Um gênio renascido? .
Jornais britânicos estão destacando a história de Oscar Wrigley, menino de dois anos com coeficiente de inteligência comparável ao de Albert Einstein.
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Começou a falar aos 9 meses.
Oscar, segundo relata sua mãe, Hannah, com apenas 4 meses, apontava para a roupa que queria vestir, entre duas oferecidas por ela. Tinha apenas 9 meses quando começou a falar. Com um ano e meio, certo dia, enquanto sua mãe lhe dava banho, o menino recitou todo o alfabeto inglês. Com dois anos de idade, seu vocabulário já era de 600 palavras, 30 vezes mais do que o normal em crianças de sua idade.
Oscar Wrigley vive na pequena cidade de Reading, a 40 quilômetros de Londres, mas hoje é uma personalidade internacional. Mês passado foi tema dos principais órgãos da imprensa britânica, tais como BBC, Daily Mail e The Daily Telegraph. Tudo por conta dos resultados obtidos em teste de coeficiente de inteligência (Q.I.) em que alcançou 160 pontos, índice só atingido por 2% da população mundial e equivalente ao do famoso físico Albert Einstein.
Agora, com 2 anos e meio, trata de temas completamente alheios àqueles habitualmente tratados em seu círculo familar. Segundo Joe Wrigley, seu pai, um especialistas em tecnologia da informação, “esses dias, ele esteve falando à minha mulher sobre o ciclo reprodutivo dos pinguins”.
Começou a falar aos 9 meses.
Oscar, segundo relata sua mãe, Hannah, com apenas 4 meses, apontava para a roupa que queria vestir, entre duas oferecidas por ela. Tinha apenas 9 meses quando começou a falar. Com um ano e meio, certo dia, enquanto sua mãe lhe dava banho, o menino recitou todo o alfabeto inglês. Com dois anos de idade, seu vocabulário já era de 600 palavras, 30 vezes mais do que o normal em crianças de sua idade.
Oscar Wrigley vive na pequena cidade de Reading, a 40 quilômetros de Londres, mas hoje é uma personalidade internacional. Mês passado foi tema dos principais órgãos da imprensa britânica, tais como BBC, Daily Mail e The Daily Telegraph. Tudo por conta dos resultados obtidos em teste de coeficiente de inteligência (Q.I.) em que alcançou 160 pontos, índice só atingido por 2% da população mundial e equivalente ao do famoso físico Albert Einstein.
Agora, com 2 anos e meio, trata de temas completamente alheios àqueles habitualmente tratados em seu círculo familar. Segundo Joe Wrigley, seu pai, um especialistas em tecnologia da informação, “esses dias, ele esteve falando à minha mulher sobre o ciclo reprodutivo dos pinguins”.
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Um superdotado
O menino britânico é o que se chama de um superdotado. A superdotação é um fenômeno usualmente definido como capaz de englobar, além da inteligência acadêmica, outras habilidades como a criatividade, o senso de liderança, motivação, potencial artístico, desenvolvimento psicomotor ou outros talentos especiais.
Vasta literatura, em todo mundo, trata do fenômeno, dando destaque, especialmente, a como interagir com o superdotado, no lar e na escola, e suas relações com as demais crianças. A explicação do fenômeno, entretanto, está longe de obter um consenso. Há os que atribuem a genialidade precoce a fatores genéticos e hereditários. Vale dizer: por circunstâncias ligadas à natureza, uns nascem mais inteligentes que outros. Uma segunda corrente defende que ninguém nasce mais inteligente que outros, que não somos “seres da natureza”, mas “seres culturais”, e que habilidades e saberes resultam sempre dos estímulos a que é submetida a criança. No plano acadêmico, adota-se uma explicação contemplando os dois fatores, ou seja, admite-se um equilíbrio entre a genética e a influência ambiental, criando um cenário favorável ao desenvolvimento da inteligência.
Um superdotado
O menino britânico é o que se chama de um superdotado. A superdotação é um fenômeno usualmente definido como capaz de englobar, além da inteligência acadêmica, outras habilidades como a criatividade, o senso de liderança, motivação, potencial artístico, desenvolvimento psicomotor ou outros talentos especiais.
Vasta literatura, em todo mundo, trata do fenômeno, dando destaque, especialmente, a como interagir com o superdotado, no lar e na escola, e suas relações com as demais crianças. A explicação do fenômeno, entretanto, está longe de obter um consenso. Há os que atribuem a genialidade precoce a fatores genéticos e hereditários. Vale dizer: por circunstâncias ligadas à natureza, uns nascem mais inteligentes que outros. Uma segunda corrente defende que ninguém nasce mais inteligente que outros, que não somos “seres da natureza”, mas “seres culturais”, e que habilidades e saberes resultam sempre dos estímulos a que é submetida a criança. No plano acadêmico, adota-se uma explicação contemplando os dois fatores, ou seja, admite-se um equilíbrio entre a genética e a influência ambiental, criando um cenário favorável ao desenvolvimento da inteligência.
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A hipótese espírita
Propondo uma síntese entre as possíveis causas da superdotação, o espiritismo não despreza nem as influências genéticas ou hereditárias, nem os fatores culturais. Defendendo a ideia do espírito como identidade fundamental do ser humano, sustenta a hipótese da memória extracerebral, fator responsável pela retenção de conhecimentos, sentimentos e tendências comportamentais que se agregam ao patrimônio cultural, encarnação após encarnação. A ideia do espírito imortal e a da reencarnação, segundo o espiritismo e outros correntes, como a psicologia transpessoal, seriam a chave a desvendar o enigma dos superdotados.
A hipótese espírita
Propondo uma síntese entre as possíveis causas da superdotação, o espiritismo não despreza nem as influências genéticas ou hereditárias, nem os fatores culturais. Defendendo a ideia do espírito como identidade fundamental do ser humano, sustenta a hipótese da memória extracerebral, fator responsável pela retenção de conhecimentos, sentimentos e tendências comportamentais que se agregam ao patrimônio cultural, encarnação após encarnação. A ideia do espírito imortal e a da reencarnação, segundo o espiritismo e outros correntes, como a psicologia transpessoal, seriam a chave a desvendar o enigma dos superdotados.
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Nossa Opinião
Na semana em que a mídia do mundo todo repercutia as notícias vindas da Inglaterra, sobre o garoto superdotado britânico, reportagem da revista Veja explorava matéria buscando explicar a genialidade de Albert Einstein a partir de exames feitos no cérebro do famoso físico.
Nossa Opinião
Na semana em que a mídia do mundo todo repercutia as notícias vindas da Inglaterra, sobre o garoto superdotado britânico, reportagem da revista Veja explorava matéria buscando explicar a genialidade de Albert Einstein a partir de exames feitos no cérebro do famoso físico.
Quando de sua morte, em 1955, Einstein teve preservados 180 fragmentos de seu cérebro, cuidadosamente guardados no Hospital de Princeton, em Nova Jersey. Divulgam-se agora resultados de exames feitos nesse material. Neurocientistas e anatomistas encontraram algumas características que podem diferenciar o cérebro de Einstein das demais pessoas. Detalhes pequenos como uma saliência no córtex motor e que seria responsável pela aptidão de tocar violino; o tamanho 15% maior do lobo parietal, sugerindo um dom especial pela matemática; neurônios levemente mais longos na área esquerda do hipercampo, o que, segundo alguns estudos, permite relacionar memórias com raciocínios.
A grande indagação que se pode fazer, no entanto, é esta: tais características fisiológicas nasceram com o grande físico alemão ou foram desenvolvidas a partir exatamente de seus dotes naturais? Ou, por outra: é a função que faz o órgão ou este determina as funções? Jackson Bettancourt, neuroanatomista da Universidade de São Paulo disse à reportagem que “até hoje não foi descoberta uma relação entre o formato e a composição do cérebro e os dotes intelectuais”.
Nenhuma das hipóteses nesse campo pode ser tida como cabal e definitivamente comprovada. Muito menos a tese espírita é reconhecida como cientificamente comprovada. Os padrões com que a ciência trabalha não vão além do cérebro. O espírito ou a alma seguem sendo incógnitas, porque nossa cultura relegou-o a mera questão de fé. Perifericamente, entretanto, pesquisas importantes, especialmente ligadas ao chamado fenômeno da memória extracerebral, oferecem rico material de estudo. Como no tempo das mesas girantes, onde a experimentação trouxe elementos de convicção sobre a imortalidade do espírito, os fatos convidam, agora, a se dar mais atenção à hipótese das vidas sucessivas. Síntese filosófica admirável, ela pode conciliar teses aparentemente distintas: a de que “nascemos” sem nada saber (simples e ignorantes) e vamos agregando à nossa personalidade saberes que as experiências culturais (reencarnações) vão somando à nossa vida de espíritos imortais.
(A Redação)
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Editorial
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Espiritismo e Ciência
O Espiritismo sem a ciência estaria sem apoio e controle e poderia embalar ilusões.
Allan Kardec, em “A Gênese” .
Espiritismo e Ciência
O Espiritismo sem a ciência estaria sem apoio e controle e poderia embalar ilusões.
Allan Kardec, em “A Gênese” .
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É frequente lamentar-se, no meio espírita, o fato de não se fazer ciência entre nós. Afinal, diz-se, Allan Kardec definiu o espiritismo como uma ciência, sonhando dar-lhe, no mundo moderno, precisamente essa identidade principal, em conjunto com as consequências éticas que de seu conhecimento naturalmente defluiriam.
Do Século 19 aos tempos de hoje, entretanto, o cenário científico transformou-se profundamente. A ciência fez-se muito mais exigente nos seus parâmetros. Com o desenvolvimento da tecnologia, a mesma ciência que a criou passou a ser dela dependente. Um experimento científico para ser reconhecido como tal necessita ser cabalmente demonstrado, exigindo, para isso, o concurso de cada vez mais sofisticados meios tecnológicos.Sem avançadas tecnologias, impossível fazer ciência.
Outro era o quadro da chamada “ciência experimental” do século de Kardec. Os fenômenos das mesas girantes, os tantos e tão ricos episódios de materializações produzidos ou abonados por eminentes cientistas nas décadas que se sucederam, foram, no entender deles, suficientes para a comprovação da proposta fundamental espírita: a da imortalidade e comunicabilidade dos espíritos.
Resta, assim, extremamente difícil, ou mesmo impossível, fazer ciência no meio espírita. Em contrapartida, encaminha-se o espiritismo, pouco a pouco, nos países em que é conhecido, a se firmar como um respeitável movimento de ideias. Movimento tão mais respeitado, pelos padrões laicos da sociedade moderna, quanto mais for capaz de abdicar de sua qualificação de religião, para identificar-se como uma filosofia. A racionalidade espírita, aliada à visão humanista e progressista do espiritismo, são fatores que o qualificam e lhe podem assegurar um lugar de destaque na contemporaneidade.
Mesmo assim, os postulados filosóficos espíritas reclamam, para conquistarem validade universal, um suporte científico. Algumas áreas da ciência atual - destaquem-se as modernas concepções da física quântica, a parapsicologia, a psicologia transpessoal e outras -confortam, em alguma medida, as propostas espíritas. No âmbito das ciências biológicas, mesmo preponderante um acentuado reducionismo, fundado em arraigadas concepções materialistas, é de se reconhecer que nem o avanço extraordinário da genética, nem o conhecimento minucioso da fisiologia do cérebro e de suas funções, têm sido capazes de explicar toda a grandeza da mente, suas capacidades, aptidões e potencialidades. A genialidade em crianças, sem que atributos idênticos possam ser encontrados em seus antecedentes genéticos e tampouco em seu entorno sócio-cultural, como enfocado na matéria de capa deste periódico, é apenas um dos fatores a sugerir que a ciência tem pela frente uma longa caminhada até poder definir cabalmente o fenômeno da inteligência, precioso bem da vida humana. Na sua essência, aliás, a vida continua sendo um enigma.
Ao espírita e às suas instituições representativas, pois, cabe manterem-se razoavelmente atentos a tudo o que se passa no vasto campo das ciências humanas. Cumpre esforçarmo-nos por melhor entendê-las, identificando em suas trajetórias, tendências e descobertas, aqueles fatores capazes de confortarem a concepção filosófica por nós adotada. Se não estamos habilitados a fazer ciência, em nosso meio, habituemo-nos a praticar a filosofia da ciência, desenvolvendo uma postura crítica em relação a ela. Recordemos sempre que Kardec demonstrou, invariavelmente, um imenso respeito pela ciência, abrigando a convicção de que será pela atuação desta, e não pela força da fé, que se haverá de inaugurar, um dia, a Era do Espírito.
É frequente lamentar-se, no meio espírita, o fato de não se fazer ciência entre nós. Afinal, diz-se, Allan Kardec definiu o espiritismo como uma ciência, sonhando dar-lhe, no mundo moderno, precisamente essa identidade principal, em conjunto com as consequências éticas que de seu conhecimento naturalmente defluiriam.
Do Século 19 aos tempos de hoje, entretanto, o cenário científico transformou-se profundamente. A ciência fez-se muito mais exigente nos seus parâmetros. Com o desenvolvimento da tecnologia, a mesma ciência que a criou passou a ser dela dependente. Um experimento científico para ser reconhecido como tal necessita ser cabalmente demonstrado, exigindo, para isso, o concurso de cada vez mais sofisticados meios tecnológicos.Sem avançadas tecnologias, impossível fazer ciência.
Outro era o quadro da chamada “ciência experimental” do século de Kardec. Os fenômenos das mesas girantes, os tantos e tão ricos episódios de materializações produzidos ou abonados por eminentes cientistas nas décadas que se sucederam, foram, no entender deles, suficientes para a comprovação da proposta fundamental espírita: a da imortalidade e comunicabilidade dos espíritos.
Resta, assim, extremamente difícil, ou mesmo impossível, fazer ciência no meio espírita. Em contrapartida, encaminha-se o espiritismo, pouco a pouco, nos países em que é conhecido, a se firmar como um respeitável movimento de ideias. Movimento tão mais respeitado, pelos padrões laicos da sociedade moderna, quanto mais for capaz de abdicar de sua qualificação de religião, para identificar-se como uma filosofia. A racionalidade espírita, aliada à visão humanista e progressista do espiritismo, são fatores que o qualificam e lhe podem assegurar um lugar de destaque na contemporaneidade.
Mesmo assim, os postulados filosóficos espíritas reclamam, para conquistarem validade universal, um suporte científico. Algumas áreas da ciência atual - destaquem-se as modernas concepções da física quântica, a parapsicologia, a psicologia transpessoal e outras -confortam, em alguma medida, as propostas espíritas. No âmbito das ciências biológicas, mesmo preponderante um acentuado reducionismo, fundado em arraigadas concepções materialistas, é de se reconhecer que nem o avanço extraordinário da genética, nem o conhecimento minucioso da fisiologia do cérebro e de suas funções, têm sido capazes de explicar toda a grandeza da mente, suas capacidades, aptidões e potencialidades. A genialidade em crianças, sem que atributos idênticos possam ser encontrados em seus antecedentes genéticos e tampouco em seu entorno sócio-cultural, como enfocado na matéria de capa deste periódico, é apenas um dos fatores a sugerir que a ciência tem pela frente uma longa caminhada até poder definir cabalmente o fenômeno da inteligência, precioso bem da vida humana. Na sua essência, aliás, a vida continua sendo um enigma.
Ao espírita e às suas instituições representativas, pois, cabe manterem-se razoavelmente atentos a tudo o que se passa no vasto campo das ciências humanas. Cumpre esforçarmo-nos por melhor entendê-las, identificando em suas trajetórias, tendências e descobertas, aqueles fatores capazes de confortarem a concepção filosófica por nós adotada. Se não estamos habilitados a fazer ciência, em nosso meio, habituemo-nos a praticar a filosofia da ciência, desenvolvendo uma postura crítica em relação a ela. Recordemos sempre que Kardec demonstrou, invariavelmente, um imenso respeito pela ciência, abrigando a convicção de que será pela atuação desta, e não pela força da fé, que se haverá de inaugurar, um dia, a Era do Espírito.
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Se não estamos habilitados a fazer ciência, habituemo-nos à prática da filosofia da ciência.
Se não estamos habilitados a fazer ciência, habituemo-nos à prática da filosofia da ciência.
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Opinião em Tópicos
Milton R. Medran Moreira
Opinião em Tópicos
Milton R. Medran Moreira
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Cai o número de abortos
Uma boa notícia: o número de abortos no mundo caiu em quase 4 milhões nos últimos 10 anos. É o que indica pesquisa do Instituto Guttmacher, organização americana de saúde sexual. De 1995 a 2003, houve uma redução de 3,9 milhões de interrupções de gestação no mundo todo. A pesquisa também revela que, no ano de 2008, o número de gestações indesejadas diminuiu de 69 para 55 casos em cada mil mulheres da faixa etária de 15 a 44 anos.
Tudo isso, graças à popularização dos métodos anticoncepcionais. Quer dizer: na medida em que as mulheres do mundo todo, contrariando arraigados preconceitos religiosos, têm acesso aos meios contraceptivos, vão diminuindo os casos de aborto e também as gestações indesejadas. Fruto da educação ou da “força das coisas”, como diria Kardec.
Cai o número de abortos
Uma boa notícia: o número de abortos no mundo caiu em quase 4 milhões nos últimos 10 anos. É o que indica pesquisa do Instituto Guttmacher, organização americana de saúde sexual. De 1995 a 2003, houve uma redução de 3,9 milhões de interrupções de gestação no mundo todo. A pesquisa também revela que, no ano de 2008, o número de gestações indesejadas diminuiu de 69 para 55 casos em cada mil mulheres da faixa etária de 15 a 44 anos.
Tudo isso, graças à popularização dos métodos anticoncepcionais. Quer dizer: na medida em que as mulheres do mundo todo, contrariando arraigados preconceitos religiosos, têm acesso aos meios contraceptivos, vão diminuindo os casos de aborto e também as gestações indesejadas. Fruto da educação ou da “força das coisas”, como diria Kardec.
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Pelo direito à vida
Em números absolutos, os casos de aborto, no mundo, caíram de 45,5 milhões para 41,6 milhões entre 1995 a 2003. Há de se dizer: ainda é um índice assustador. Mas o estudo salienta outro dado relevante: nos países onde a interrupção da gestação é criminalizada, os abortos clandestinos causaram 70 mil mortes de mulheres que se valeram desses meios, no período abrangido pela pesquisa. Outras 5 milhões de mulheres, anualmente, necessitaram de tratamentos emergenciais por complicações decorrentes de práticas abortivas precárias, sem qualquer condição de higiene. Nesses casos, para quem, como nós, espíritas, nos preocupamos com o direito à vida, lamenta-se duplamente: pela morte do feto e pela perda da vida ou danos à saúde da infeliz gestante.
Pelo direito à vida
Em números absolutos, os casos de aborto, no mundo, caíram de 45,5 milhões para 41,6 milhões entre 1995 a 2003. Há de se dizer: ainda é um índice assustador. Mas o estudo salienta outro dado relevante: nos países onde a interrupção da gestação é criminalizada, os abortos clandestinos causaram 70 mil mortes de mulheres que se valeram desses meios, no período abrangido pela pesquisa. Outras 5 milhões de mulheres, anualmente, necessitaram de tratamentos emergenciais por complicações decorrentes de práticas abortivas precárias, sem qualquer condição de higiene. Nesses casos, para quem, como nós, espíritas, nos preocupamos com o direito à vida, lamenta-se duplamente: pela morte do feto e pela perda da vida ou danos à saúde da infeliz gestante.
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Descriminalização, uma tendência mundial
Estatísticas como estas conduzem as pessoas de bom senso a uma mudança de foco no trato da questão do aborto. É que também se comprovou que a persecução criminal, no caso, não reduz a prática dos abortos. Apenas torna-a mais perigosa. Com a agravante de que os danos não atingem apenas o feto, mas também a gestante, os outros familiares desta, a saúde pública e a sociedade como um todo.
Diante dessa realidade, há uma tendência mundial no sentido da descriminalização do aborto. Este somente em 32 países continua sendo penalmente punível. Desse universo, desde 1997, 19 nações amenizaram as restrições, tornando as penas mais brandas ou ampliando os casos de aborto legal. Tudo em sentido contrário à postulação religiosa, que é de punir cada vez mais draconianamente.
Estatísticas como estas conduzem as pessoas de bom senso a uma mudança de foco no trato da questão do aborto. É que também se comprovou que a persecução criminal, no caso, não reduz a prática dos abortos. Apenas torna-a mais perigosa. Com a agravante de que os danos não atingem apenas o feto, mas também a gestante, os outros familiares desta, a saúde pública e a sociedade como um todo.
Diante dessa realidade, há uma tendência mundial no sentido da descriminalização do aborto. Este somente em 32 países continua sendo penalmente punível. Desse universo, desde 1997, 19 nações amenizaram as restrições, tornando as penas mais brandas ou ampliando os casos de aborto legal. Tudo em sentido contrário à postulação religiosa, que é de punir cada vez mais draconianamente.
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Mudança de foco
Descriminalizar necessariamente não significa aprovar o aborto. Para nós, espíritas, este, quando dolosamente praticado, será sempre uma grave violação às leis naturais. Seus responsáveis terão de se ver com o tribunal de suas próprias consciências. Parece ser esse o conceito com o qual, primordialmente, deve trabalhar o espiritismo. Em sintonia com as tendências da sociedade moderna, está na hora, pois, de o segmento espírita igualmente mudar seu foco em relação ao tema. Diante desse tormentoso drama e da criminalidade em geral, nossa tarefa é a da educação para a vida. Cerrar fileiras, com as religiões, pela punição criminal não parece ser a melhor política. Como registra a questão 797 de O Livro dos Espíritos, nossas leis, infelizmente, objetivam punir o mal depois de feito, quando deveríamos buscar reformar o ser humano pela educação, para que não mais precise de leis tão rigorosas.
Mudança de foco
Descriminalizar necessariamente não significa aprovar o aborto. Para nós, espíritas, este, quando dolosamente praticado, será sempre uma grave violação às leis naturais. Seus responsáveis terão de se ver com o tribunal de suas próprias consciências. Parece ser esse o conceito com o qual, primordialmente, deve trabalhar o espiritismo. Em sintonia com as tendências da sociedade moderna, está na hora, pois, de o segmento espírita igualmente mudar seu foco em relação ao tema. Diante desse tormentoso drama e da criminalidade em geral, nossa tarefa é a da educação para a vida. Cerrar fileiras, com as religiões, pela punição criminal não parece ser a melhor política. Como registra a questão 797 de O Livro dos Espíritos, nossas leis, infelizmente, objetivam punir o mal depois de feito, quando deveríamos buscar reformar o ser humano pela educação, para que não mais precise de leis tão rigorosas.
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Notícias
Notícias
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CEAK Santos convida para pesquisa mediúnica
O Centro Espírita Allan Kardec, de Santos/SP está convidando centros e grupos que praticam a mediunidade para uma pesquisa mediúnica. Ela integra o projeto Iniciação Científica desenvolvido pelo CEAK com jovens de sua pré-mocidade. O grupo, composto de sete jovens de 13 a 14 anos, escolheu o tema “A intervenção dos espíritos no mundo corporal”. Após trabalharem com intensa revisão e análise do tema nas obras de Allan Kardec, incluindo a Revista Espírita desejam agora realizar a pesquisa, com a participação de centros espíritas interessados.
Instituições interessadas deverão submeter aos espíritos questionário composto de quatro perguntas, como segue:
CEAK Santos convida para pesquisa mediúnica
O Centro Espírita Allan Kardec, de Santos/SP está convidando centros e grupos que praticam a mediunidade para uma pesquisa mediúnica. Ela integra o projeto Iniciação Científica desenvolvido pelo CEAK com jovens de sua pré-mocidade. O grupo, composto de sete jovens de 13 a 14 anos, escolheu o tema “A intervenção dos espíritos no mundo corporal”. Após trabalharem com intensa revisão e análise do tema nas obras de Allan Kardec, incluindo a Revista Espírita desejam agora realizar a pesquisa, com a participação de centros espíritas interessados.
Instituições interessadas deverão submeter aos espíritos questionário composto de quatro perguntas, como segue:
1. Em sua opinião, em que medida um espírito desencarnado pode influenciar um espírito encarnado?
2. Qual o grau de interferência dos espíritos sobre os acontecimentos da vida?
3. Qual a validade da expressão utilizada pelos espíritos ao responderem a pergunta 459 de “O Livro dos Espíritos”, na qual afirmam que os espíritos interferem em nossa vida “a tal ponto que são eles que nos dirigem”?
4. Kardec afirma em diversos pontos de sua obra que para que ocorra a interferência dos espíritos desencarnados sobre os encarnados (para o bem ou para o mal) é necessário que haja “afinidade energética”. De que natureza é esta “afinidade energética”? Como explicá-la?
O projeto sugere aos participantes da pesquisa mediúnica que uma semana antes da realização da reunião seja feita uma evocação de espíritos que aceitem ser questionados sobre o tema
As respostas devem ser enviadas por e-mail para um dos dirigentes da instituição: Ademar Arthur Chioro dos Reis (arthur@iron.com.br) ou Paulo Muniz( paulogmuniz@hotmail.com).
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Conferências mensais do CCEPA
A conferência de Homero Ward da Rosa, sobre Determinismo e Livre Arbítrio, programada para a primeira segunda-feira de outubro, no CCEPA, precisou ser adiada, em razão de forte temporal que se abateu sobre a capital gaúcha, na noite de 5 de outubro, quando deveria ter sido realizada. Homero será programado para um dos próximos meses.
Na noite de 2 de Novembro, o conferencista foi o Diretor de Comunicação Social do CCEPA, Milton Medran Moreira, com o tema “O Espírito de um Novo Tempo”, temática de seu novo livro de crônicas, que está sendo lançado pela Editora Imprensa Livre, na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Para o mês de Dezembro (Dia 7, às 20h30min), o convidado do CCEPA é o professor Jerri Almeida (na foto) que abordará o tema “Filosofia da Convivência à Luz do Espiritismo”.
Conferências mensais do CCEPA
A conferência de Homero Ward da Rosa, sobre Determinismo e Livre Arbítrio, programada para a primeira segunda-feira de outubro, no CCEPA, precisou ser adiada, em razão de forte temporal que se abateu sobre a capital gaúcha, na noite de 5 de outubro, quando deveria ter sido realizada. Homero será programado para um dos próximos meses.
Na noite de 2 de Novembro, o conferencista foi o Diretor de Comunicação Social do CCEPA, Milton Medran Moreira, com o tema “O Espírito de um Novo Tempo”, temática de seu novo livro de crônicas, que está sendo lançado pela Editora Imprensa Livre, na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Para o mês de Dezembro (Dia 7, às 20h30min), o convidado do CCEPA é o professor Jerri Almeida (na foto) que abordará o tema “Filosofia da Convivência à Luz do Espiritismo”.
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Firmado contrato com hotel de Bento Gonçalves para Encontro dos Amigos da CEPA
O Centro Cultural Espírita de Porto Alegre firmou recentemente contrato com o Hotel Dall’Onder, da cidade gaúcha de Bento Gonçalves, capital da uva e do vinho, para sediar o II Encontro dos Amigos da CEPA. O evento, que terá a organização do CCEPA, acontece de 3 a 6 de Setembro de 2010. A partir de janeiro, estarão abertas as inscrições para todos os espíritas interessados.
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Enfoque
Firmado contrato com hotel de Bento Gonçalves para Encontro dos Amigos da CEPA
O Centro Cultural Espírita de Porto Alegre firmou recentemente contrato com o Hotel Dall’Onder, da cidade gaúcha de Bento Gonçalves, capital da uva e do vinho, para sediar o II Encontro dos Amigos da CEPA. O evento, que terá a organização do CCEPA, acontece de 3 a 6 de Setembro de 2010. A partir de janeiro, estarão abertas as inscrições para todos os espíritas interessados.
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Enfoque
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A bela e singela Ardi
Eugênio Lara*
A bela e singela Ardi
Eugênio Lara*
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No início de outubro deste ano, a sociedade e a comunidade científica foram informadas da existência de um fóssil encontrado na Etiópia, África, em meados dos anos 1990, mas que somente agora, graças aos modernos recursos da computação gráfica e digitalização de objetos, pôde ser reconstituído. Trata-se de um hominídeo fêmea, um Ardipithecus ramidus com cerca de 4,4 milhões de idade, apelidado de Ardi. É, portanto e, por enquanto, a nossa irmã mais velha. A popular Lucy, um exemplar de Australopithecus afarensis, até então a primogênita, virou irmã do meio, pois é cerca de um milhão de anos mais nova.
Parece simples: apenas um milhão, dois, três, quatro milhões de anos. Mas não é. Torna-se extremamente difícil, quase impossível abarcar mentalmente todo esse tempo, numa vida média de 80 anos como ainda é essa nossa vida. Não dá para se ter a noção de tempo, a não ser de forma abstrata, matemática, histórica, arqueológica.
Os cientista afirmam que o elo perdido, o ser originário da humanidade, dos primatas e que, muito provavelmente se bifurcou devido ao processo de seleção natural, conforme previu Darwin e Wallace, viveu há cerca de seis ou sete milhões de anos. Enfim, estamos cada vez mais próximos da aurora da humanidade, de acessar o hominídeo perdido, o elo longínquo, que será o pai/mãe de todos nós ou nosso tataravô primordial, o verdadeiro Adão, provavelmente todo peludinho, de aspecto simiesco, mas com inteligência diferenciada. E, com certeza, ao contrário de Adão e Eva, esse aí terá o seu umbiguinho e todas as costelas as quais tem o devido direito.
Quanto mais a origem do ser humano se distancia de nós, no tempo e no espaço, mais nos distanciamos de Deus. Sim, do Deus-pai e esquizofrênico dos cristãos, do Deus-guerreiro e exclusivista dos judeus ou do Deus-vingativo e irascível dos muçulmanos fundamentalistas. E nos aproximamos cada vez mais de algo fora de nossa compreensão, cuja palavra foge de nossos lábios para comunicar, distancia-se de nossa mente para conceituar, mas se encontra, possivelmente, em nossa consciência de forma intuitiva para sentir e perceber que, aqueles deuses das religiões monoteístas tornaram-se extremamente inúteis e dispensáveis. Ou seja, todas as religiões monoteístas, o islamismo, o judaísmo, o cristianismo e seus derivados, incluindo-se aí o espiritismo cristão, tendem a se situar fora do esquadro, fora de contexto, voltadas para si mesmas, com um discurso ridículo, ultrapassado, carcomido pelas eras, vilipendiado e desmascarado pelas Ardis e Lucys, simpáticas e felizes em sua santa fossilização.
Quando Nietzsche decretou, simbolicamente, a morte de Deus, e com muita razão, muitos pensadores espiritualistas se sentiram agredidos, notadamente os de formação e influência de alguma dessas religiões monoteístas citadas, notadamente a cristã. Pois esse Deus, que morreu de inanição, não tem nada a ver com aquele algo a que nos referimos. Esse algo não sabemos o que é pois falta-nos um sentido, um quê de compreensão ainda distante de nossa assimilação intelecto-moral, psíquica e afetiva.
Colocar o acaso no lugar dessa coisa incompreensível é uma insensatez, da mesma forma que transformar essa coisa à nossa imagem e semelhança como tem feito a humanidade desde a época das cavernas, parece ser hoje, em pleno início do terceiro milênio, uma grande burrice.
Chamar esse mesmo algo que antecede a tudo de inteligência primordial, de causa suprema ou coisa que o valha, também não resolve o problema, aparentemente insolúvel. Menos ainda seria acrescentar-lhe atributos, o que o transformaria novamente num ser, ainda que bem diferente daquele demiurgo, daquele criador reverenciado pelas religiões.
É preferível ainda se fixar no que os olhos vêem, como fez Tomé. Ou então intuir de modo sincero, mas perigoso pela proximidade com o misticismo, essa coisa inútil e estéril que não se realiza socialmente, não se faz solidária, pois se firma como uma práxis solitária e indescritível, incomunicável. No que a mente interpreta e no que a razão dita, ainda que sempre embotada por nossas paixões, eis o que temos. Não há saída, pois a saída mesmo é o conhecimento da verdade. Porque ela nos liberta. E a verdade trazida agora pela pequenina Ardi e sua irmã mais nova Lucy, tão belas quanto qualquer top model, em sua beleza singela e primitiva, nos faz menos arrogantes e prepotentes, menos orgulhosos, nos desnuda, ficamos sem batina, sem paramentos, sem tiaras, sem piercing ou tatuagens, sem botóx ou silicone, sem missioneirismo, sem títulos acadêmicos, sem prêmio Nobel, completamente desnudos diante de um horizonte que se abre permanentemente, ao encontro da verdade.
No início de outubro deste ano, a sociedade e a comunidade científica foram informadas da existência de um fóssil encontrado na Etiópia, África, em meados dos anos 1990, mas que somente agora, graças aos modernos recursos da computação gráfica e digitalização de objetos, pôde ser reconstituído. Trata-se de um hominídeo fêmea, um Ardipithecus ramidus com cerca de 4,4 milhões de idade, apelidado de Ardi. É, portanto e, por enquanto, a nossa irmã mais velha. A popular Lucy, um exemplar de Australopithecus afarensis, até então a primogênita, virou irmã do meio, pois é cerca de um milhão de anos mais nova.
Parece simples: apenas um milhão, dois, três, quatro milhões de anos. Mas não é. Torna-se extremamente difícil, quase impossível abarcar mentalmente todo esse tempo, numa vida média de 80 anos como ainda é essa nossa vida. Não dá para se ter a noção de tempo, a não ser de forma abstrata, matemática, histórica, arqueológica.
Os cientista afirmam que o elo perdido, o ser originário da humanidade, dos primatas e que, muito provavelmente se bifurcou devido ao processo de seleção natural, conforme previu Darwin e Wallace, viveu há cerca de seis ou sete milhões de anos. Enfim, estamos cada vez mais próximos da aurora da humanidade, de acessar o hominídeo perdido, o elo longínquo, que será o pai/mãe de todos nós ou nosso tataravô primordial, o verdadeiro Adão, provavelmente todo peludinho, de aspecto simiesco, mas com inteligência diferenciada. E, com certeza, ao contrário de Adão e Eva, esse aí terá o seu umbiguinho e todas as costelas as quais tem o devido direito.
Quanto mais a origem do ser humano se distancia de nós, no tempo e no espaço, mais nos distanciamos de Deus. Sim, do Deus-pai e esquizofrênico dos cristãos, do Deus-guerreiro e exclusivista dos judeus ou do Deus-vingativo e irascível dos muçulmanos fundamentalistas. E nos aproximamos cada vez mais de algo fora de nossa compreensão, cuja palavra foge de nossos lábios para comunicar, distancia-se de nossa mente para conceituar, mas se encontra, possivelmente, em nossa consciência de forma intuitiva para sentir e perceber que, aqueles deuses das religiões monoteístas tornaram-se extremamente inúteis e dispensáveis. Ou seja, todas as religiões monoteístas, o islamismo, o judaísmo, o cristianismo e seus derivados, incluindo-se aí o espiritismo cristão, tendem a se situar fora do esquadro, fora de contexto, voltadas para si mesmas, com um discurso ridículo, ultrapassado, carcomido pelas eras, vilipendiado e desmascarado pelas Ardis e Lucys, simpáticas e felizes em sua santa fossilização.
Quando Nietzsche decretou, simbolicamente, a morte de Deus, e com muita razão, muitos pensadores espiritualistas se sentiram agredidos, notadamente os de formação e influência de alguma dessas religiões monoteístas citadas, notadamente a cristã. Pois esse Deus, que morreu de inanição, não tem nada a ver com aquele algo a que nos referimos. Esse algo não sabemos o que é pois falta-nos um sentido, um quê de compreensão ainda distante de nossa assimilação intelecto-moral, psíquica e afetiva.
Colocar o acaso no lugar dessa coisa incompreensível é uma insensatez, da mesma forma que transformar essa coisa à nossa imagem e semelhança como tem feito a humanidade desde a época das cavernas, parece ser hoje, em pleno início do terceiro milênio, uma grande burrice.
Chamar esse mesmo algo que antecede a tudo de inteligência primordial, de causa suprema ou coisa que o valha, também não resolve o problema, aparentemente insolúvel. Menos ainda seria acrescentar-lhe atributos, o que o transformaria novamente num ser, ainda que bem diferente daquele demiurgo, daquele criador reverenciado pelas religiões.
É preferível ainda se fixar no que os olhos vêem, como fez Tomé. Ou então intuir de modo sincero, mas perigoso pela proximidade com o misticismo, essa coisa inútil e estéril que não se realiza socialmente, não se faz solidária, pois se firma como uma práxis solitária e indescritível, incomunicável. No que a mente interpreta e no que a razão dita, ainda que sempre embotada por nossas paixões, eis o que temos. Não há saída, pois a saída mesmo é o conhecimento da verdade. Porque ela nos liberta. E a verdade trazida agora pela pequenina Ardi e sua irmã mais nova Lucy, tão belas quanto qualquer top model, em sua beleza singela e primitiva, nos faz menos arrogantes e prepotentes, menos orgulhosos, nos desnuda, ficamos sem batina, sem paramentos, sem tiaras, sem piercing ou tatuagens, sem botóx ou silicone, sem missioneirismo, sem títulos acadêmicos, sem prêmio Nobel, completamente desnudos diante de um horizonte que se abre permanentemente, ao encontro da verdade.
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Eugenio Lara é arquiteto e designer gráfico, membro-fundador do CPDoc, Centro de Pesquisa e Documentação Espírita e coeditor do site Pense – Pensamento Social Espírita (www.viasantos.com/pense).
E-mail: eugenlara@hotmail.com
Eugenio Lara é arquiteto e designer gráfico, membro-fundador do CPDoc, Centro de Pesquisa e Documentação Espírita e coeditor do site Pense – Pensamento Social Espírita (www.viasantos.com/pense).
E-mail: eugenlara@hotmail.com
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Opinião do Leitor
Opinião do Leitor
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O novo CCEPA Opinião
Ao receber, hoje, a edição de outubro do novo Ccepa Opinião, quero aproveitar para cumprimentá-los pela qualidade do trabalho, tanto pela variedade e teor dos artigos publicados, quanto pela nova diagramação e visual em papel branco. Esta última edição, destacando, na capa, o tema unificação x união está ótima. Parabéns.
Nícia Cunha - Cuiabá
O novo CCEPA Opinião
Ao receber, hoje, a edição de outubro do novo Ccepa Opinião, quero aproveitar para cumprimentá-los pela qualidade do trabalho, tanto pela variedade e teor dos artigos publicados, quanto pela nova diagramação e visual em papel branco. Esta última edição, destacando, na capa, o tema unificação x união está ótima. Parabéns.
Nícia Cunha - Cuiabá
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Visita a Fortaleza
Com imensa alegria, externamos nosso carinho e admiração pelos amigos da CEPA e do CCEPA que nos proporcionaram os fatores essenciais que alimentam o espírito, o conhecimento que conduz ao despertar de consciência e o sentimento que consolida os laços de afetividade. Guardaremos em nossa memória espiritual todos os marcantes momentos da presença de cada um de vocês. Sabemos que a família espiritual é bem maior, mas aguardaremos as oportunidades futuras para estreitarmos vínculos duradouros com todos os que fazem esse movimento de ideias. Quiça um dia, como aspira o nobre amigo Milton Medran, toda a família espírita aprenda a conviver fraternalmente em total espírito de tolerância com o pluralismo e diferenças na forma de se praticar o Espiritismo. Assim, essencialmente, nos manteremos todos unidos pelos laços dos mesmos princípios de nossa amada doutrina.
Convidamos os leitores a visitarem nosso blog useece.blogspot.com onde há o registro das atividades que realizamos juntos com os companheiros da CEPA e do CCEPA que visitaram Fortaleza no mês de outubro.
André Luiz Bezerra Borges dos Santos (na foto) – Presidente da S.E.Auxiliadores dos Pobres e Relações Públicas da União das Sociedades Espíritas do Estado do Ceará.
Visita a Fortaleza
Com imensa alegria, externamos nosso carinho e admiração pelos amigos da CEPA e do CCEPA que nos proporcionaram os fatores essenciais que alimentam o espírito, o conhecimento que conduz ao despertar de consciência e o sentimento que consolida os laços de afetividade. Guardaremos em nossa memória espiritual todos os marcantes momentos da presença de cada um de vocês. Sabemos que a família espiritual é bem maior, mas aguardaremos as oportunidades futuras para estreitarmos vínculos duradouros com todos os que fazem esse movimento de ideias. Quiça um dia, como aspira o nobre amigo Milton Medran, toda a família espírita aprenda a conviver fraternalmente em total espírito de tolerância com o pluralismo e diferenças na forma de se praticar o Espiritismo. Assim, essencialmente, nos manteremos todos unidos pelos laços dos mesmos princípios de nossa amada doutrina.
Convidamos os leitores a visitarem nosso blog useece.blogspot.com onde há o registro das atividades que realizamos juntos com os companheiros da CEPA e do CCEPA que visitaram Fortaleza no mês de outubro.
André Luiz Bezerra Borges dos Santos (na foto) – Presidente da S.E.Auxiliadores dos Pobres e Relações Públicas da União das Sociedades Espíritas do Estado do Ceará.