quarta-feira, 7 de agosto de 2013

OPINIÃO - ANO XX - Nº 210 - AGOSTO 2013



Igreja em baixa, Papa em alta
Apesar de sua Igreja, por aqui, amargar fortes índices de queda, Papa Francisco chega ao Brasil prestigiado por multidões e com um discurso afinado com as mais importantes questões da atualidade.

A queda do catolicismo
Às vésperas da chegada do Papa Francisco ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude (22 a 28 de julho último), o Instituto Datafolha publicou resultados de pesquisa mostrando que o catolicismo caiu ao menor nível da história no país.
Segundo a sondagem, feita no último mês de junho, apenas 57% dos brasileiros maiores de 16 anos se declararam católicos. A tendência de queda se acentua pesquisa após pesquisa. Há menos de 20 anos, em 1994, 75% dos brasileiros se declaravam católicos. O índice caiu para 64% em 2007, chegando, no ano da visita de Francisco, a pouco mais da metade da população.
Confirmando dados do Censo de 2010, são os segmentos evangélicos que mais atraem ovelhas do rebanho católico. A pesquisa Datafolha apurou que 19% dos entrevistados são da ala pentecostal evangélica e 9% integram igrejas protestantes mais tradicionais. O espiritismo, tratado sempre como uma religião nas pesquisas, mantém o mesmo índice da anterior: 3% dos brasileiros afirmam serem seus adeptos.

O Papa da esperança
Apesar do quadro nada otimista em relação à sua Igreja que perde fiéis para outras denominações, o Papa Francisco encantou os brasileiros com sua simplicidade, seu despojamento e, especialmente, por sua inserção em relevantes questões sociais de nosso tempo.     Sua programação privilegiou visitas a obras sociais e redutos onde grassam a pobreza e carências nas áreas do saneamento, da educação e saúde. Teve também um encontro com adolescentes infratores que cumprem medidas socioeducativas.
No Santuário de Aparecida, onde celebrou missa de abertura da Jornada, o Pontífice recebeu carinhosamente dirigentes de outras religiões. Em sua homilia e em quase todos os pronunciamentos, evitou questões teológicas, preferindo dar ênfase a valores universais e ações humanitárias. Em cerimônia de inauguração de um centro para dependentes químicos no Hospital São Francisco, bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, o Papa enfatizou a importância da ajuda ao próximo, concitando todos a serem “portadores da esperança”. Naquele ato, também, condenou vigorosamente o tráfico de entorpecentes e tomou posição contra a legalização do uso de drogas, ao afirmar: “Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a influência da dependência química”. Dirigindo-se aos dependentes em tratamento, enfatizou: “Não deixem que lhes roubem a esperança”.
Em visita à favela de Varginha, onde entrou na casa de uma família, apelou às autoridades públicas, aos mais ricos e à sociedade em geral para que não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário. Novamente, concitou os jovens a terem esperança no fim da corrupção e das injustiças: “Não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar. O homem pode mudar. Sejam vocês os primeiros a procurar o bem”, disse.






Os filhos de Francisco
Há um aparente contraste entre os índices de queda do catolicismo e as entusiásticas manifestações das massas humanas, especialmente de jovens, por onde passasse o Papa, na sua recente visita ao Brasil. Poucos dias antes, a revista Veja (edição2331) comentava recente pesquisa entre moças e rapazes de 16 a 24 anos analisando as causas da debandada católica e atribuindo-a à “desconexão entre o que prega a Igreja e o que querem e no que acreditam os jovens de hoje”. Na pesquisa, 68% disseram aprovar o divórcio, 88% manifestaram-se a favor da pílula anticoncepcional e 97% do uso de preservativos. São posições que guardam sentido diametralmente oposto ao reiterado magistério da Igreja Romana.
         
O que pensariam a respeito desses temas tão atuais e já bem definidos no seio da sociedade moderna os “filhos de Francisco” que o receberam de forma tão entusiasmada, e, em alguns momentos, com manifestações só comparáveis àquelas prestadas a seus mais festejados popstars?
Claro que, no meio da multidão havia pessoas inteiramente comprometidas com todos os ensinamentos da Igreja: Freirinhas saídas diretamente de seus claustros e ascéticos monges que deixaram seus mosteiros para participar dos ruidosos espetáculos de fé nas areias de Copacabana. Por voto de obediência, por compromisso com a castidade, pela radicalidade de sua fé, estes, sublimando mesmo os próprios apelos vitais, abdicaram do direito de questionar ou agir de forma diversa àquela recomendada por sua crença. Para eles, os cânones da Igreja se constituem em mananciais únicos da verdade e da vida. Uma opção pessoal que merece respeito. Mas, afora estes, os jovens participantes do evento estão suscetíveis a outras formas de interlocução consigo mesmos e com o mundo que os cerca. Suas próprias experiências pessoais, a vivência em núcleos familiares arejados, o contato com formadores de opinião, educadores, pensadores ou trabalhadores comprometidos com as causas sociais e políticas de nosso tempo, por certo lhes oferecem outras visões, mais plurais e abrangentes que aquelas aprisionadas na dogmática religiosa.

Esses jovens, em sua maioria, amanhã ou depois já não estarão engajados na religião e nem a terão trocado por outra. Assumirão a postura laica, característica da pós-modernidade. Mas, sem dúvida, todos os que viram e ouviram Francisco terão levado consigo uma experiência muito positiva dessa histórica experiência. O líder religioso a quem vieram saudar é um homem sensível, carismático e bem intencionado. Adotou uma postura condescendente com o pluralismo, voltada ao diálogo com a sociedade laica. Desde sua investidura, tem se mostrado disposto a combater vícios e atitudes criminosas dentro de sua própria Igreja, até aqui jogados para baixo do tapete. É, tudo indica, um homem corajoso, justo, afinado com os mais elevados anseios da sociedade contemporânea.
Por certo, assim o viram os milhares de jovens no Rio e em Aparecida. E isso conjuga sua fé com esperança, a palavra mais pronunciada por Francisco em sua visita. Esperança em um destino melhor para todos, crentes ou não. Enfim, a crença nos dogmas pode estar em queda, mas os valores humanos, alguns dos quais também compartilhados por pessoas de fé, sempre estarão em alta, porque conquistas legítimas do Espírito, centelha divina que alumia a vida. (A Redação).


           



 A Terra é a morada da opinião – Pitágoras.

A princípio, ele se apresentou apenas como “Opinião”. Com isso, o pequeno mensário cujo número 1 era publicado há exatos 19 anos não tinha nenhuma pretensão de trabalhar com verdades, mas, simplesmente, com opiniões. Alguns anos depois, passou a se qualificar como “CCEPA Opinião”. Com isso, deixava claro seu objetivo primordial: interpretar ideias que se discutem, se elaboram e se busca consensualizar neste pequeno núcleo de estudiosos do espiritismo, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre.
O nascimento deste modesto periódico, entretanto, coincidiu com uma das fases mais ricas da história desta quase octagenária instituição. Naquele mesmo ano, 1994, o grupo decidia pela adesão à Confederação Espírita Pan-Americana, um organismo internacional que, como nós, guarda um perfil progressista, laico e livre-pensador, totalmente compatível com o ideário de Allan Kardec.
Inserido que está o espiritismo, notadamente no Brasil, em um enclave predominantemente, senão quase que exclusivamente, religioso, não se desenhou fácil a tarefa de levar ao movimento espírita ideias livre-pensadoras, laicas e progressistas. Já em nosso editorial de número 1, destacávamos ser “uma das características mais marcantes da postura religiosa”, a de rejeitar que temas de “estudo, reflexão, debate, questionamentos, teses inovadoras, pesquisas, etc.” venham a invadir “o mundo sagrado e bem delimitado de suas crenças religiosas”, porque estas estariam no âmbito exclusivo da “revelação”. A visão livre-pensadora do espiritismo, naquele momento já plenamente assumida pela CEPA que, como o CCEPA, entende inadequado classificar o espiritismo como “religião”, era ainda compartilhada por poucas pessoas dentro do movimento. Tratava-se, assim, de estabelecer com essas pessoas e com muitas outras que, fora do movimento, comungavam com nossa visão, vínculos de relacionamento. Este periódico contribuiu em boa medida com a busca dessas aproximações e do intercâmbio. Na época, a Internet começava também a se popularizar e, logo, se revelaria valiosíssima ferramenta para esse trabalho. Afora isso, e graças à CEPA, passamos a participar ativamente de um rico movimento de ideias progressistas espíritas, cultivadas por pessoas e instituições sediadas nas Américas e na Europa.
Mesmo com o avanço da mídia eletrônica, insistimos em manter o jornal no velho formato de papel, além de sua inserção virtual. Até quando poderemos fazê-lo? Não sabemos. Os altos custos editoriais e postais que, praticamente, consomem nossa receita social, poderão, no futuro, inviabilizar esta publicação. Contamos com um discreto número de assinantes e com a generosidade algumas pessoas anônimas que contribuem com o projeto. Graças a isso, ele segue avante.
Ratificamos, aqui, outra ideia expressa em nosso primeiro editorial: “Dessacralizar os temas por tanto tempo aprisionados no mundo das religiões é a proposta revolucionária do espiritismo”.  Buscamos ser fiéis a esse objetivo. Avançamos um pouco nestes 19 anos, com uma mensagem hoje melhor compreendida por espíritas e não espíritas, num mundo cada vez mais laico e, nem por isso, divorciado da espiritualidade. Estamos dispostos a seguir em frente. Animam-nos alguns sinais de que, ao ingressarmos em nosso ano 20, já tenhamos atravessado os momentos mais difíceis dessa caminhada. Quem se der ao trabalho de reler algumas de nossas primeiras edições, poderá aquilatar o quanto de incompreensões e agruras tivemos de enfrentar nesta jornada que mal cumpriu sua primeira etapa.
Avançamos um pouco nestes 19 anos, com uma mensagem melhor compreendida por espíritas e não espíritas.





A matéria plástica
Pertenço à geração que assistiu ao nascimento e apogeu do plástico, e, agora, não acha jeito de se libertar dele. Ele está em quase tudo que portamos e utilizamos, em forma de roupas, calçados, utilidades domésticas e industriais e, principalmente, em embalagens. Quem não viveu a época de minha infância talvez não saiba que a vida, antes da “matéria plástica” –  assim a gente a chamava no início de sua revolucionária utilização -, era muito diferente. De minha meninice, recordo, por exemplo, que quando era mandado ao açougue, davam-me um gancho no qual seria pendurado o naco de carne que lavaria para casa (Um dia, retornei com alguns gramas a menos do pedaço comprado, abocanhado que foi por um cachorro de rua). Nos armazéns de secos e molhados, em vez das sacolas plásticas de hoje, os mantimentos eram acondicionados em sacos de papel pardo, cuidadosamente confeccionados ali mesmo e colados com goma arábica.
Se cada um fizer sua parte
Lembrei-me disso quando, ao atravessar uma rua, um senhor de idade aproximada à minha, curvou-se para recolher uma sacola plástica, atirada ali no canteiro central da avenida, depositando-a numa lixeira da calçada. Centenas de pessoas, e, talvez, eu próprio, já haviam pisado no material ali irresponsavelmente jogado, sem se dar ao mesmo trabalho. Como todos nós, cidadãos razoavelmente informados, aquele homem devia saber que a charmosa matéria plástica de sua infância é, hoje, uma das grandes responsáveis pela poluição de nossos rios e oceanos. Toneladas dela estão depositadas nos fundos dos mares e dos rios, onde degradarão o meio ambiente para sempre, pois que insolúveis na água. Naturalmente, meu desconhecido contemporâneo também há de ter consciência de que a simples retirada de uns poucos gramas de polietileno da rua não alterará o dramático quadro da poluição mundial. Mesmo assim, preferiu agir como o beija-flor da lenda: diante do incêndio da floresta onde vivia com muitos outros animais, a avezinha pôs-se a levar em seu bico gotinhas de água retiradas do rio para apagar o fogo. Da mesma forma como o passarinho respondeu ao leão, nosso amigo teria dito a quem o alertasse da aparente inutilidade de sua ação: “Fiz a minha parte”. 
Protesto e transformação
Em tempos de tantas e tão justas gritas, de passeatas e protestos motivados por sinceros desejos de mudanças, não é demais recordar que a avalanche de problemas políticos e sociais cuja solução é exigida também deriva de uma clara poluição de nosso agir ético como cidadãos e coletividade. Não é que sejamos hoje moralmente mais atrasados que ontem. Nunca, como na atualidade, fomos tão conscientes da necessidade de uma vida moralmente digna, saudável e honesta. Nossos ordenamentos jurídicos, em contínua transformação, provam isso. A complexidade da vida exige, hoje, rápidas mudanças diante de desafios ontem inexistentes.  Talvez já não sejamos capazes de, como indivíduos, acompanhar a rapidez com que se desenham e ganham forma as grandes aspirações coletivas de nosso tempo. Por isso, reclamamos de quem detém o poder.  E, no exercício do justo direito de reclamar, esquecemos ou desleixamos de nossas responsabilidades pessoais no processo de mudança.
Seja você a mudança
Mahatma Ghandi esculpiu esta genial sentença: “Seja você a mudança que deseja para o mundo”. A grande reforma que todos estamos a desejar é moral. Depois de extraordinários progressos científicos e institucionais que marcaram o último século, após a conquista das liberdades sociais e individuais, com a consolidação da democracia e da relativa paz mundial, o grande desafio, hoje, está no campo da ética. E esse apelo, diferentemente do que pregavam as religiões que apontavam para a renúncia da felicidade e o sofrido recolhimento, parte, justamente, dos anseios coletivos em prol de um mundo mais feliz. A alma coletiva de todos os povos institucionalmente desenvolvidos plasma modelos ideais que são permanente convite a que, individualmente, façamos por merecer as sonhadas transformações.
O homem que recolheu do canteiro a sacola plástica sabe disso.






Apreciações sobre a Normose

Vinicius Lousada, Educador e pesquisador,
editor do blog www.saberesdoespirito.blogspot.com .

Estabelecer técnicas e ética de comportamento psicológico assentadas na experiência com alguns biótipos é conspirar contra a saúde emocional, porquanto os valores que a uns preenchem as carências, para outros, passam sem qualquer significativa emoção. – Joanna de Ângelis¹

No campo dos estudos orientados pelo paradigma holista – que procura compreender ao mesmo tempo o todo e as partes da realidade – nas últimas décadas, um conceito sobre o caráter patológico da adesão cega de indivíduos a uma concepção hegemônica de normalidade, causadora de sofrimento, passou a ser elaborado por alguns pensadores de forma sincrônica (simultaneamente ou não, sem nexo causal comum), trata-se do termo normose.
A normose pode ser compreendida como uma gama de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir, aprovados consensualmente por um grupo social, provocando sofrimento, doença ou morte. “Em outras palavras é algo patogênico e letal, executado sem que seus autores e seus atores tenham consciência de sua natureza patológica.”2
A característica marcante da normose é a reprodução comportamental de normas sociais e valores negativos de modo automático e inconsciente. O normótico ignora essa enfermidade moral e crê piamente que quem não se enquadra no conjunto da coletividade nos padrões pré-estabelecidos, mesmo que sejam absurdos, é anormal e infeliz.
         
Entretanto, o normótico vive de modo inautêntico. Seu jeito de ser e estar no mundo e com os outros é escravizado pelo que reza o grupo que pertence ou por aquilo que a mídia apregoa, permitindo-se ser docilmente norteado pela lógica do consumismo e pela ilusão do fundamentalismo materialista ou espiritualista ofertado.
A pessoa normótica não tem pensamento, opinião e gosto próprio, segue o “rebanho”, faz como todo mundo faz ou ao menos tenta. Quando não consegue ser igualzinha aos outros se frustra e passa a viver ansiosa em suas tentativas de ser apenas mais uma engrenagem ajustada ao mecanismo da sociedade, entregando-se a uma vida pouco reflexiva e nada criativa.
O problema não é procurar seguir num pensamento e conduta reta, mas, sim, em ser sal insípido3, conforme nos alertava Jesus, deixando de fazer a diferença quando o propósito mais amplo da existência é multiplicar os talentos que somos portadores, superando as emoções que causam do sofrimento, numa conviviabilidade pautada no bem.
A normose é uma normalidade doentia e se diferencia da normalidade saudável porque ela impede o sujeito de ser mais, é um interdito externo assumido internamente, psicologicamente.
Podemos aproximá-la do conceito de auto-obsessão segundo a escritora espírita Suely Schubert4 onde, no comportamento normótico, o indivíduo é obsessor de si mesmo, impondo-se uma ideia fixa, um comportamento cristalizado, optando por viver num círculo vicioso que é necrófilo em suas consequências.
Manifestada de maneira geral ou em suas versões específicas, estudadas por especialistas no tema, a normose provoca a atitude invejosa, a baixa autoestima, a ansiedade e outros tantos transtornos psicológicos.
A principal ferramenta profilática que temos é o conhecimento de si mesmo que leva à lucidez mental e ao refinamento do livre-arbítrio, de tal forma que o sujeito que se conhece pode ter um olhar mais acurado das possibilidades criativas de que é portador.
No campo da crença cabe o cultivo da liberdade de pensar que significa na definição kardeciana “livre exame, liberdade de consciência, fé raciocinada. Simboliza a emancipação intelectual, a independência moral, complemento da independência física.”5  O hábito de pensar livremente edifica a autonomia espiritual do indivíduo.
Nesse sentido, aquele que pensa livremente não se permite escravizar pelo pensamento alheio, pois, assume uma posição crítica, uma atitude filosófica no seu cotidiano e previne-se contra o automatismo nas ações.
Aliás, essa parece ser a questão central de nossa busca espiritual: assumir-se instituindo um significado maior ao que fazemos todos os dias, nas diversas áreas em que produzimos a nossa existência.
Somos seres transcendentes com sede de espiritualidade, não de uma espiritualidade rasa, presa a ritos e dogmas ininteligíveis (normose religiosa), mas de um nível mais profundo de realidade em que, como lembra o filósofo Mário Cortella6, passamos ver as coisas que fazemos não como um fim em si mesmas, mas, com razões para além do plano imediato.

 
1 NOVAES, Adenauer. Mito Pessoal e Destino Humano. Salvador: Fundação Lar Harmonia, 2005, p. 69
2 WEIL, Pierre. Normose: a patologia da normalidade. Pierre Weill, Jean-Yves Leloup, Roberto Crema. Campinas, SP: Verus Editora, 2003, p. 22.
3 Mateus 5:13.
4 SCHUBERT, Suely Caldas. Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas. 16a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004.
5 Revista Espírita, fevereiro de 1867 - Livre-Pensamento e Livre-Consciência.
6 CORTELLA, Mário Sérgio. Qual é a tua obra?: inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética.3.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008, p. 13.


       


Um bom livro sobre Leis Morais
A Editora EME está lançando mais uma obra do jurista e escritor paranaense José Lázaro Boberg que tem se destacado como autor de importantes livros que fazem a conexão entre questões filosóficas e de Direito com a Doutrina Espírita. Entre suas obras, nessa área, destacam-se “Código Penal dos Espíritos” e “Leis de Deus, Eternas e Imutáveis”.
O novo livro de Boberg tem por título “Da Moral Social às Leis Morais” e seu lançamento, na cidade do autor, Jacarezinho/PR, se dará no Centro Espírita “João Batista”, às 20h do dia 24 deste mês de agosto.
Convidado para prefaciar “Da Moral Social às Leis Morais”, Milton Medran Moreira destacou: “Poucos autores fizeram interpretações assim tão ricas em torno, justamente, do aspecto mais revolucionário do espiritismo, aquele que enseja a aplicação prática do conhecimento como fator de transformação pessoal e coletiva”, acrescentando: “Pode-se mesmo afirmar que nenhum autor, antes de José Lázaro Boberg, analisou de forma tão sistemática e detalhada, cada uma das dez leis morais arroladas e comentadas na 3ª parte de O Livro dos Espíritos”.
O novo livro de Boberg poderá ser ótima fonte de consulta para grupos de estudos que desejem aprofundar o conhecimento das leis morais à luz do espiritismo.
A Editora EME atende pedidos pelo site www.editoraeme.com.br
ou vendas@editoraeme.com.br .

Conferências no CCEPA
Na tarde do dia 21 de agosto, como em todas as quartas-feiras, haverá palestra pública no Centro Cultural Espírita de Porto Alegre. O tema a ser desenvolvido pela psicóloga Maria da Graça Serpam (foto) será: “Obsessão e Transtornos Mentais”, às 15h.
O mesmo tema, com Maria da Graça, será abordado na primeira segunda-feira de setembro, dia 2, às 20h30, no auditório da Rua Botafogo 678. Entrada franca.








Lançamento do ESDE em 1978
Acabo de ler Opinião n.209, com a reportagem de capa “O ESDE socializou o estudo das obras básicas”, lembrando as ações de vocês no ano de 1978.
Lembrei-me, então, que, nessa ocasião eu presidia o Departamento de Mocidades do 1º C.R.E. (Conselho Regional Espírita da USE). Na época, apenas se iniciava o processo de redemocratização do Brasil. Em 1976 e 1977, os estudantes de São Paulo foram para as ruas pela primeira vez após a Ditadura Militar. E nós nos rebelávamos contra as tentativas de nos tutelarem ideologicamente. Tínhamos como um absurdo e uma forma de intervenção na autonomia juvenil.
Por que lembrar disso? Porque o desenvolvimento do Movimento Espírita segue paralelo ao desenvolvimento da sociedade na qual está inserido.
Paulo Cesar FernandesSantos, SP -  pcfernandes1951@bol.com.br - www.portalfernandes.blogspot.com - www.pourkardec.blogspot.com

Longevidade
O assunto enfocado na coluna Opinião em Tópicos de julho é muito interessante. Porém, a vida física eterna é e sempre será impossível. Desde a publicação de O Livro dos Espíritos e de outras obras básicas, no Século XIX, ficou exposto logicamente e de forma muito clara, que o ser humano jamais irá controlar e criar, pois que o Espírito, que somos nós mesmos, foi criação de Deus, a inteligência suprema. Com certeza, a longevidade aumentará, mas o homem jamais terá o controle total sobre isso, apenas Deus “a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas”, segundo a questão n.1 de O Livro dos Espíritos.
Alberto Silva Morais Neto – Araraquara/SP
(Em Espiritbook- Rede Social Espiritualista, na Internet).

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