Na transição dos Séculos XX e XXI, a
Inglaterra voltou a ser cenário de importantes fenômenos psíquico/mediúnicos
acompanhados por cientistas da Sociedade para a Pesquisa Psíquica.
Não fosse o registro feito em minucioso
artigo de Marcelo Coimbra Régis,
publicado em 2009, no site do Instituto de Pesquisa Científica Espírita - http://ipce-ce.blogspot.com.br/2009/03/os-fenomenos-de-scole.html
- provavelmente, nenhum setor do espiritismo brasileiro tivesse sequer tomado
conhecimento do extenso relatório conhecido na Grã Bretanha como “The Scole
Report”. O documento ocupa-se de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos na
vila de Scole, sudoeste de Londres, ocorridos num período de cinco anos, entre
1993/98. O Grupo Experimental de Scole, como passou a ser conhecido, foi
formado a partir do interesse do casal Robin
e Sandra Foy. Ele, um piloto da Força Aérea Inglesa e ela, dona de casa,
pesquisavam, havia mais de 15 anos, fenômenos dessa natureza. Juntando-se a
outro casal, Alan e Diana Bennett,
dotados ambos de acentuada mediunidade de efeitos físicos, e mais alguns
eventuais integrantes, o casal Foy deu origem ao grupo que não mantinha ligação
com qualquer denominação religiosa. Mostrando-se inteiramente aberto à
investigação científica, o grupo convidou cientistas da Society for Psychical
Research (SPR) de Londres para acompanhar os trabalhos.
A ação da SPR deu-se pela ativa participação
dos pesquisadores Mortague Keen, Arthur
Ellison e David Fontana, que, ao
final, a partir da gravação de mais de 200 sessões, produziram The Scole
Report, documentando a atividade dos cinco anos do grupo. No documento, os
cientistas confirmam a autenticidade do fenômeno. A SPR, seguindo a linha de
não concluir coletivamente, teve o cuidado de não declarar que os trabalhos
atestassem a certeza da sobrevivência do espírito, mas deixou claro o apoio ao
grupo, pela participação de seus membros.
Para saber mais:
Recomenda-se a leitura do artigo de Marcelo Coimbra Regis, no site acima referido, que traz fontes de pesquisa sobre os fenômenos e o relatório.
Livro “Experimento Scole”, de Grant Solomon e Jane Solomon, traduzido para o português, consta do catálogo http://www.submarino.com.br/produto/190421/livro-experimento-scole.
O fenômeno a serviço da ciência
Sem ser um país onde o espiritismo, tal como
o conhecemos, haja se desenvolvido, a Inglaterra tem uma história rica e
extensa no campo da pesquisa científica dos fenômenos espiríticos. Personagens
como William Crookes (1832/1919), Arthur Conan Doyle (1859/1930) e W.J.Crawford
(1890/1930), entre outros, trouxeram, na virada dos Séculos 19 e 20,
importantes contribuições, aptas a oferecer subsídios às teses filosóficas da
imortalidade do espírito e de sua comunicabilidade com o mundo material.
Em nossa cultura, e desde que a proposta
espírita foi tomada essencialmente como uma religião, a mediunidade, apesar de
se constituir em fenômeno responsável por relevantes serviços que qualificaram
e trouxeram respeitabilidade ao espiritismo, sofreu um gradual processo de
distanciamento da experimentação científica. Na medida em que mediunidade e
espiritismo passaram a ser tidos e havidos como, respectivamente, culto e
religião, a ciência não se sente estimulada a pesquisar o fenômeno.
Internamente, bordões do tipo “mediunidade com Jesus”, “mediunidade a serviço
da caridade”, embora apontem para uma respeitável ação em favor do semelhante,
não podem e não devem fechar portas à interconexão do fenômeno com a ciência.
Grupos mediúnicos de perfil essencialmente
espírita não devem se sentir impedidos de se oferecer como objeto de pesquisa
científica, tal como o fez o Grupo de Scole. O fato de não dispormos, sempre e
facilmente, em nosso meio, de recursos acadêmicos ou pessoas especializadas em
metodologias de pesquisa científica, não nos impede de oferecer àquelas
instâncias especializadas o que de melhor possuímos: material humano dotado de
amor ao semelhante e de interesse no desenvolvimento do conhecimento do
fenômeno mediúnico para o bem da humanidade.
Isso não desqualifica o espiritismo. Também não afasta o médium de seu
compromisso ético e espiritual. Qualifica-os e ajuda a fazer do espiritismo um
movimento de renovação de ideias a serviço do Planeta. Como sonhou Kardec.
Fenômenos psíquicos da qualidade de alguns
que se desenvolvem nas casas espíritas, embora, prudentemente, devam ser
colocados a salvo de tentativas de espetacularização ou de vulgarização
midiática, não devem ser tratados como rituais sagrados, praticados
secretamente por alguns iniciados. Entendendo isso, talvez contribuamos com
mais facilidade para que a pesquisa científica em torno do fenômeno espírita
deixe de ser fato a ressurgir, episodicamente, a cada 100 anos, e apenas na
Inglaterra, para depois novamente ser esquecido. (A Redação).
A atualização prossegue
“Não deve o espiritismo fechar as portas a nenhum progresso,
sob pena de suicidar-se". Allan Kardec – Obras Póstumas.
O segmento brasileiro ligado à Confederação
Espírita Pan-Americana – CEPA - viveu um momento dos mais significativos de sua
história, ao início deste mês. A realização do III Encontro Nacional da
CEPABrasil, promovido pela Associação Brasileira de Delegados e Amigos da
Confederação Espírita Pan-America, em João Pessoa/PB, ratificou e fortaleceu
seu caráter manifestamente progressista.
Progresso significa renovação de ideias e
atitudes. Renovação, no campo do conhecimento e da ação, leva, necessariamente,
ao compromisso com a atualização. Desde a realização do XVIII Congresso
Espírita Pan-Americano, em Porto Alegre, no ano 2.000, a CEPA trabalha,
objetiva e claramente, uma proposta de atualização do espiritismo. Embora isso
incomode os segmentos mais conservadores do movimento, atualizar também
significa assumir uma postura crítica sobre ideias e atitudes até aqui
coletivamente construídas e praticadas no próprio seio do movimento. Ou seja:
atualizar implica debruçar-se sobre o próprio pensamento, abrindo janelas que o
arejem, revitalizem-no e o impeçam de se fechar em si mesmo.
Diferentemente das religiões, que se dizem
revelações da divindade, o espiritismo é uma construção genuinamente humana.
Resultado direto e progressivo da interlocução entre o que Allan Kardec
classificou como a “humanidade encarnada” e a “humanidade desencarnada”, o
espiritismo admite a pluralidade das fontes de atualização. Sua filosofia parte
da ideia central da sobrevivência do espírito, sua imortalidade,
comunicabilidade e evolução. A partir desses princípios básicos, o espiritismo
promove – ou deve promover – o diálogo com todas as áreas do conhecimento e se
enriquece com ele. Supor que a atualização do espiritismo deva ser feita,
exclusivamente, por aquilo que, nos centros espíritas, ditarem espíritos tidos
por seus sistemas institucionais como “superiores” será pensar pequeno,
reduzindo-o a uma seita.
O evento que a CEPABrasil realizou em João
Pessoa teve como meta contemplar o importante universo das chamadas “questões
sociais” numa perspectiva imortalista, reencarnacionista e evolucionista:
espírita, pois. Ainda que ricamente contemplado n’O Livro dos Espíritos, em
capítulos como os da Lei do Trabalho, Lei de Sociedade, Lei de Igualdade e Lei
do Progresso, o tema restou um tanto esmaecido no meio espírita. As práticas
cristãs historicamente referendadas como exercícios de “caridade”, herdadas
pelo movimento aqui autodenominado “espiritismo cristão e evangélico”,
distanciaram-se de políticas mais modernas de efetiva promoção humana e
construção da cidadania. E, no entanto, estas são movimentos indubitavelmente
progressistas da humanidade.
As ciências sociais têm muito a oferecer ao
espiritismo. Já o espiritismo, por sua filosofia, pode iluminá-las, conferindo
ao fenômeno da vida social um novo sentido e uma ampliada dimensão. O
intercâmbio do espiritismo com a ciência social e o efetivo engajamento dos
espíritas na práxis social a ambos qualifica. Aponta, ademais, para o rumo da
atualização, caminho que, se não trilhado pelo espiritismo, implicará em seu
progressivo desprestígio, quando não no próprio suicídio, como alertou Allan
Kardec.
Individualismo e psicologismo
Acaba de acontecer o III Encontro Nacional da
CEPABrasil, em João Pessoa, com o
oportuno tema “As Questões Sociais sob s Perspectiva da Filosofia Espírita”. Luiz Signates, professor de Comunicação
Social da Universidade de Goiás, defendeu, na conferência de abertura, a tese
de que, nós, espíritas, precisamos romper com a fase do individualismo e do
psicologismo onde estamos confinados. A forte influência Chico/Emmanuel,
segundo o conferencista, nos legou esse estágio que necessitaríamos superar
para começarmos, finalmente, a construir uma genuína filosofia social espírita.
As duas
alternativas
A abordagem conduz a uma indagação filosófica
e sociológica de alguma relevância, sugerindo, assim, duas alternativas:
Opção
1 - É o indivíduo, mediante seus valores e procedimentos morais, que modifica a
sociedade?
Opção
2 - Ou, ao contrário, serão os organismos e movimentos sociais os verdadeiros
vetores das grandes transformações que acabam, por sua força atrativa e
contagiante, transformando as consciências individuais?
O modelo com o qual nos acostumamos é aquele
segundo o qual devemos trabalhar, precipuamente, em prol de nossa “reforma
íntima”. Indivíduos treinados, na intimidade do seu ser, em sacrificiais
processos de aquisição de virtudes, dariam lugar, por via de consequência, a
sociedades virtuosas.
Os tempos que correm, ricos em movimentos
sociais que vicejam e se desenvolvem no seio generoso do estado democrático de
direito, parecem apostar na segunda das duas alternativas. Ou seja: o progresso
do direito, da ética, as grandes transformações sociais, estão, basicamente,
vinculados à ação coletiva, à inserção do indivíduo nos organismos sociais. É
por aí que as coisas estão acontecendo. Provavelmente, o trabalho solitário de
burilamento moral do indivíduo não debelasse, com igual eficiência e
celeridade, os preconceitos e distorções que alimentamos por milênios e que, em
nosso tempo, parecem começar a ser derrubados. Racismo, homofobia, intolerância
religiosa, corrupção política, privilégios corporativos e classistas, coisas que
achávamos pudéssemos debelar pela soma de indivíduos intimamente reformados,
mostraram-se resistentes. Entretanto, por um fator que Kardec denominaria como
“a força das coisas”, a necessidade do combate àquelas chagas sociais, mediante
movimentos organizados, parece, agora, invadir o âmago da alma de cada um,
operando efeitos em nossa própria intimidade.
Filosofia
social espírita
É claro que essas posturas tão próprias da
pós-modernidade não invalidam os esforços individuais em prol do
autoconhecimento e da transformação ética pessoal. Mas convidam, sem dúvida, o
espírita a sair do casulo e empreender voos ao lado de segmentos sociais que
têm se mostrado mais audaciosos. Há que se levar em conta, por fim, que os
fundamentos filosóficos da imortalidade, da reencarnação e da evolução, por nós
aceitos, são estímulos à crença na Humanidade e na sua capacidade de
transformar-se para melhor, movida pela ação coletiva e solidária. E que esses
fundamentos, aliados à efetiva integração aos bons movimentos sociais, poderá
dar lugar a uma autêntica filosofia social espírita que, segundo Signates,
ainda está por ser construída.
Tudo está no seu lugar,
Carlos
Grossini,
administrador hospitalar
e pensador espírita (Porto Alegre/RS).
O cantor Benito di Paula fez muito sucesso
com uma música nos anos 70 que tinha este refrão – Tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus. Não devemos
esquecer de dizer, graças a Deus, graças a Deus...
Se
as coisas estão no seu lugar, não significa dizer que estão no lugar que
deveriam estar, estão no lugar que podem estar no momento.
Mas
como?
E Deus nesta estória?
Como permite isso?
Como
Ele sendo tão inteligente justo e soberano, permite que algo esteja no lugar
que pode e não no lugar que deve estar?
Bem,
por enquanto não falaremos de Deus, focamo-nos nos homens, depois chegaremos a
Ele.
Um
olhar mais crítico de nossa sociedade choca-nos em alguns momentos.
Percebemos um descolamento do conhecimento do
homem com algumas de suas práticas ainda tribais, cavernícolas e tudo mais que
possamos relacionar com o primitivismo da humanidade.
Referimo-nos
ao egoísmo e ao orgulho, ambos hoje mais refinados do que em tempos passados,
mas ainda muito presente em nós.
Nós
queremos é nos dar bem, se possível sem prejudicar aos outros, mas se for
necessário fazemos o que tem que ser feito para atingirmos os nossos
objetivos...
Há
exceções pontuais, felizmente nem todos pensam assim, entretanto estes são uma
pequena minoria que passa quase despercebida dada a sua desproporcionalidade.
O
homem é isto, e tudo o que está acontecendo a nossa volta reflete isto.
Por
isto tudo está no seu lugar, graças a Deus.
Não
cabe a Deus fazer a nossa parte, ele não fica corrigindo pontualmente os nossos
erros, ele está noutra.
Deus
criou o universo e suas leis justas e inteligentes, deu-nos a liberdade para
descumpri-las, e aguarda pacientemente as nossas descobertas muito lentas e
necessárias.
Sedimentar
este conceito de Deus é uma dura tarefa que nos coloca frente às nossas
responsabilidades cada vez mais.
É
uma libertação, e ao mesmo tempo uma constatação aparentemente desamparadora.
Nós
que imaginávamos que Deus estava nos conduzindo, percebemos de uma hora para
outra que de certa forma estamos sós.
Como
pode isto?
Nosso
mundo cai diante desta ideia.
Mas
ressurgimos logo adiante descobrindo que na verdade nunca estamos sós, e que
nunca fomos guiados para aonde não desejávamos.
Estamos
soltos e ao mesmo tempo amarrados às Leis divinas.
Temos
a liberdade e a responsabilidade pelos nossos destinos em nossas mãos, de
acordo com as Leis de Deus.
Como
é duro descartar os antigos conceitos de um Deus paternalista, para um Deus
supremamente justo e bom.
É um
caminho sem volta, que nos dá outra interpretação à frase – Tudo está no seu
lugar, graças a Deus - , ao invés de dizermos: Tudo está no lugar, graças a
Deus! - o que é bem diferente.
O
que estará fazendo Deus neste momento?
Arriscamos
um palpite.
Observa-nos
e espera-nos, pacientemente.
Ele
está seguro de já ter feito o que devia.
E
nós, será que já fizemos o mesmo?
Pensamos
que não.
Por
esta razão é tão duro observarmos o mundo a nossa volta.
Por
esta razão é impossível ainda ser paciente.
Então,
tudo está no seu lugar, graças a Deus que deu ao homem a liberdade.
O Sul no Nordeste
Uma delegação de dez integrantes (foto) do
Centro Cultural Espírita de Porto Alegre e da Sociedade Espírita Casa da Prece,
entidades gaúchas filiadas à Confederação Espírita Pan-Americana, prestigiou o
III Encontro Nacional de Delegados e Amigos da CEPA, em João Pessoa, no período
de 30 de maio a 2 de junho. O presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, foi expositor do tema “A Filosofia Espírita:
da Teoria à Prática”, painel coordenado por Homero Ward da Rosa, dirigente da
Casa da Prece.
USSECE
tem nova Diretoria
A União das Sociedades Espíritas do Estado do
Ceará, entidade adesa à CEPA, que congrega mais de 50 centros espíritas
cearenses, elegeu e empossou, sua nova Diretoria Executiva, tendo na
presidência Hermínio Júnior(foto).
Na comunicação enviada, Hermínio, que sucede Maria do Socorro Rocha, em cuja
gestão a USEECE aderiu à CEPA, manifesta os propósitos dos novos dirigentes de
continuar “a caminhada iniciada pelos companheiros” a quem sucederam, “no
propósito de contribuir com novas ideias, união de esforços, novos projetos,
contando sempre com o apoio dos amigos da CEPA”.
A USEECE participou do III Encontro dos
Delegados e Amigos da CEPA, em João Pessoa, com três representantes: Fernando Rocha, Maria do Socorro e André
Luiz.
Palestras
Públicas no CCEPA em julho
- Dia
1º/7 -20h20min – “A Questão de Deus no Espiritismo, com Rui Paulo Nazário de Oliveira.
- Dia 17/7 – 15h – “A Filosofia Espírita no
Mundo Líquido-Moderno”, com o professor Jerri
Almeida.
Justiça não é Vingança
A violência existe sim e em grandes
proporções. O caso é grave e já existe há muito tempo. Só que agora ganhou
visibilidade midiática com fins políticos. Triste constatação. E vingança não
vai resolver o problema e, a nossa justiça, é vingativa e corrupta.
Mas, uma das respostas para a cura dessa
doença social está no próprio texto de Medran:: "estamos todos
comprometidos uns com os outros". Enquanto isso não se tornar verdadeiro em
nós não vai adiantar reclamar da escola, de falta de disciplina, da falta de
Deus, da falta de "moral e cívica" (afimaria: civismo ortodoxo!), de
redução da maioridade penal e etc. Ainda nos colocamos apartados da sociedade
como se fôssemos "melhores e evoluídos" e acima de qualquer relação
com a violência e a crueldade. Só que não!
Não estou aqui justificando qualquer ato ou
fato, nem aprovando a violência e nem passando a mão na cabeça de quem pratica.
Mas estou buscando a reflexão para o nosso lado da responsabilidade na grande
formação coletiva.
Marta Valéria – Niterói/RJ.
Maioridade Penal
Concordo com a discussão de que não é
aumentando a faixa de inclusão dentre as maiores penalidades que melhoraremos o
mundo. Trabalhei em Centro Educacional para adolescentes infratores, previsto
no ECA. Pouco se mudou em relação à estrutura de apoio a estas organizações. A
questão é estrutural, é a política de "recuperação" ou de
"oportunidade" para realmente esses jovens terem condições de
encontrar seu caminho. Muitos foram criados em um ambiente de desprezo ao ser
humano, sem consideração, sem humanidade. É necessário sim, reconhecer que não
podemos continuar com presídios onde os presos passam o tempo a "olhar
para o tempo", sem atividades de leitura, de produção, de aprendizagem. É
necessário que os juízes respeitem os trabalhos das equipes que estão no
cotidiano das organizações. Acho que as cadeias ficarão superlotadas e as
oportunidades de mudança serão ainda menores.
Verônica Fernandes – Recife/PE.
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