para os dias de hoje, momento tão marcado pelo hedonismo exacerbado e desenfreado, pela desigualdade, a miséria digital e não-digital, enfim, uma época ainda dominada pela violência e o egoísmo, seja individual ou coletivo.
A proposta de uma perspectiva espiritualista para a humanidade, em contraponto à visão materialista e mecanicista, passa necessariamente pelo debate do significado e da importância da espiritualidade nos dias atuais. Como definir e conceituar essa espiritualidade? Ela é natural ou é fruto da cultura, do meio social? De que modo essa pretensa espiritualidade, sob a ótica do kardecismo, pode ser útil ao homem contemporâneo? Pode ela funcionar como bússola, como o farol que apontará caminhos possíveis de serem trilhados, sempre sob a inspiração de uma ética vigorosa, de valores temperados pelo humanismo, pelo amor e respeito à vida e ao mundo?
A resposta a essas prementes questões somente surgirá do processo de produção do conhecimento espírita, de estudos e pesquisas sérias, do debate franco e aberto, sempre disposto a absorver novas ideias, sem perder, contudo, a referência da tradição religiosa, ou melhor dizendo, da tradição espiritualista que antecede o Espiritismo e lhe dá sustentação. Afinal, o Espiritismo se desenvolveu no seio do espiritualismo e é nele que sua contribuição filosófica se insere.
Essa espiritualidade, portanto, deverá necessariamente se balizar numa perspectiva humanista, libertária, independente de qualquer credo religioso, de qualquer ideologia política, seja de direita ou de esquerda, cristã ou não-cristã. O que sugere um modo de pensar a espiritualidade sem as amarras do cristianismo ou outra ideologia similar. Sem sectarismos religiosos ou políticos, sem moralismos e teologismos mirabolantes, sem cair no lugar comum da condenação à religião como simples “ópio do povo” ou “instrumento de dominação”. A religião é muito mais do que isso. O estudo da espiritualidade sob a ótica kardecista correlacionada com o conhecimento contemporâneo irá nos oferecer, necessariamente, uma compreensão mais clara e abrangente do fenômeno religioso e do papel das religiões no mundo atual.





Benchaya fala sobre o ESDE em Congresso on-line
O Diretor do Departamento de Estudos e Eventos do Centro Cultural Espírita, Salomão Benchaya (foto), foi convidado a participar como palestrante do 1º Congresso On-Line de Transformação Através do Estudo Espírita (COLTAEE), um evento totalmente transmitido pela internet organizado pelo publicitário Lúcio Maier, de Mongaguá-SP. Cerca de 12 palestrantes se apresentaram no evento.

Na sua palestra, transmitida por streaming para centenas de inscritos, no dia 12 de setembro último e reprisada  no dia 13/9, Benchaya abordou “O Estudo Sistematizado do Espiritismo” historiando a criação e o lançamento do ESDE, em 1978, pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul, na gestão de Maurice Herbert Jones e seu posterior lançamento, em 1983, pela FEB. As resistências e dificuldades encontradas, as características do estudo sistematizado, seus objetivos, sua fundamentação no projeto de Allan Kardec e suas consequências para o futuro do movimento espírita foram destacadas num vídeo de 40 minutos que pode ser acessado em: 

Intercâmbio do CCEPA com Espíritas do Maranhão
Após conferência pronunciada na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (veja notícia em América Espírita), no dia 1º de outubro, em comemoração ao Dia Estadual do Espiritismo, o presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, Milton R. Medran Moreira, fez palestras em três centros espíritas da capital, São Luís, em programação elaborada pelo presidente do Instituto do Pensamento Espírita do Maranhão, Herbertt Morais. As palestras de Medran foram realizadas respectivamente: no C.E. Ismael, sede da Federação Espírita do Maranhão – FEMAR - (“Direito e Justiça na Filosofia Espírita”), onde o palestrante foi apresentado pelo presidente da Federativa estadual, Osmir Freire; no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo (“Allan Kardec, um Humanista”); e no Centro Espírita Francisco de Assis (“O Direito à Vida no Livro dos Espíritos”).

Herbertt Morais e Milton Medran na Assembleia Legislativa do Maranhão
              





Estímulo ao debate e à reflexão
Há bastante tempo recebemos em nosso Centro o periódico "CCEPA Opinião", do qual gosto muito por trazer sempre artigos que inserem o Espiritismo num contexto histórico e cultural amplo, estimulando o debate e a reflexão em torno da doutrina. Cumprimentos.
Crisanto Amantea Pereira – Presidente do  CIPE - Círculo Interno de Preparação Espiritual - Travessa do Carmo, 126 - Porto Alegere - RS

Apelo que vem de Cuba
Escrevo desde Cuba. Sou dentista e eu tenho 33 anos de idade. Cerca de três anos atrás eu comecei a visitar um centro espírita chamado Amor e Humildade e encontrei muitas
coisas boas e da assistência espiritual que por muito tempo eu tinha precisado. Além disso, eu gosto do Português. Estudei a língua numa escola de línguas perto da minha casa e sempre encontro uma maneira de ler toda a literatura possível em português. Eu gostaria de ter comunicação com vocês, saber como desenvolvem o trabalho espírita em sua comunidade ou centro e saber se vocês podem enviar por correio algum tipo de literatura que possa me ajudar a aprender mais. Obrigado pelo seu tempo. Deus lhes abençoe muito.
Na espera da sua resposta,
 Dr. Rómell Lazo Nodarse  - Cuba.

Nota da Redação – Interessados em comunicar-se com Rómell, podem fazê-lo pelo e-mail romell@finlay.cmw.sld.cu .

Novo endereço da Aliança Espírita Evangélica
Gostaríamos de agradecer ao Departamento de Comunicação Social do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, pelo envio mensal de CCEPA Opinião, cumprimentando-os pelo belo trabalho que desenvolve esse conceituado jornal.
Aproveitamos para informar nosso novo endereço, para o qual o jornal poderá continuar a ser remetido. 
Rua Humaítá, 569 - Bela Vista - Cep 01321-010 - São Paulo / SP
Fraternalmente.
Aliança Espírita Evangélica – Secretaria
Renata Pires  Tel.: (11) 3105-5894  Fax: (11) 3107-9704