A fé
que mata
O ano de 2015 iniciou com o recrudescimento
do fundamentalismo religioso no mundo, uma ameaça aos esforços humanos em prol
da laicidade do Estado e da espiritualidade livre, humanista e progressista
.
O
massacre do Charlie Hebdo
Embora sem resultar no mesmo e expressivo
número de mortes do episódio de 11 de setembro de 2001, em Nova York, o
atentado ao jornal Charlie Hebdo, de Paris, perpetrado no último dia 7 de
janeiro, passa à História como forte expressão de uma das mais angustiantes
tragédias da atualidade internacional: o danoso avanço do fundamentalismo
religioso e de sua capacidade de espalhar terror no mundo civilizado.
O ataque feito pelos irmãos Said e Chérif Kouachi, somado a outro contra um mercado de alimentos
judaicos, na capital francesa, terminou por vitimar 17 pessoas. Extremistas
religiosos ligados ao Estado Islâmico logo reivindicaram a autoria dos
atentados, em represália ao fato de o jornal francês publicar charges
satirizando o profeta Maomé e em face das divergências históricas entre a fé
muçulmana e as crenças cristãs e judaicas.
A fé
justificando o crime
Tanto quanto o cristianismo e o judaísmo, o
islamismo admite diferentes formas de interpretação, gerando oposições internas
entre umas a outras. Por ocasião dos atentados, a Liga dos Estados Árabes
condenou aqueles atos, e a Universidade Al-Azhar publicou manifesto rechaçando
a violência, segundo ela, sempre contrária aos ensinamentos do Corão,
independente do “crime cometido contra os sagrados sentimentos muçulmanos”.
Entretanto, diferentes setores radicais islâmicos comemoraram as mortes dos
“infiéis", ratificando a crença de que a fé islâmica está destinada a
dominar e redimir o planeta. O extremismo islâmico prega a legitimidade da luta
“contra aqueles que não creem em Alá e que não adotam a religião da verdade”,
segundo texto literal nos versos 9:5 e 9:29 do Corão.
Um
Estado contra o Estado de Direito
O recrudescimento do radicalismo islâmico
ganhou maior significação no contexto internacional contemporâneo, a partir da
fundação do Estado Islâmico.
Consolidando movimentos terroristas da facção jihadista, a mais radical das
concepções muçulmanas, um potente califado com governo e pretenso território,
este tomado da Síria e do Iraque, foi proclamado em 2014. A organização afirma
autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos do mundo. Aspira ao controle
político sobre todo o Islã. Prega abertamente a eliminação dos “hereges” e
“infiéis”. Suas ações terroristas não poupam sequer muçulmanos de outras
correntes, mas são especialmente direcionadas a pessoas e povos do Ocidente.
Nos últimos meses, inúmeras execuções foram perpetradas contra reféns de
diferentes países cuja política se opõe a seus métodos violentos. Extremamente
cruéis, exibem, pelas redes sociais do mundo inteiro, vídeos onde suas vítimas
são decapitadas ou queimadas vivas, depois de submetidas às piores torturas
psicológicas.
O conhecimento que liberta
A história de povos e comunidades onde viceja
a crença no monoteísmo – judaísmo, cristianismo e islamismo - está repleta de
capítulos de barbárie, desfechados ou apoiados, inclusive, por suas hierarquias
religiosas. A fé em um Deus pessoal a cuja palavra se credita, cega e
literalmente, a autoria do conteúdo dos ”livros sagrados”, acaba por se
sobrepor aos valores humanos. A autoridade, a onipresença, o domínio pessoal
atribuídos àquela entidade e a sacralidade de sua “palavra” tendem a produzir
um tipo de crente de mentalidade retrógrada, subserviente e intolerante. Daí à
violação dos mais fundamentais direitos do homem é um passo, capaz mesmo de
levar às piores atrocidades.
Todas as culturas, notadamente o monoteísmo,
experimentam o embate entre o conhecimento e a fé. No Ocidente, mesmo enquanto
a religião açambarcou o poder civil e administrou as fontes formais do
conhecimento, espíritos corajosos rebelaram-se contra o dogmatismo religioso,
sempre que atentasse contra a razão. O Iluminismo abriu caminho ao cultivo da
razão sobre a fé. Assim mesmo, guardamos marcas dos séculos em que nos foi
vedado raciocinar livremente.
Nesse contexto, reconheça-se a contribuição
do espiritismo, em países onde sua filosofia é conhecida e assimilada. Sem
qualquer menosprezo às tradições religiosas, notadamente à cristã em cujo seio
nasceu e se desenvolve, sua proposta é a contextualização de toda e qualquer
revelação religiosa. Reconhecendo valor cultural e moral nos chamados livros
sagrados, a nenhum considera, entretanto, detentor infalível de verdades
eternas.
Toda a revelação só se convalida na medida em
que for abonada pela razão e se conformar àquilo que O Livro dos Espíritos
classificou como lei natural, gravada na consciência do espírito imortal. Isto
revoluciona o conceito de fé, como, aliás, propõe Allan Kardec, em lapidar
sentença: “Fé inabalável somente é aquela capaz de encarar a razão, face a
face, em qualquer época da humanidade”.
Só a plena adequação da fé ao conhecimento
poderá superar as grandes e pequenas intolerâncias ainda existentes nos meios
religiosos. (A Redação)
Brasil em busca
de nova ética pública
À medida que a civilização se aperfeiçoa, faz
cessar alguns dos males que gerou, e esses males desaparecerão com o progresso
moral (Allan Kardec,
comentário à q.793, L.E.).
Discute-se, academicamente, no campo da
psicologia social, se é o ser humano o agente transformador da sociedade ou se,
ao contrário, é a sociedade que transforma o indivíduo.
No meio espírita, costuma-se afirmar que toda
a transformação da sociedade resulta do esforço do próprio homem, na busca de
sua transformação pessoal. As mudanças sociais seriam, dessa forma, o somatório
das qualidades humanas. Transformando-se o homem, individualmente, por via de
consequência, a sociedade estaria transformada. Não por outra razão,
consagrou-se, em nosso meio, a expressão “reforma íntima”, atribuindo-se a esta
a capacidade de se mudar o meio em que vivemos.
Se considerarmos a sociedade simplesmente
como um aglomerado de pessoas, destituída de uma consciência coletivamente
construída, a fórmula acima seria de todo inquestionável. Mas, sociedade é um
pouco mais do que isso. Ela é produto de uma cultura. Cultura, sabemos, é
construção que se faz ao curso do tempo. Resulta de crenças, de valores, de
experiências coletivas, de costumes arraigados, adquiridos no processo
inter-relacional. Nós, espíritas, levamos em conta, inclusive, as prováveis
múltiplas experiências encarnatórias coletivas na formação da cultura de um
povo. A cultura exerce sobre o indivíduo enorme influência. Não raro, o
modifica radicalmente.
Talvez por isso mesmo, muitos daqueles
valores que construímos a partir do esforço de transformação individual, mas
que ainda não integram a cultura da sociedade a que pertencemos, pareçam-nos
tão difíceis de se impor. Mais do que
isso: difíceis mesmo de serem vivenciados por nós próprios, diante de
circunstâncias onde os hábitos sociais abonam comportamento diverso daquele
que, intimamente, já aprendemos a entender como correto.
Felizmente, entretanto, a cultura não é
estática. Há um dinamismo natural que, às vezes, em muito pouco tempo, opera
enormes transformações sociais, políticas e éticas. Allan Kardec utilizava-se
da expressão “força das coisas” para nominar esse processo de transformação de
valores e de costumes que se impõem a uma sociedade.
O Brasil vive, hoje, indubitavelmente, um
choque ético de considerável dimensão. Afortunadamente, várias de suas
instituições republicanas despertaram para a necessidade de uma ação enérgica
no sentido de investigar, coibir e punir velhas práticas incrustadas em sua
cultura política e cujos resultados vinham, ultimamente, assumindo proporções
devastadoras.
Não resta dúvida de que isso é resultado do
amadurecimento de uma consciência social e política capaz de influir
decisivamente não apenas no futuro político da nação, mas também no
procedimento de seus cidadãos.
Isso não invalida aqueles esforços que
sejamos capazes de realizar, intimamente, no sentido de domar nossas
imperfeições. São forças que se complementam. O cultivo pessoal da virtude,
além de nos gratificar com a paz de consciência, gera o exemplo, capaz de
iluminar outras consciências, notadamente na convivência familiar. Mas, no macro
espaço social, as grandes iniciativas inspiradas pela consciência coletiva são,
igualmente, forças decisivas que impulsionam a melhoria ética do ser humano.
Enfim, ninguém é uma ilha. Convivemos,
interagimos, influenciamos e somos influenciados. Como nos assegura a doutrina
espírita, somos espíritos imortais em processo de evolução. Responsáveis que
somos por nossa própria transformação moral, dispomos também, seja qual for o
meio em que estivermos inseridos, de maior ou menor capacidade de transformação
dos costumes, rumo a uma ética coletiva superior.
Pena de morte?
Recente pesquisa feita por aqui apontou: mais
de 55% dos gaúchos se declararam a favor da pena de morte. A medida, embora
inviável constitucionalmente – a não adoção da pena capital é cláusula pétrea
da Carta Magna de 1988 –, vem ganhando espaço em todos os segmentos sociais, no
país.
Em
meus tempos de faculdade de Direito, nos anos 70, a oposição à pena de morte
era praticamente unânime, nos meios jurídicos. Em sentido contrário, recordo da
luta de um certo deputado federal carioca,
Amaral Netto. Elegeu-se por oito mandatos consecutivos, tendo como único
programa de campanha a introdução da pena capital. Morreu sem atingir seu
objetivo. A consciência jurídica nacional rejeitava a pena de morte. Hoje, há,
entre nós, muitos juristas favoráveis à sua introdução. Por que será?
A
posição de vanguarda de O Livro dos Espíritos
Diante da sofisticação da criminalidade,
agora formando cartéis organizados, movidos especialmente pelo tráfico de
drogas - talvez, o maior dos males de nosso tempo -, pessoas de boa formação
dão mostras de capitulação: só a pena de morte poderia reverter o quadro.
Errado. A experiência civilizatória e a evolução do Direito Penal têm
demonstrado que a barbárie não se reduz com o emprego de penas de caráter
meramente retributivo. Retribuir o mal com outro mal de idêntica graduação
causa à sociedade mais danos do que aqueles provocados pelo mal que se quer
punir. Incita o espírito de emulação entre Estado e criminalidade. A sociedade
torna-se ainda mais violenta, mergulhando em infindável guerra entre o “bem” e
o “mal”. Quando O Livro dos Espíritos, em sua questão 760, prognosticou a
abolição da pena capital das legislações humanas, antecipava a existência de
organismos políticos internacionais nos moldes da atual União Europeia, que só
tem como integrantes países onde não há a pena capital. Ao tempo do nascimento
da doutrina espírita, praticamente todas as nações europeias adotavam a pena de
morte.
Direitos
humanos
Qual, então, a solução? Deixar de punir?
Absolutamente. O Estado tem o dever de zelar pela ordem. E o exercício da
justiça punitiva é atribuição que o contrato social lhe outorgou. Entretanto, a
pena perde inteiramente seu sentido se não estiver movida pelo escopo da
educação e da reabilitação do delinquente. É nesse contexto que se devem
entender os direitos humanos, tão vilipendiados e pouco compreendidos pela
maioria das pessoas. Não se trata de concessão, a delinquentes, de direitos que
os cidadãos de bem não possuem. Trata-se de lhes garantir o direito de viver
com o mínimo de dignidade humana, mesmo que segregados da sociedade, para a
qual deverão, um dia, retornar, reeducados e convencidos de que não vale a pena
delinquir. Todos, assim, “bons” ou “maus”, ganharemos com esse tipo de
política. Custa dinheiro? Custa. Mas, um dia o Estado terá que adotar políticas
com esse embasamento filosófico, se deseja frear mesmo a criminalidade.
Uma
grande família chamada humanidade
Manuel Porteiro, admirável pensador
argentino, via a sociedade humana como uma grande família. A reencarnação,
nesse contexto familiar, não seria mero instrumento de retribuição punitiva,
mas, fundamentalmente, de reeducação, através da disciplina, da solidariedade e
do amor.
Um argumento que me parece definitivo contra
a pena de morte para quem adota a filosofia espírita: o delinquente eliminado
de forma violenta tende a voltar para essa mesma sociedade, revoltado e com
sentimentos de vingança. A pena capital apenas adia e agrava os problemas que
deseja extinguir.
O diálogo entre fé, razão e dúvida
Jerri Almeida - Professor, autor, entre outros, do livro: “Kardec e a revolução na fé”.
A fé não exclui a dúvida! No espiritismo, a dúvida dialoga filosoficamente com a fé. O argumento da “verdade absoluta”, em qualquer área do conhecimento, é um “erro absoluto”. No exercício intelectual, na busca do conhecimento e da construção da fé, não se deve desconsiderar os limites naturais de cada um, e a possibilidade de autoengano. Certezas e dúvidas fazem parte desse percurso!
A dúvida pode ser um instrumento, como foi
para Descartes na filosofia, capaz de conduzir para a análise e rejeição de
certas opiniões ou conhecimentos instituídos pelas tradições. A dúvida parte de
uma incerteza sobre determinado assunto. Se esse assunto diz respeito às
questões religiosas e existenciais, então, essa “dúvida” poderá carregar certas
angústias.
Nesse caso, poderá ser considerada uma
“dúvida natural”, quando vem acompanhando o indivíduo em sua caminhada
existencial, ou uma “dúvida despertada”, quando gerada por uma situação
externa. Por exemplo, o defrontar-se com a morte de uma pessoa querida, poderá
despertar no sujeito dúvidas sobre a existência de Deus e o sentido da vida. O
evento “morte”, por vezes, gerador de “angústias”, torna-se capaz de
desencadear dúvidas.
Dúvidas e angústias poderão motivar um
processo de busca por respostas mais consistentes. Nessa jornada pessoal,
percorrerá o sujeito inúmeras possibilidades explicativas, sintonizando-se com
aquela que melhor apaziguar suas angústias emocionais e inquietações
intelectuais.
A relação ou a proximidade entre fé e razão
sempre representou uma fronteira de difícil diálogo no território do
conhecimento. Aparentemente, fé e razão são elementos divergentes, pois a fé
carrega consigo uma profunda carga religiosa, por vezes, associada ao mistério,
enquanto a razão apresenta-se no âmbito do saber aberto, próprio da filosofia e
da ciência.
O filósofo Erich Fromm observou que:
“Enquanto a fé racional é o resultado da atividade interior da pessoa, em
pensamento ou sentimento, a fé irracional é a submissão à determinada coisa que
se aceita como verdadeira, independentemente de sê-la ou não”(¹).
Kardec realizou a crítica da fé irracional,
dogmática ou cega. Em sessão na Sociedade Parisiense(²) , ele tem a
oportunidade de dialogar com o espírito de um padre que desencarnara adversário
do espiritismo. O diálogo é muito esclarecedor, pois aborda o problema da
crença e da fé racional. Enfatiza o discípulo de Pestalozzi, que o espiritismo
deixa a cada um a inteira liberdade de exame de seus princípios. Qualquer
princípio baseado no erro cai pela força mesma das coisas. Assim, as ideias
falsas postas em discussão mostram seu lado fraco e se apagam ante o poder da
lógica e dos fatos.
Não raras vezes nos deparamos com estudos
espíritas distantes do que preconizava Kardec, pois aos participantes é vedada
a análise e discussão dos textos. Qualquer estudo sério da filosofia espírita
deve permitir o espaço do debate fundamentado, da análise estruturada em
argumentos lógicos e responsáveis, ao invés de leituras intermináveis e
cansativas sem nenhum aproveitamento. Dogmatizar os estudos é colaborar para o
enraizamento de crenças, que já deveriam estar superadas no meio espírita.
Kardec foi um defensor da dialética, do
argumento, do debate de ideias, necessários à construção do conhecimento e da
própria fé. O espiritismo, dizia ele, não impõe uma crença cega, pois deseja
que a fé se apoie na compreensão. Por isso, deixa a cada um inteira liberdade
de examinar seus princípios e aspectos. Sem a pretensão de colocar um ponto
final em tudo, por não se tratar uma macro teoria salvacionista, o espiritismo,
postulando a fé racional, enfatiza o papel da dúvida como elemento humano e
natural, na busca por um saber quase sempre relativo, consubstanciado na
progressividade do conhecimento.
[1] FROMM,
Erich. A Revolução da Esperança. 5ª. Ed. Trad. Edmond Jorge. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1984. Pág. 31-32.
2 KARDEC, Allan. Partida de um adversário do Espiritismo para o mundo
dos espíritos. Revista Espírita.
Outubro de 1865. P. 295. Edicel.
No mês do livro espírita, os intercâmbios do CCEPA
No mês
de abril, tradicionalmente comemorado como o mês do livro espírita, serão
realizados alguns intercâmbios do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, com
outras instituições e pensadores espíritas brasileiros. Assim:
Medran
em Balneário Gaivota, dia 4
A convite do Centro Espírita Allan Kardec, de
Balneário Gaivota/SC, o presidente do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre,
Milton Medran Moreira, proferirá
palestra, naquela instituição, no dia 4 de abril, sábado, às 19h, abrindo ciclo
de palestras comemorativas aos 150 anos do livro “O Céu e o Inferno”. Abril
assinalará também o 8º aniversário daquela instituição. Tema da palestra de
Medran: “Anjos e demônios – um enfoque espírita”.
W
Garcia no CCEPA, dia 10
O escritor espírita Wilson Garcia proferirá palestra no CCEPA, aberta ao público, e
especialmente destinada aos colaboradores e estudiosos do espiritismo do Centro
Cultural Espírita de Porto Alegre. Tema: “Chico, você é Kardec?”, título de
obra do conferencista, que é um dos mais importantes escritores espíritas da
atualidade. W Garcia autografará várias de suas obras, por ocasião da palestra
no Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
Salomão em Osório, dia 21
O Diretor do Departamento Doutrinário do
CCEPA, Salomão Jacob Benchaya, abrirá,
em Osório/RS o Ciclo de Estudos Kardecistas, promovido pela Sociedade Espírita
Amor e Caridade, com a palestra “Reflexões acerca da Natureza, Caráter e
Objetivo do Espiritismo”, a ser proferida às 20h do dia 21 de abril. Antecederá
à palestra um encontro para troca de ideias entre trabalhadores do CCEPA, que
acompanharão Salomão, e do Centro anfitrião.
Começa
este mês o Curso Básico de Espiritismo
Inicia no próximo dia 25 de março o Curso
Básico de Espiritismo, a ser ministrado às quartas-feiras, às 15h, no CCEPA,
pelo Diretor Doutrinário Salomão Jacob
Benchaya e a pedagoga e colaboradora da instituição, Dirce Teresinha Carvalho Leite. As inscrições são gratuitas.
Informações pelo fone 3209 3092 ou ccepars@gmail.com
.
O curso estende-se por cinco quartas-feiras
consecutivas, no mesmo horário.
Lento e doloroso progresso
Senhor
editor: Penso que deveria republicar o artigo “Lento e Doloroso Progresso”, da
edição de dezembro de 2005, com algumas observações adicionais referentes à imensa
corrupção política do momento. Aquele artigo continua atualíssimo, apesar de
nove anos passados.
Abraços.
Gilberto
Guimarães Silva – gilbertoguima@uol.com.br
Nota
da Redação – O artigo referido pelo leitor
apareceu como “Nossa Opinião”, na matéria “A corrupção que nos envergonha”,
capa da edição n. 126 do jornal CCEPA
Opinião. O editorial que publicamos nesta
página faz novas considerações sobre o tema.
A edição 126 pode ser buscada em: http://www.espiritnet.com.br/Opiniao/Ano2005/opiniao12.htm
Qualidade
editorial
Me
puse a revisar los últimos números que tenía de CCEPA Opinião/América Espírita sobre mi escritorio y me llena de
orgullo participar de una Revista Espírita de tanta calidad. Es excelente la
parte editorial que siempre escribe el edictor Milton Medran Moreira, con
artículos tambien reproducidos por Abertura, de Instituto Cultural Espírita de
Santos. También la selección de artículos y los temas son excelentes, así como
la diagramación. Quisiera hacerte llegar, Milton, mis felicitaciones por tanta
dedicación y esmero puestos al servicio de la difusión de “nuestro” ideal
espírita. Un abrazo grande, agradecido y afectuoso, por la excelente labor de
todo el equipo de CCEPA, especialmente de mi amigo Maurice Herbert Jones, a
quien deseo lo mejor siempre.
Dante
López – Rafaela/Argentina.
Fanatismo
“Quando
o fanatismo, seja ele religioso, político ou ideológico, passa a habitar a alma
humana, sua mente se fecha para a razão”. Destaco esta frase da coluna “Opinião
em Tópicos” (janeiro/fevereiro de CCEPA
Opinião) para lamentar que nosso querido Brasil, ultimamente, também está
sendo cenário de muito fanatismo, tanto no campo religioso (pastores que
incutem crenças ultrapassadas para extorquirem dinheiro de pessoas
despreparadas), quanto ideológico (políticos que se vestem de ovelhas, mas que
são lobos muito perigosos). Até quando?
Josemara
C. Soremar – Porto Alegre.
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