sábado, 14 de dezembro de 2013

OPINIÃO - ANO XX - Nº 214 - DEZEMBRO 2013



Fenômenos Psi  ganham tratamento acadêmico

A USP e a Psicologia Anomalística
Instituto de Psicologia da USP anuncia curso de extensão para estudar fenômenos bastante conhecidos no meio espírita.

Grupos de Estudo começam no primeiro trimestre de 2014
Conhecido como Inter Psi, o Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais da Universidade de São Paulo está anunciando em seu site (veja abaixo) na Internet , a formação de diversos Grupos de Estudos de Psicologia Anomalística. Os grupos, que começarão a funcionar no início do primeiro semestre de 2014, deverão reunir pessoas que desejem obter um conhecimento panorâmico da temática ou aprofundar algum de seus temas de modo mais especializado.

Psicologia Anomalística – o que é?
A Psicologia Anomalística, nova área da Psicologia, com marcante presença especialmente nos Estados Unidos, tem por objetivo o estudo das chamadas “experiências anômalas” (EAs). Segundo a APA (Associação Psicológica Americana) podem ser definidas como experiências anômalas aquelas tidas como incomuns ou irregulares, ainda que vivenciadas por um grande número de pessoas. Os estudiosos desses fenômenos partem do pressuposto de que eles se desviam das experiências ordinárias e, especialmente, das explicações usualmente aceitas sobre a realidade, e que, por isso mesmo, merecem um tratamento teórico particular. Eles também deixam claro que a expressão “anômalo” da qual deriva o qualificatitivo “anomalístico” não indica, necessariamente, psicopatologia.

Os temas
Três diferentes grupos, abertos não apenas aos membros do laboratório especializado da USP, mas à comunidade em geral, e gratuitamente, deverão ser formados: o Grupo de Estudos de Introdução à Psicologia Anomalística, o Grupo de Estudos sobre Alterações e Anomalias da Identidade (GEALTER) e o Grupo de Estudos de Hipnose e Estados Alterados de Consciência.
Temas de especial interesse do espiritismo e dos espíritas farão parte do objeto de estudo dos grupos, tais como: Psicologia das Crenças e das Experiências Paranormais, Experiências fora do corpo, Experiências de Aparições, Telepatia e Precognição, Experiências de possessão e mediunidade, nos diversos contextos religiosos, assim como de quase morte, de utilização de línguas estranhas e de escritas ou pinturas automáticas.

Para saber mais:
www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2540:inter-psi-laboratorio-de-psicologia-anomalistica-e-processos-psicossociais-eventos&catid=384:inter-psi
 


 

O Terreno Neutro
Talvez psicologia anomalística seja apenas um novo nome para designar fenômenos existentes em todos os tempos. Antes dela, a metapsíquica, a parapsicologia, a psicologia transpessoal e algumas outras denominações, fizeram – ou tentaram fazer - significativas incursões no mundo das ciências, objetivando um estudo sério de tais fenômenos. São todas iniciativas louváveis, com maior ou menor êxito. É de se registrar, entretanto, que coube ao espiritismo, na modernidade, a primazia de dar a esses fenômenos um tratamento científico, deslocando-os do campo da mera crença, da superstição, do miraculoso, para o terreno daquilo que Allan Kardec tratou simplesmente como lei natural.
Mesmo que Kardec objetivasse, como afirmou, celebrar a aliança da ciência e da religião, posicionando a proposta espírita num terreno neutro, o espiritismo acabou tomado majoritariamente apenas como uma nova religião. Era, aliás, do interesse da própria religião dominante que assim o fosse. Assimilado pelo povo como uma nova fé, seria mais fácil ao “establishment” religioso subestimar o espiritismo e desclassificá-lo, pois seus fundamentos mais sólidos contrariavam dogmas milenarmente estabelecidos pelas igrejas e sacralizados como a palavra do próprio Deus.
Registre-se que, ao tempo da sistematização do espiritismo, não existiam, como hoje, universidades com o caráter laico e plural como as temos hoje, a exemplo da Universidade de São Paulo que disponibiliza, neste momento, a formação de Grupos de Estudos tendo por objeto, entre outros, alguns fenômenos pioneiramente estudados pelo espiritismo.
Assim, iniciativas como esta da USP devem merecer o apoio, o estímulo e, se possível, a participação dos espíritas. Não se as tomem, entretanto, como instrumentos destinados à comprovação das propostas espíritas e nem se queira fazer delas meios de proselitismo. É importante que elas guardem a característica daquele “terreno neutro” onde os fenômenos agora denominados “anomalísticos” sejam submetidos a todas as interpretações teoricamente possíveis. Essa isenção epistemológica é a garantia da própria validação daquele grupo de fenômenos por nós tidos como genuinamente espíritas.
A Universidade é, hoje, o melhor caminho a ser buscado para o estudo metódico de tais fenômenos, independentemente do nome que a isso se atribua. Como afirmou Jon Aizpúrua, na introdução de sua “História da Parapsicologia”, é hora, finalmente, de esse estudo entrar “nos claustros universitários”, integrando-se “harmonicamente ao processo de interdisciplinaridade do conhecimento moderno” para ocupar “o espaço que legitimamente lhe corresponde entre as ciências do homem, da vida e da realidade cósmica”. (A Redação).





Opinião e Verdade

Há quase vinte anos, quando o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre iniciou a publicação deste mensário, fazia-o com o modesto objetivo de difundir o pensamento espírita que se desenvolve nesta casa e em grupos afins. Pensamento e verdade, em termos humanos, não têm, necessariamente, que estar juntos. O pensamento é um nobre atributo do homem. A verdade, no entanto, é uma busca constante e, em nosso nível, nunca podemos nos declarar dela detentores. O pensamento nem sempre gera verdades, mas tem o condão de fazer aproximações com a verdade. E isso se chama opinião. Daí o nome dado ao jornal. Ele não tem outra pretensão que não a de interpretar a opinião de um punhado de espíritas que pensam juntos e de cujos pensamentos derivam opiniões consensualizadas pelo grupo. Como somos espíritas, nossas opiniões sempre estão relacionadas aos fundamentos basilares do espiritismo, embora nem sempre inteiramente coincidentes com as de outros companheiros ou instituições também espíritas.
É no campo de alguns conceitos, que não chegam a se contrapor a qualquer dos fundamentos espíritas, que temos divergido de opiniões e interpretações mais ou menos correntes no meio espírita. Apenas para exemplificar, porque são temas de duas cartas abaixo reproduzidas, temos afirmado: a) que o espiritismo não é uma religião; b) que, melhor do que identificar Kardec como um mero codificador do espiritismo, é apontá-lo como seu fundador. Justificamos:
No primeiro caso, porque o espiritismo rompeu com o dogmatismo religioso e, diferentemente das religiões, não faz do espírito e das condições de sua sobrevivência dogmas de fé, mas postulados filosóficos passíveis de experimentação e instrmentos de transformação moral.
E quanto ao verdadeiro papel de Allan Kardec frente ao espiritismo? Embora reconhecendo o esforço do Professor Rivail no sentido de sistematizar conhecimentos gerados pelo intercâmbio com os espíritos, o que levou a ser chamado codificador, pensamos que seu labor se caracterizou, marcadamente, pela criação de um novo movimento de ideias, com denominação e estrutura por ele pessoalmente criados. Assim, entendemos, melhor cabe a Kardec o título de fundador desse movimento de ideias.
Como não fazemos proselitismo e nem trabalhamos com verdades prontas e acabadas, mas com opiniões, nos é sempre gratificante oferecer essas mesmas ideias ao exame de outros grupos e pessoas. Por isso, neste periódico, sempre acolhemos e publicamos cartas que divergem de nós. Partimos da premissa de que o espiritismo é um saber em construção e que pensamento e diálogo, desde que respeitosos, abrem caminhos que nos aproximam da verdade.
Infelizmente, entretanto, há também no meio espírita aqueles que preferem recorrer à arrogância, à ironia e à desqualificação. Estacionaram em um tempo onde uns poucos se arrogavam o privilégio de serem os donos da verdade. E isso não condiz com espiritismo.
Não trabalhamos com verdades prontas e acabadas, mas com opiniões.






Temas de domingo
O churrasco de domingo corria solto. Entre nacos de carne e goles de cerveja, o grupo, quase todo da mesma família, falava das questões de nosso tempo. Como, por exemplo, a da expectativa de vida que não para de aumentar, fazendo com que pais, avós e bisavós cada vez mais convivam com seus descendentes. Foi quando ouvi aquele rapaz dizer ao pai: “Não penses não que vou ficar cuidando de ti, no fim de tua vida, velho. Afinal, eu não pedi para nascer”.
O jovem falava em tom de brincadeira. Talvez a frase não fosse mais do que uma advertência ao pai para que cuidasse de sua saúde, evitando, assim, uma velhice difícil. De qualquer sorte, aquele “eu não pedi para nascer” revelava uma concepção de vida que merece reflexão.

Pedimos para nascer?
É correto dizer que não pedimos para nascer? Será mesmo que éramos um nada, sem consciência e sem vontade, antes de ingressarmos nesta fantástica experiência que é a vida na Terra? Nossa consciência, nossa verdadeira individualidade, só começaram a se formar na gestação, ou, como dizem outros, somente após o nascimento, quando nos tornamos “pessoa” no sentido jurídico?
Quem acompanha o desenvolvimento de uma criança talvez comece a supor que não deve ser assim. Bem cedo, bebês exibem traços muito próprios de personalidade. Alguns precocemente revelarão dotes intelectuais e artísticos impossíveis de serem adquiridos ou ordenados no curto período da atual existência. Outros serão um desafio a pais e educadores, por conta de suas más tendências ou pela dificuldade no aprendizado.

Hereditariedade
Não será mais racional trabalharmos com a hipótese de que vivemos, - e, talvez, vivemos muito -, antes de aqui chegarmos? E que a experiência agora em curso resultou de uma programação da qual nós mesmos participamos?
O médico francês Gustavo Geley, autor de importantes obras sobre metapsíquica e reencarnação, nas primeiras décadas do Século XX, já afirmava que a genética jamais explicaria todas as questões relativas à hereditariedade. À medida em que, nos tempos atuais, avançam os estudos em torno dos genes, parece também ir ficando muito claro que há outros fatores mais importantes na formação da personalidade e do comportamento. O best-seller “A Biologia da Crença”, do Dr, Bruce H.Lipton, livro que estou terminando de ler, presenteado que me foi pelo amigo espírita argentino Dante López, sustenta que, bem mais do que a carga genética, o entorno energético e ambiental é decisivo na vida de qualquer ser vivo, das células aos seres mais complexos. No caso da alma humana, as influências energéticas e ambientais estão também radicadas em anteriores experiências vividas em diferentes corpos.

Já vivemos antes?
De minha parte, eu diria àquele jovem: acho que você pediu para nascer, sim. Quem sabe, até pediu para ter o pai que tem. Sua obrigação de cuidar dele, quando precisar de você não decorre simplesmente de seus laços de sangue, nem dos costumes e das leis que assim determinam. , mas, quiçá, de um compromisso que você próprio assumiu antes de nascer.
Já vivemos antes? Quando essa teoria deixar de ser vista apenas como uma crença religiosa, para se tornar uma hipótese de trabalho da ciência e da filosofia, grandes enigmas da vida humana, com certeza, começarão a ser desvendados.





Do Jesus mitológico
ao Jesus histórico
Daniel Torres – Dirigente do Grupo Espírita Nueva Generación – Guatemala.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia trouxe significativo aporte ao esclarecimento de muitos enigmas, mistérios e mitos que cercaram a vida de grandes personagens e que foram criados ao longo da história para dar sustentabilidade e perpetuidade a instituições ou movimentos religiosos que os adotaram como se fossem “marcas comerciais”.
Em artigo publicado em site da internet - http://ar.noticias.yahoo.com/blogs/blog-editorial/10-misterios-que-rodean-jesús-nazaret-174730023.html - com o título de “10 misterios que rodean a Jesús de Nazaret”, descreve-se a contribuição trazida pelas investigações, com as evidências encontradas relativamente à vida de um dos personagens mais importantes que viveu neste mundo. A respeito disso, transcrevemos algumas apreciações descritas no referido artigo que acabou gerando reações as mais variadas:

“O Evangelho da esposa de Jesus – Karen King, professora credenciada pelo prestígio da Universidade de Harvard, descobriu um papiro copta do século IV no qual se pode ler: ‘Jesus lhes disse minha esposa...’. A professora apresentou seu achado no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma”.
“Roger Bagnell, diretor do Instituto para os Estudos do Mundo Antigo avalizou a autenticidade do papiro que Karen King supõe pertencer a um evangelho perdido chamado ‘Evangelho da esposa de Jesus’, possivelmente escrito na segunda metade do século II e traduzido posteriormente ao copta”.

“O túmulo de Jesus – Em 28 de março de 1980 foi descoberto um túmulo em Talpoit, Jerusalém, de mais de 2000 anos de antiguidade, e os estudos realizados em ossários de calcário apontaram a possibilidade de que o sepulcro pertença a Jesus e sua família.
Por enquanto, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) analisou o ADN mitocondrial de todos os corpos e descobriram que todos eles pertencem à mesma família. Além disso, na sepultura se encontram gravados os seguintes nomes: Yehshúah bar Yoshef (Jesus filho de José), Mariamne e Marah (Mariane ‘a mestra’), Yehudah Bar Yehshúah (Judas filho de Jesus), Yosha (José), Mariah (Maria) y Matthiyah (Mateus)”.

“María Magdalena foi sua esposa – O doutor Carney Matheson do laboratório Paleo  Lab – DNA de Lakehead University,  de Ontário, Canadá, conseguiu extrair o ADN mitocondrial dos restos da sepultura de Talpoit e descobriu que Maria Madalena e Jesus de Nazaré não possuíam o mesmo código genético,  o que criou especulações de que possivelmente fossem casados, especialmente porque no Evangelho se menciona a existência de três mulheres que sempre caminhavam com ele: Maria (sua mãe), sua irmã e Maria Madalena”.


O filho de Jesus – Com o descobrimento da tumba de Talpoit e os estudos nela realizados, foi encontrada no último ossário uma inscrição em aramaico ‘Yehudah Bar Yehshúah’ (Judas filho de Jesus), o que fez surgirem especulações de que, possivelmente, Jesus de Nazaré teve um filho. Entretanto, não existe evidência concreta disso.”

Imaginemos o impacto que produziriam tais afirmações, no campo da religião e suas instituições, na hipótese de se confirmar de maneira inquestionável algum ou todos os fatos mencionados.


De nossa parte, não haveria de tirar minimamente o lugar que Jesus ocupa como modelo de moralidade e de elevada espiritualidade, porque sempre o temos visto como um homem pleno de virtudes e não como um Deus, tal como se o tem querido apresentar. Que há de reprovável na hipótese de ter tido uma esposa e filho(s)?  É isso, por acaso, contrário à lei natural?  Não seria motivo de maior admiração por haver cumprido responsabilidades familiares ao mesmo tempo que desempenhava sua missão?

Uma das teorias que podemos classificar como demasiadamente fantasiosa foi aquela proposta por Jean Baptiste Roustaing: a do Jesus fluídico. Consiste ela em afirmar que jamais esteve Jesus encarnado, e que sua representação física teria sido produto de um fenômeno de materialização que o acompanhou ao longo de sua existência, evitando, dessa forma, o sofrimento.

Tal afirmação foi duramente questionada, e mostra-se inconsistente à luz de toda lógica. Se a intenção dessa teoria era a de divinizá-lo, o resultado foi contrário, porque ela faz ver os atos de sua vida como uma cena de teatro, provocando engano e sofrimento, como que sob as luzes de um verdadeiro espetáculo. Estaria isso de conformidade com a altura moral das convicções de Jesus de Nazaré?  Por que pretender alijá-lo de seu caráter humano, de sua afirmada condição de filho do homem?

O reconhecido escritor venezuelano Carlos Brandt, em sua obra Jesús el Filósofo por Excelencia , é categórico ao  afirmar: “…Jesus jamais se declarou Deus em sentido pessoal. Ao contrário, as citações bíblicas demonstram que ele sempre se reconheceu humano, filho do homem, sendo que somente  três séculos após sua morte, os cristãos se atreveram a converter em um ídolo, em um Fetiche, o homem que mais combateu a idolatria e o fetichismo”.

Enfim, cabe a cada um mostrá-lo da maneira que melhor o considere e que acomode seu pensamento como lhe convenha. O certo é que se dá mais ênfase à forma do que ao fundo, e isso é uma clara resposta do porquê de seus ensinamentos seguirem ausentes da consciência da humanidade.

Como espíritas, valorizamos a elevação de seu pensamento, e mais do que entrar no mundo das conjecturas sobre se teve filhos ou esposa, se foi alto ou baixo, algo mais importante nos convoca: a prática de sua moral e sensatez de suas ideias.

(Traduzido pelo editor de ”CCEPA Opinião”)





CCEPA – Uma ceia para encerrar o ano
Dirigentes, associados e colaboradores do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre reuniram-se na noite de 7 de dezembro para uma ceia de fim de ano, coordenada por sua vice-presidente Eloá Popovich Bittencourt e pela diretora social Sílvia Pinto Moreira.
Na ocasião, o presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, agradeceu pela participação de todos e concitou-os a enfrentarem juntos os desafios de um novo ano, lembrando que, em 2014, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre será sede de um evento da CEPA Brasil: O VI Fórum do Livre Pensar Espírita.

CPDoc faz sua última reunião do ano
O Centro de Pesquisa e Documentação Espírita – CPDoc – entidade filiada à CEPA, que reúne estudiosos do espiritismo, realizou, no  dia 30 de novembro, sua última reunião do ano de 2013. A reunião aconteceu na residência de seu presidente, Mauro de Mesquita Spínola, e esposa, Jacira Jacinto da Silva, em São Paulo. Constaram da pauta da reunião:
 - Apresentação do trabalho “Uma Visão Kardecista da Desobediência Civil”, de Eugenio Lara;
-  Apresentação da proposta “Curso de Iniciação Científica em Temáticas Espíritas”, por Gustavo Leopodo Daré;
- Apresentação do trabalho “Políticas Públicas para AD e o Papel dos Espíritas” – de Ademar Arthur Chioro dos Reis.
Os membros do CPDoc também trataram do cronograma de atividades para 2014. Na reunião, Gustavo Leopoldo Daré recebeu suas credenciais de Delegado de CEPA em Ribeirão Preto (veja notícia em “América Espírita”). 
 
Biografia de Kardec – um sucesso editorial
O site da prestigiada revista “Exame” publicou, em 7 de novembro último, reportagem com o título “Biografia de Allan Kardec é sucesso de vendas” - http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/biografia-de-allan-kardec-e-sucesso-de-vendas -     
A matéria versa sobre o livro de Marcel Souto Maior “Kardec: a Biografia” (Editora Record) que, “lançado há menos de 20 dias nas livrarias do país” (quando da edição reportagem) já registrava a venda de 40 mil dos 100 mil exemplares colocados no mercado.
Para a jornalista Luciana Carvalho, autora da matéria, se depender da força do personagem, esse número atingido em pouco tempo não será apenas “fogo de palha’”, pois o francês Allan Kardec (1804-1869), segundo informação da Federação Espírita Brasileira, já vendeu mais de 11 milhões de livros versando sobre doutrina espírita, no Brasil.
“Exame” destaca que o autor da nova biografia de Kardec “vai além da doutrina para contar como o cético professor Hippolyte se tornou um missionário que deu origem ao espiritismo”. Para isso, acrescenta, Souto Maior recorreu a documentos históricos, como jornais e revistas da época e aos originais da “Revista Espírita” que Kardec publicou mensalmente, por 12 anos.                                                                                                              

 




Ciência, Filosofia e Religião
Sugiro ao pessoal do CCEPA que crie uma outra denominação, como por exemplo, "CIFIL" caso não aceite a inclusão de "religião" na fusão entre Ciência, Filosofia e Religião. O pessoal apressadinho em encontrar chifre em cabeça de cavalo confunde Igreja com Religião o que é uma lástima!  CIFIL seria o nome de uma nova "seita" que definiria o "espírita" DIFICIL...(invertendo as sílabas, para formar algo mais misterioso). Mas não se importem com este comentário. Por  aqui, Curitiba, esta praga anda medrando há muito tempo (com pessoal que gosta de faturar uns "trocadinhos" com a venda de livros completamente inúteis).  Um abraço, do Waldomiro, nas horas vagas, Teólogo Espírita.
Waldomiro Koialanskas <koialanskas@gmail.com> - Curitiba/PR.

Religião e Espiritismo – o pensamento de Kardec
Tudo muito bom...lúcidos e verdadeiros ensinamentos (edição de outubro) Só me parece que merece uma pequena correção a frase: "Reunindo uma seleção de textos do fundador do espiritismo..." grifo nosso. Prende-se nossa manifestação ao fato de conhecermos o professor Hipollyte (Sr. Allan Kardec) como CODIFICADOR e não fundador do Espiritismo, já que ele também afirmou que a obra não era sua e sim dos Espíritos...
Agradeço a atenção.
Lauro Roberto Borba – Alvorada

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