Carta
de Santos, documento oficial do XXI Congresso Espírita Pan-Americano, propõe
uma visão dinâmica da reencarnação. Destaca os fins pedagógicos e progressistas
da palingênese espírita, aptos a oferecer um novo paradigma de conhecimento à
Humanidade.
Uma síntese da contribuição de cerca de 50 trabalhos
Provavelmente, nunca
na história do espiritismo mundial um evento tenha examinado o fenômeno da
reencarnação de forma tão abrangente como o XXI Congresso Espírita Pan-Americano, promovido pela CEPA, na cidade de
Santos/SP, de 5 a 9 de setembro último. Foram: três mesas redondas, composta
cada uma delas de três expositores; uma conferência pública; 37 trabalhos no
Fórum de Temas Livres e uma Oficina Temática em grupos com participação ativa
de todos os congressistas. Resultado de tão vasta contribuição, a Carta de
Santos sintetizou o que se pode chamar de uma visão moderna, livre-pensadora e
progressista da reencarnação. Marcando posição, o documento destaca:
“Diferentemente de antigas crenças, como a da metempsicose, ou de algumas
concepções ainda vigentes em doutrinas reencarnacionistas que se dizem
inspiradas no cristianismo, no hinduísmo ou em outras concepções religiosas do
mundo atual, a palingênese espírita defende que o espírito reencarna para
progredir e não para resgatar culpas”.
Estatísticas e experiências abonam a reencarnação
O documento faz
referência às estatísticas comprobatórias da crescente aceitação da tese
reencarnacionista no mundo inteiro. Alude também a pesquisas de episódios de
recordações espontâneas de prováveis vidas passadas, especialmente em crianças,
assim como à larga utilização de hipnoses regressivas e fenômenos mediúnicos
sugerindo a reencarnação. Experiências sérias nessas áreas já oferecem rico
manancial de estudos com bom suporte fático à teoria reencarnacionista. A Carta
de Santos identifica nessas manifestações um movimento que vem ao encontro da
proposta racional espírita, numa perspectiva contemporânea, progressista, laica
e livre-pensadora.
Um novo paradigma e não mais um artigo de fé
Com esses fundamentos, o documento entende que
“é possível, no presente estágio cultural da Humanidade, apresentar a teoria
reencarnacionista espírita como um novo paradigma filosófico e científico a
merecer a apreciação, o estudo, o aprofundamento da pesquisa e a aplicação
prática em todas as áreas do conhecimento e do agir humano”. Para tanto,
contudo, será preciso oferecê-la “não mais como um artigo de fé religiosa, mas
como conhecimento capaz de dotar o indivíduo e a sociedade de responsabilidade
pessoal e coletiva sobre o progresso individual e social”. Temas como justiça
social, ambientalismo, paz e fraternidade são apontados na carta como objetivos
naturalmente viáveis, a partir do paradigma reencarnacionista.
Para conhecer o
inteiro teor da Carta de Santos, acesse o site da CEPA – www.cepainfo.org - ou
o blog da CEPABrasil www.cepabrasil.blogspot.com.br/.
Em vez de culpa, responsabilidade
Há quem julgue que se
abstraindo o fator culpa-castigo da reencarnação, se a estará descaracterizando
como instrumento de realização da justiça. Não é assim. Importa é
substituir-se, mesmo que gradativamente, o velho conceito de culpa pelo de
responsabilidade.
Errar é da natureza
da alma humana, na busca do conhecimento. Mesmo assim, o erro sempre gera
sofrimento. Nesse sentido, é correto afirmar que não há evolução sem dor. No
processo de aprendizagem do espírito, toda e qualquer violação à lei natural, gravada
que está ela na consciência mais íntima do ser, gera desconforto, inquietação,
mal-estar. Tal estado psíquico provoca o impulso pela retificação. Eis o
caminho do aprendizado. É nesse contexto que está inserida a reencarnação.
Já fomos, em outras
eras, mais simplórios nessa reflexão. Criamos conceitos como “olho por olho,
dente por dente”, “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Depois, a
reencarnação punitiva. Era o inato desejo de justiça buscando caminhos. O
cristianismo, com os conceitos de recompensa ou castigos eternos, admitira como
possível o estado de felicidade que o “pecado original” teria derrogado. Mas, a
bem-aventurança cristã alcançaria alguns apenas: os beneficiados pela graça. O
moderno conceito de reencarnação está sintonizado com a vocação humana pelo
crescimento. Cresce-se com o exercício do amor e do serviço, do trabalho e da
solidariedade, da responsabilidade pessoal e social em prol da evolução e da
felicidade a que todos temos direito.
Reconhecemos, em
síntese, que crescer é um processo doloroso. Estaremos, no entanto, acrescendo
a essa caminhada um inútil pedágio, se insistirmos em cultivar na alma humana o
sentimento da culpa, como indispensável à evolução. Basta-lhe o senso da
responsabilidade. Dela dotado, o espírito, saberá, encarnação a encarnação,
melhor escolher alternativas, libertas do sentimento de autovingança. A ideia
de que somente sofrendo o mesmo mal por nós cometido há de nos libertar da dor,
além de expressar conceito divorciado dos nobres objetivos da vida, inocula no
espírito perigoso vírus autodestrutivo. Gera estado patológico de difícil
tratamento. Cria o círculo vicioso do mal que, assim, é promovido a instrumento
de justiça.
Preferível aliar-se
Justiça ao Amor e à Caridade, como nos propõe O Livro dos Espíritos. (A Redação).
Tempo de julgar
“O dinheiro é para o crime o que o sangue é para a veia.“
(Ministra
Cármen Lúcia, do STF, no julgamento da Ação Penal 470)
Democracia
só se aperfeiçoa com a prática. Justiça só será eficiente quando atingir a
todos, indistintamente. O Estado Democrático de Direito, conquista da
modernidade, vive, entre nós, ainda, um incipiente processo de maturação.
Por séculos, embora
gritasse nas entranhas da alma popular uma imensa sede de justiça, os
poderosos, empregando a força bruta, calcada nas riquezas usurpadas, subvertiam
a ordem natural e impunham a submissão do mais fraco. Do direito da força a
sociedade migrou para sistemas que consagraram o poder dos mais astutos, dos
que desenvolveram a inteligência, mas não o senso moral. Guardava-se, quando
muito, a aparência do direito, mas vivia-se distante da verdadeira justiça. A
política, em nosso meio, ainda vive sob o estigma dessa fase. Dela herdou a
preservação de odiosos privilégios, engendrados em formalismos aparentemente
legais, mas feitos com o intuito de burlar a justiça. Ao lado de homens probos
que buscam na política formas de realização do bem comum, outros, os maus
políticos, violam despudoradamente a lei apostando na impunidade. Abrigam-se,
muitas vezes no generoso regaço do próprio sistema legal, ainda imperfeito.
Mesmo que se
reconheçam, nos dias que correm, fortes ações em prol da moralidade pública, o
direito e a justiça ainda são gravemente violados por muitos daqueles que
juraram defendê-los. Por trás disso, está sempre a ambição, expressão mais
forte do egoísmo e do exacerbado materialismo. Nesse cenário, é gratificante se
ver em curso um processo voltado a produzir radicais transformações. Quem sabe,
estamos no limiar de uma nova fase da história institucional do país.
Diferentemente do desejável, essa etapa não nos chega, ainda, pela rejeição,
via voto eleitoral, de políticos indignos de seus cargos. A democracia ainda
incipiente, aliada à deformação moral - por que não? – de considerável parcela
do próprio eleitorado, nos obriga a conviver com políticos corruptos ou
corrompidos pela ação nefasta de setores econômicos comprometidos com a
criminalidade. As transformações sonhadas por homens e mulheres de bem, estão
chegando, ao que parece, pela ação decisiva da própria Justiça, agora melhor
aparelhada para punir atos de corrupção.
No momento em que é
escrito o presente editorial, embora ainda distante de uma decisão final, o
Supremo Tribunal Federal sinaliza pela aplicação de severas condenações, senão
à totalidade, à maioria dos envolvidos no episódio de monumentais desvios de
recursos públicos que passou a ser conhecido como “mensalão”. Essas
sinalizações enchem de esperanças o povo brasileiro, autorizando, desde já, a
interpretação de que o exercício da política, em nosso país, terá, nesse
episódio, um divisor de águas. Nossa história política se dividirá entre antes
e depois do “mensalão”.
Concomitantemente,
realizam-se, neste mês de outubro, no Brasil inteiro, eleições para os cargos
executivos e legislativos municipais. É a vez de o povo julgar diretamente os
pretendentes ao exercício de cargos públicos no âmbito de suas comunidades.
Exercido que for esse direito com critérios verdadeiramente republicanos,
estaremos, preventivamente, pondo nossos municípios a salvo da corrupção e das
más administrações. É a democracia promovendo a justiça antecipada. Só essa
estreita comunhão entre povo e estado, ancorados todos em valores
autenticamente éticos, garantirá a construção de uma sociedade verdadeiramente
justa e feliz.
Nossa história política se dividirá entre
antes e depois do “mensalão”.
As surpresas do Congresso
O XXI Congresso
Espírita Pan-Americano (Santos/SP, 6 a 9 set.) foi realmente inovador e
instigante. Das tantas surpresas reservadas aos congressistas, uma delas
começou com a apresentação ao plenário de esquete teatral tendo por cenário um
aeroporto. Personagens como: o passageiro com medo da queda do avião; membros
de uma família em constante conflito; o geniozinho que tudo sabia de música,
mas se negava a aprender espanhol; o deficiente que pedia esmola; e,
finalmente, a faxineira que observava tudo e comentava baixinho: “Eu sei por
que isso acontece”.
Depois, todos os
participantes do Congresso, em pequenos grupos, ocuparam diversas salas de aula
da Universidade Santa Cecília para comentar a pequena peça teatral. Durante as
discussões, outra surpresa: irrompia na sala um pequeno grupo vocal, entoando
“Canto do Povo de um Lugar”, de Caetano Veloso, entremeado de versos de
Fernando Pessoa e outros modernistas. Um clima em tudo e por tudo humano, para
discutir um dos aspectos mais fascinantes da vida: a reencarnação.
Mitos que envolvem a reencarnação
Além de reunir
espíritas de diferentes países em clima de muita fraternidade e troca de
experiências, o que, por si só, já justificaria o evento, o Congresso da CEPA
em Santos foi importante marco de quebra de mitos criados em nosso meio em
torno da reencarnação.
No Ocidente, e,
especialmente, na América Latina, o espiritismo detém quase que o monopólio da
temática reencarnacionista, pelo menos em nível mais popular. Isso termina
conferindo aos espíritas uma certa “autoridade” para “explicar” os fenômenos da
vida a partir da reencarnação. Resulta daí que todos e quaisquer
acontecimentos, os da vida pessoal, os de cunho social ou, até mesmo, os
fenômenos meteorológicos, tendem a ser interpretados, por muitos espíritas, a
partir de um rígido esquema de causa e efeito espirituais, onde,
frequentemente, a culpa está presente, impondo a necessidade de dolorosos
resgates.
“Eu sei por que isso acontece”
A vida, no entanto, é
bem mais rica, mais dinâmica e tem objetivos muito maiores do que aqueles
supostamente vistos pela faxineirinha do aeroporto que dizia saber o porquê de
tudo o que ocorria em sua volta. Um acidente biológico ou aéreo que ceifa
vidas, a riqueza ou a pobreza, a genialidade ou a ignorância: episódios da vida
que, em qualquer circunstância, podem somar para a evolução e o progresso, sem
que estejam, necessariamente, ligados a anteriores causas reencarnatórias. É
preciso mudar o foco. O grande objetivo da reencarnação é o aprendizado. Viver
é sempre uma aventura que comporta erros ou acertos, eventos planejados ou
casuais, fatos minuciosamente articulados ou resultantes de meros acidentes. O
importante é que, no fim – se é que há um fim -, tudo dará certo. Mais
importante ainda: com o conhecimento amealhado pelo espírito, vida após vida,
cada um vai ampliando seu livre-arbítrio e se tornando o verdadeiro artífice do
próprio destino, substituindo culpa por responsabilidade.
Doutrinário, mas não doutrinante
O que não se
constitui em surpresa no Congresso de Santos foi a constatação de que, no
espiritismo brasileiro e mundial, há um crescente segmento cada vez mais
voltado a quebrar tabus. Essas pessoas estão dispostas à construção de ideias
com participação coletiva. Como muito bem referiu Eugenio Lara, citando José
Rodrigues, no vídeo que homenageava este juntamente com Jaci Regis, os
congressos devem ser doutrinários e não doutrinantes. Um congresso espírita
doutrinário é o que possibilita essa troca de ideias livres entre pessoas que
estudam, refletem e crescem juntas, a partir de propostas kardecianas. Um
congresso doutrinante será aquele que, simplesmente, transmite verdades
prontas, acabadas e imutáveis. Aquelas que viram ou já viraram mitos.
Presidente da
USE/Santos,
no Congresso da CEPA:
“Juntos podemos fazer muito
mais".
Atendendo
convite formulado pela Comissão Organizadora do XXI Congresso Espírita
Pan-Americano, o Presidente da USE Santos – União das Sociedades Espíritas de
Santos, Nilton Starnini (foto), compareceu
ao ato inaugural do evento e à reinauguração da Praça Allan Kardec. Naquele ato
público que teve a participação do Prefeito Municipal da cidade, foi descerrada
uma placa alusiva à realização do Congresso da CEPA. Além do presidente da
Comissão Organizadora do Congresso, Ademar
Arthur Chioro dos Reis, fizeram uso da palavra, na oportunidade, o
Presidente da CEPA, Dante López, o
Prefeito Municipal, João Paulo Tavares
Papa, e o Presidente da USE/Santos.
Em seu discurso,
Starnini, que representa, na região, a União das Sociedades Espíritas do Estado
de São Paulo, integrante do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita
Brasileira, consignou que aquele era um momento “por demais significativo e
muito importante” para o movimento espírita da região, já que duas
instituições, USE e CEPA, “que carregam a bandeira do Espiritismo, estão,
finalmente, se colocando lado a lado, novamente”. Proclamando que “juntos,
podemos fazer muito mais”, Starnini frisou em seu pronunciamento: “Estamos hoje
virando as páginas do passado e passamos a escrever as páginas do presente, com
amor, compreensão, respeito ao livre pensar, como nos exemplificou o próprio
Sr.Allan Kardec”.
Por iniciativa de Salomão Jacob Benchaya, da equipe de
redação deste jornal, após o evento, foi feita com Nilton Starnini a entrevista que a seguir reproduzimos:
Opinião - Sua presença no XXI Congresso Espírita
Pan-Americano foi unanimemente interpretada como uma atitude genuinamente
espírita em favor da união e da fraternidade. Gostaríamos que falasse sobre os
motivos que o levaram a participar do evento.
Starnini - Além da nossa presença ter refletido a minha
vontade pessoal e de toda a diretoria da USE - Intermunicipal de Santos, não
poderíamos deixar de aplicar, em concreto, os preceitos de fraternidade que
divulgamos em nossas atividades espíritas. Nossa presença no XXI Congresso da
CEPA sela uma aproximação que se pautará no respeito aos pensamentos e às
ideias de ambas as entidades, sem que
percamos nossas identidades doutrinárias. Dessa forma, poderemos divulgar a
doutrina espírita segundo nossas convicções, mas sem causar à sociedade a
impressão de uma separação insuperável entre duas entidades que, na realidade,
representam a mesma verdade, aquela revelada pelo Sr. Allan Kardec.
Opinião - De parte de seus companheiros da
Administração da USE como foi interpretada sua iniciativa?
Starnini - Não
foi uma decisão isolada do presidente da USE - Intermunicipal de Santos. Ela
foi debatida e unanimemente aprovada, não só pela diretoria, mas também pelas
Casas Espíritas que se fizeram representar na reunião em que deliberamos sobre
a nossa presença.
Opinião
-
Qual sua impressão a respeito do Congresso da CEPA realizado em Santos?
Starnini
- Toda iniciativa de divulgação da
doutrina espírita, em qualquer de seus aspectos, é para nós muito bem vinda e
homenageada, sobretudo porque se constitui em uma das principais finalidades da
USE, que está consagrada em nossos estatutos sociais e nas palavras do Emérito
Codificador.
Opinião - Qual
sua opinião sobre o caráter que a CEPA imprime ao espiritismo, por ela tratado
como uma proposta laica e livre-pensadora?
Starnini - A CEPA cumpre seu necessário papel junto
àqueles que compartilham com o pensamento de uma proposta laica para a doutrina
espírita. Nós respeitamos profundamente as diferenças porque sabemos que elas
ensejam o debate. Através dos debates surgem as grandes ideias e soluções para
situações controvertidas. O debate de ideias faculta aos intérpretes
alinharem-se a esta ou àquela corrente de pensamento, segundo suas convicções.
Esta é a verdadeira liberdade, uma das leis morais mais revelantes expostas por
Kardec.De nossa parte, não podemos nos divorciar do aspecto religioso da
doutrina espírita, que está assentado no Código Moral de Jesus, porquanto
estamos mergulhados nesse convencimento íntimo, que vem complementar,
sentimental e emocionalmente, o maravilhoso arcabouço científico e filosófico
que a doutrina nos oferece.
Opinião
- Que mensagem v. endereçaria aos líderes espíritas brasileiros?
Starnini - Que nos respeitemos mutuamente e nos somemos
combatendo as angústias, as aflições e os conflitos íntimos que encontram
morada nas consciências humanas, através de uma mensagem de despertamento para
os reais valores da vida, sedimentados no espírito imortal.
Ecos do Congresso da
CEPA
Com
a participação de diversos integrantes do CCEPA, presentes no Congresso da
CEPA, duas palestras públicas tiveram como tema a repercussão daquele evento
espírita internacional. Na tarde de 19 de setembro (15h) e na noite de 1º de
outubro (20h30), no auditório do Centro Cultural Espírita, o presidente da
instituição, Milton Medran Moreira (foto) fez uma síntese do evento espírita de
Santos. Antes, Salomão Jacob Benchaya, Diretor do Departamento Doutrinário,
projetou algumas fotos tomadas no Congresso e detalhou aspectos de sua
organização formal.
Para
Medran, que participou de todos os eventos oficiais da CEPA, desde 1996, “este
foi o melhor Congresso e marcou, com clareza e objetividade, o pensamento
progressista da CEPA acerca do importante tema da reencarnação”. Acrescentou
que “provavelmente, na história do espiritismo, nunca um congresso tratou tão
amplamente do tema reencarnação como este”.
A contribuição de
Santa Maria/RS
ao Congresso de
Santos
Além
da participação dos nomes referidos em nossa edição passada, pertencentes ao
Centro Cultural Espírita de Porto Alegre e S.E. Casa da Prece (Pelotas), na
programação de trabalhos do XXI Congresso Espírita Pan-Americano (Santos/SP, 6
a 9 de setembro), também a cidade gaúcha de Santa Maria contribuiu com o
evento.
Integrantes da S.E.
Estudo e Caridade, daquela cidade,
Carmen Marchetti e Glória de Lourdes
Chagas (foto) apresentaram, no Fórum de Temas Livres, trabalho com o título
de- “A Odisséia de um Espírito que se tornou ovóide”.
Em novembro,
palestra: Maneiras de Pensar
O
expositor e dirigente espírita Aureci
Figueiredo Martins (foto) é o convidado do CCEPA para a conferência pública da
primeira segunda-feira de novembro (dia 5, às 20h30). Sob o título “Maneiras de
Pensar”, Aureci abordará a evolução do pensamento ingênuo e acrítico para a
racionalidade crítica. A entrada é franca e todos são bem-vindos.
Emiliana de Mesquita
Spinola
Agradeço,
em nome da família Spinola, do Centro de Estudos Espíritas José Herculano Pires
e do CPDoc, a bela homenagem póstuma prestada à nossa querida Emiliana de
Mesquita Spinola na edição de agosto do Boletim América Espírita, deixando
registrada a bela marca de trabalho e simpatia que ela deixou para todos nós.
Mauro
de Mesquita Spinola,
diretor-conselheiro do Centro de Estudos
Espíritas José Herculano Pires – São Paulo/SP.
Senso IBGE e artigo
Parabenizo-lhes
pela edição de agosto desse jornal, seja pela análise do senso do IBGE que faz
o seu editor, seja pelo belíssimo artigo de Lourenço Sanches, de alto teor
reflexivo.
Tomo
a liberdade de propor um artigo no sentido de contribuir com o Opinião se
julgarem oportuno.
Vinícius
Lima Lousada – Bento Gonçalves/RS.
N.R. Em “Enfoque” da próxima edição,
publicaremos o artigo “Ciência Espírita e Colaboração Interexistencial”, de
Vinicius Lousada.
Senso crítico e
compreensão libertadora
Parabéns
pelos excelentes artigos do Opinião.
O Espiritismo carece de olhares tão pertinentes quanto o de vocês. O senso
crítico e a busca por uma compreensão mais libertadora que se nota é
fundamental para o desenvolvimento da Doutrina. Muito bom.
Adenáuer
Novaes – Salvador/BA.
Concordo que o julgamento da AP470 no STF, o chamado mensalão, marca um momento histórico importante. Porém, tenho sérias dúvidas quanto às consequências deste momento. Está sendo criada uma nova jurisprudência que passa por cima de princípios básicos do direito. A Justiça está indo a reboque da mídia oposicionista. O Procurador Geral da República já nem disfarça mais o desejo de ver refletida nas urnas a condenação dos réus.
ResponderExcluir