sábado, 14 de dezembro de 2013

OPINIÃO - ANO XX - Nº 214 - DEZEMBRO 2013



Fenômenos Psi  ganham tratamento acadêmico

A USP e a Psicologia Anomalística
Instituto de Psicologia da USP anuncia curso de extensão para estudar fenômenos bastante conhecidos no meio espírita.

Grupos de Estudo começam no primeiro trimestre de 2014
Conhecido como Inter Psi, o Laboratório de Psicologia Anomalística e Processos Psicossociais da Universidade de São Paulo está anunciando em seu site (veja abaixo) na Internet , a formação de diversos Grupos de Estudos de Psicologia Anomalística. Os grupos, que começarão a funcionar no início do primeiro semestre de 2014, deverão reunir pessoas que desejem obter um conhecimento panorâmico da temática ou aprofundar algum de seus temas de modo mais especializado.

Psicologia Anomalística – o que é?
A Psicologia Anomalística, nova área da Psicologia, com marcante presença especialmente nos Estados Unidos, tem por objetivo o estudo das chamadas “experiências anômalas” (EAs). Segundo a APA (Associação Psicológica Americana) podem ser definidas como experiências anômalas aquelas tidas como incomuns ou irregulares, ainda que vivenciadas por um grande número de pessoas. Os estudiosos desses fenômenos partem do pressuposto de que eles se desviam das experiências ordinárias e, especialmente, das explicações usualmente aceitas sobre a realidade, e que, por isso mesmo, merecem um tratamento teórico particular. Eles também deixam claro que a expressão “anômalo” da qual deriva o qualificatitivo “anomalístico” não indica, necessariamente, psicopatologia.

Os temas
Três diferentes grupos, abertos não apenas aos membros do laboratório especializado da USP, mas à comunidade em geral, e gratuitamente, deverão ser formados: o Grupo de Estudos de Introdução à Psicologia Anomalística, o Grupo de Estudos sobre Alterações e Anomalias da Identidade (GEALTER) e o Grupo de Estudos de Hipnose e Estados Alterados de Consciência.
Temas de especial interesse do espiritismo e dos espíritas farão parte do objeto de estudo dos grupos, tais como: Psicologia das Crenças e das Experiências Paranormais, Experiências fora do corpo, Experiências de Aparições, Telepatia e Precognição, Experiências de possessão e mediunidade, nos diversos contextos religiosos, assim como de quase morte, de utilização de línguas estranhas e de escritas ou pinturas automáticas.

Para saber mais:
www.ip.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2540:inter-psi-laboratorio-de-psicologia-anomalistica-e-processos-psicossociais-eventos&catid=384:inter-psi
 


 

O Terreno Neutro
Talvez psicologia anomalística seja apenas um novo nome para designar fenômenos existentes em todos os tempos. Antes dela, a metapsíquica, a parapsicologia, a psicologia transpessoal e algumas outras denominações, fizeram – ou tentaram fazer - significativas incursões no mundo das ciências, objetivando um estudo sério de tais fenômenos. São todas iniciativas louváveis, com maior ou menor êxito. É de se registrar, entretanto, que coube ao espiritismo, na modernidade, a primazia de dar a esses fenômenos um tratamento científico, deslocando-os do campo da mera crença, da superstição, do miraculoso, para o terreno daquilo que Allan Kardec tratou simplesmente como lei natural.
Mesmo que Kardec objetivasse, como afirmou, celebrar a aliança da ciência e da religião, posicionando a proposta espírita num terreno neutro, o espiritismo acabou tomado majoritariamente apenas como uma nova religião. Era, aliás, do interesse da própria religião dominante que assim o fosse. Assimilado pelo povo como uma nova fé, seria mais fácil ao “establishment” religioso subestimar o espiritismo e desclassificá-lo, pois seus fundamentos mais sólidos contrariavam dogmas milenarmente estabelecidos pelas igrejas e sacralizados como a palavra do próprio Deus.
Registre-se que, ao tempo da sistematização do espiritismo, não existiam, como hoje, universidades com o caráter laico e plural como as temos hoje, a exemplo da Universidade de São Paulo que disponibiliza, neste momento, a formação de Grupos de Estudos tendo por objeto, entre outros, alguns fenômenos pioneiramente estudados pelo espiritismo.
Assim, iniciativas como esta da USP devem merecer o apoio, o estímulo e, se possível, a participação dos espíritas. Não se as tomem, entretanto, como instrumentos destinados à comprovação das propostas espíritas e nem se queira fazer delas meios de proselitismo. É importante que elas guardem a característica daquele “terreno neutro” onde os fenômenos agora denominados “anomalísticos” sejam submetidos a todas as interpretações teoricamente possíveis. Essa isenção epistemológica é a garantia da própria validação daquele grupo de fenômenos por nós tidos como genuinamente espíritas.
A Universidade é, hoje, o melhor caminho a ser buscado para o estudo metódico de tais fenômenos, independentemente do nome que a isso se atribua. Como afirmou Jon Aizpúrua, na introdução de sua “História da Parapsicologia”, é hora, finalmente, de esse estudo entrar “nos claustros universitários”, integrando-se “harmonicamente ao processo de interdisciplinaridade do conhecimento moderno” para ocupar “o espaço que legitimamente lhe corresponde entre as ciências do homem, da vida e da realidade cósmica”. (A Redação).





Opinião e Verdade

Há quase vinte anos, quando o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre iniciou a publicação deste mensário, fazia-o com o modesto objetivo de difundir o pensamento espírita que se desenvolve nesta casa e em grupos afins. Pensamento e verdade, em termos humanos, não têm, necessariamente, que estar juntos. O pensamento é um nobre atributo do homem. A verdade, no entanto, é uma busca constante e, em nosso nível, nunca podemos nos declarar dela detentores. O pensamento nem sempre gera verdades, mas tem o condão de fazer aproximações com a verdade. E isso se chama opinião. Daí o nome dado ao jornal. Ele não tem outra pretensão que não a de interpretar a opinião de um punhado de espíritas que pensam juntos e de cujos pensamentos derivam opiniões consensualizadas pelo grupo. Como somos espíritas, nossas opiniões sempre estão relacionadas aos fundamentos basilares do espiritismo, embora nem sempre inteiramente coincidentes com as de outros companheiros ou instituições também espíritas.
É no campo de alguns conceitos, que não chegam a se contrapor a qualquer dos fundamentos espíritas, que temos divergido de opiniões e interpretações mais ou menos correntes no meio espírita. Apenas para exemplificar, porque são temas de duas cartas abaixo reproduzidas, temos afirmado: a) que o espiritismo não é uma religião; b) que, melhor do que identificar Kardec como um mero codificador do espiritismo, é apontá-lo como seu fundador. Justificamos:
No primeiro caso, porque o espiritismo rompeu com o dogmatismo religioso e, diferentemente das religiões, não faz do espírito e das condições de sua sobrevivência dogmas de fé, mas postulados filosóficos passíveis de experimentação e instrmentos de transformação moral.
E quanto ao verdadeiro papel de Allan Kardec frente ao espiritismo? Embora reconhecendo o esforço do Professor Rivail no sentido de sistematizar conhecimentos gerados pelo intercâmbio com os espíritos, o que levou a ser chamado codificador, pensamos que seu labor se caracterizou, marcadamente, pela criação de um novo movimento de ideias, com denominação e estrutura por ele pessoalmente criados. Assim, entendemos, melhor cabe a Kardec o título de fundador desse movimento de ideias.
Como não fazemos proselitismo e nem trabalhamos com verdades prontas e acabadas, mas com opiniões, nos é sempre gratificante oferecer essas mesmas ideias ao exame de outros grupos e pessoas. Por isso, neste periódico, sempre acolhemos e publicamos cartas que divergem de nós. Partimos da premissa de que o espiritismo é um saber em construção e que pensamento e diálogo, desde que respeitosos, abrem caminhos que nos aproximam da verdade.
Infelizmente, entretanto, há também no meio espírita aqueles que preferem recorrer à arrogância, à ironia e à desqualificação. Estacionaram em um tempo onde uns poucos se arrogavam o privilégio de serem os donos da verdade. E isso não condiz com espiritismo.
Não trabalhamos com verdades prontas e acabadas, mas com opiniões.






Temas de domingo
O churrasco de domingo corria solto. Entre nacos de carne e goles de cerveja, o grupo, quase todo da mesma família, falava das questões de nosso tempo. Como, por exemplo, a da expectativa de vida que não para de aumentar, fazendo com que pais, avós e bisavós cada vez mais convivam com seus descendentes. Foi quando ouvi aquele rapaz dizer ao pai: “Não penses não que vou ficar cuidando de ti, no fim de tua vida, velho. Afinal, eu não pedi para nascer”.
O jovem falava em tom de brincadeira. Talvez a frase não fosse mais do que uma advertência ao pai para que cuidasse de sua saúde, evitando, assim, uma velhice difícil. De qualquer sorte, aquele “eu não pedi para nascer” revelava uma concepção de vida que merece reflexão.

Pedimos para nascer?
É correto dizer que não pedimos para nascer? Será mesmo que éramos um nada, sem consciência e sem vontade, antes de ingressarmos nesta fantástica experiência que é a vida na Terra? Nossa consciência, nossa verdadeira individualidade, só começaram a se formar na gestação, ou, como dizem outros, somente após o nascimento, quando nos tornamos “pessoa” no sentido jurídico?
Quem acompanha o desenvolvimento de uma criança talvez comece a supor que não deve ser assim. Bem cedo, bebês exibem traços muito próprios de personalidade. Alguns precocemente revelarão dotes intelectuais e artísticos impossíveis de serem adquiridos ou ordenados no curto período da atual existência. Outros serão um desafio a pais e educadores, por conta de suas más tendências ou pela dificuldade no aprendizado.

Hereditariedade
Não será mais racional trabalharmos com a hipótese de que vivemos, - e, talvez, vivemos muito -, antes de aqui chegarmos? E que a experiência agora em curso resultou de uma programação da qual nós mesmos participamos?
O médico francês Gustavo Geley, autor de importantes obras sobre metapsíquica e reencarnação, nas primeiras décadas do Século XX, já afirmava que a genética jamais explicaria todas as questões relativas à hereditariedade. À medida em que, nos tempos atuais, avançam os estudos em torno dos genes, parece também ir ficando muito claro que há outros fatores mais importantes na formação da personalidade e do comportamento. O best-seller “A Biologia da Crença”, do Dr, Bruce H.Lipton, livro que estou terminando de ler, presenteado que me foi pelo amigo espírita argentino Dante López, sustenta que, bem mais do que a carga genética, o entorno energético e ambiental é decisivo na vida de qualquer ser vivo, das células aos seres mais complexos. No caso da alma humana, as influências energéticas e ambientais estão também radicadas em anteriores experiências vividas em diferentes corpos.

Já vivemos antes?
De minha parte, eu diria àquele jovem: acho que você pediu para nascer, sim. Quem sabe, até pediu para ter o pai que tem. Sua obrigação de cuidar dele, quando precisar de você não decorre simplesmente de seus laços de sangue, nem dos costumes e das leis que assim determinam. , mas, quiçá, de um compromisso que você próprio assumiu antes de nascer.
Já vivemos antes? Quando essa teoria deixar de ser vista apenas como uma crença religiosa, para se tornar uma hipótese de trabalho da ciência e da filosofia, grandes enigmas da vida humana, com certeza, começarão a ser desvendados.





Do Jesus mitológico
ao Jesus histórico
Daniel Torres – Dirigente do Grupo Espírita Nueva Generación – Guatemala.

O desenvolvimento da ciência e da tecnologia trouxe significativo aporte ao esclarecimento de muitos enigmas, mistérios e mitos que cercaram a vida de grandes personagens e que foram criados ao longo da história para dar sustentabilidade e perpetuidade a instituições ou movimentos religiosos que os adotaram como se fossem “marcas comerciais”.
Em artigo publicado em site da internet - http://ar.noticias.yahoo.com/blogs/blog-editorial/10-misterios-que-rodean-jesús-nazaret-174730023.html - com o título de “10 misterios que rodean a Jesús de Nazaret”, descreve-se a contribuição trazida pelas investigações, com as evidências encontradas relativamente à vida de um dos personagens mais importantes que viveu neste mundo. A respeito disso, transcrevemos algumas apreciações descritas no referido artigo que acabou gerando reações as mais variadas:

“O Evangelho da esposa de Jesus – Karen King, professora credenciada pelo prestígio da Universidade de Harvard, descobriu um papiro copta do século IV no qual se pode ler: ‘Jesus lhes disse minha esposa...’. A professora apresentou seu achado no Congresso Internacional de Estudos Coptas em Roma”.
“Roger Bagnell, diretor do Instituto para os Estudos do Mundo Antigo avalizou a autenticidade do papiro que Karen King supõe pertencer a um evangelho perdido chamado ‘Evangelho da esposa de Jesus’, possivelmente escrito na segunda metade do século II e traduzido posteriormente ao copta”.

“O túmulo de Jesus – Em 28 de março de 1980 foi descoberto um túmulo em Talpoit, Jerusalém, de mais de 2000 anos de antiguidade, e os estudos realizados em ossários de calcário apontaram a possibilidade de que o sepulcro pertença a Jesus e sua família.
Por enquanto, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) analisou o ADN mitocondrial de todos os corpos e descobriram que todos eles pertencem à mesma família. Além disso, na sepultura se encontram gravados os seguintes nomes: Yehshúah bar Yoshef (Jesus filho de José), Mariamne e Marah (Mariane ‘a mestra’), Yehudah Bar Yehshúah (Judas filho de Jesus), Yosha (José), Mariah (Maria) y Matthiyah (Mateus)”.

“María Magdalena foi sua esposa – O doutor Carney Matheson do laboratório Paleo  Lab – DNA de Lakehead University,  de Ontário, Canadá, conseguiu extrair o ADN mitocondrial dos restos da sepultura de Talpoit e descobriu que Maria Madalena e Jesus de Nazaré não possuíam o mesmo código genético,  o que criou especulações de que possivelmente fossem casados, especialmente porque no Evangelho se menciona a existência de três mulheres que sempre caminhavam com ele: Maria (sua mãe), sua irmã e Maria Madalena”.


O filho de Jesus – Com o descobrimento da tumba de Talpoit e os estudos nela realizados, foi encontrada no último ossário uma inscrição em aramaico ‘Yehudah Bar Yehshúah’ (Judas filho de Jesus), o que fez surgirem especulações de que, possivelmente, Jesus de Nazaré teve um filho. Entretanto, não existe evidência concreta disso.”

Imaginemos o impacto que produziriam tais afirmações, no campo da religião e suas instituições, na hipótese de se confirmar de maneira inquestionável algum ou todos os fatos mencionados.


De nossa parte, não haveria de tirar minimamente o lugar que Jesus ocupa como modelo de moralidade e de elevada espiritualidade, porque sempre o temos visto como um homem pleno de virtudes e não como um Deus, tal como se o tem querido apresentar. Que há de reprovável na hipótese de ter tido uma esposa e filho(s)?  É isso, por acaso, contrário à lei natural?  Não seria motivo de maior admiração por haver cumprido responsabilidades familiares ao mesmo tempo que desempenhava sua missão?

Uma das teorias que podemos classificar como demasiadamente fantasiosa foi aquela proposta por Jean Baptiste Roustaing: a do Jesus fluídico. Consiste ela em afirmar que jamais esteve Jesus encarnado, e que sua representação física teria sido produto de um fenômeno de materialização que o acompanhou ao longo de sua existência, evitando, dessa forma, o sofrimento.

Tal afirmação foi duramente questionada, e mostra-se inconsistente à luz de toda lógica. Se a intenção dessa teoria era a de divinizá-lo, o resultado foi contrário, porque ela faz ver os atos de sua vida como uma cena de teatro, provocando engano e sofrimento, como que sob as luzes de um verdadeiro espetáculo. Estaria isso de conformidade com a altura moral das convicções de Jesus de Nazaré?  Por que pretender alijá-lo de seu caráter humano, de sua afirmada condição de filho do homem?

O reconhecido escritor venezuelano Carlos Brandt, em sua obra Jesús el Filósofo por Excelencia , é categórico ao  afirmar: “…Jesus jamais se declarou Deus em sentido pessoal. Ao contrário, as citações bíblicas demonstram que ele sempre se reconheceu humano, filho do homem, sendo que somente  três séculos após sua morte, os cristãos se atreveram a converter em um ídolo, em um Fetiche, o homem que mais combateu a idolatria e o fetichismo”.

Enfim, cabe a cada um mostrá-lo da maneira que melhor o considere e que acomode seu pensamento como lhe convenha. O certo é que se dá mais ênfase à forma do que ao fundo, e isso é uma clara resposta do porquê de seus ensinamentos seguirem ausentes da consciência da humanidade.

Como espíritas, valorizamos a elevação de seu pensamento, e mais do que entrar no mundo das conjecturas sobre se teve filhos ou esposa, se foi alto ou baixo, algo mais importante nos convoca: a prática de sua moral e sensatez de suas ideias.

(Traduzido pelo editor de ”CCEPA Opinião”)





CCEPA – Uma ceia para encerrar o ano
Dirigentes, associados e colaboradores do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre reuniram-se na noite de 7 de dezembro para uma ceia de fim de ano, coordenada por sua vice-presidente Eloá Popovich Bittencourt e pela diretora social Sílvia Pinto Moreira.
Na ocasião, o presidente do CCEPA, Milton Medran Moreira, agradeceu pela participação de todos e concitou-os a enfrentarem juntos os desafios de um novo ano, lembrando que, em 2014, o Centro Cultural Espírita de Porto Alegre será sede de um evento da CEPA Brasil: O VI Fórum do Livre Pensar Espírita.

CPDoc faz sua última reunião do ano
O Centro de Pesquisa e Documentação Espírita – CPDoc – entidade filiada à CEPA, que reúne estudiosos do espiritismo, realizou, no  dia 30 de novembro, sua última reunião do ano de 2013. A reunião aconteceu na residência de seu presidente, Mauro de Mesquita Spínola, e esposa, Jacira Jacinto da Silva, em São Paulo. Constaram da pauta da reunião:
 - Apresentação do trabalho “Uma Visão Kardecista da Desobediência Civil”, de Eugenio Lara;
-  Apresentação da proposta “Curso de Iniciação Científica em Temáticas Espíritas”, por Gustavo Leopodo Daré;
- Apresentação do trabalho “Políticas Públicas para AD e o Papel dos Espíritas” – de Ademar Arthur Chioro dos Reis.
Os membros do CPDoc também trataram do cronograma de atividades para 2014. Na reunião, Gustavo Leopoldo Daré recebeu suas credenciais de Delegado de CEPA em Ribeirão Preto (veja notícia em “América Espírita”). 
 
Biografia de Kardec – um sucesso editorial
O site da prestigiada revista “Exame” publicou, em 7 de novembro último, reportagem com o título “Biografia de Allan Kardec é sucesso de vendas” - http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/biografia-de-allan-kardec-e-sucesso-de-vendas -     
A matéria versa sobre o livro de Marcel Souto Maior “Kardec: a Biografia” (Editora Record) que, “lançado há menos de 20 dias nas livrarias do país” (quando da edição reportagem) já registrava a venda de 40 mil dos 100 mil exemplares colocados no mercado.
Para a jornalista Luciana Carvalho, autora da matéria, se depender da força do personagem, esse número atingido em pouco tempo não será apenas “fogo de palha’”, pois o francês Allan Kardec (1804-1869), segundo informação da Federação Espírita Brasileira, já vendeu mais de 11 milhões de livros versando sobre doutrina espírita, no Brasil.
“Exame” destaca que o autor da nova biografia de Kardec “vai além da doutrina para contar como o cético professor Hippolyte se tornou um missionário que deu origem ao espiritismo”. Para isso, acrescenta, Souto Maior recorreu a documentos históricos, como jornais e revistas da época e aos originais da “Revista Espírita” que Kardec publicou mensalmente, por 12 anos.                                                                                                              

 




Ciência, Filosofia e Religião
Sugiro ao pessoal do CCEPA que crie uma outra denominação, como por exemplo, "CIFIL" caso não aceite a inclusão de "religião" na fusão entre Ciência, Filosofia e Religião. O pessoal apressadinho em encontrar chifre em cabeça de cavalo confunde Igreja com Religião o que é uma lástima!  CIFIL seria o nome de uma nova "seita" que definiria o "espírita" DIFICIL...(invertendo as sílabas, para formar algo mais misterioso). Mas não se importem com este comentário. Por  aqui, Curitiba, esta praga anda medrando há muito tempo (com pessoal que gosta de faturar uns "trocadinhos" com a venda de livros completamente inúteis).  Um abraço, do Waldomiro, nas horas vagas, Teólogo Espírita.
Waldomiro Koialanskas <koialanskas@gmail.com> - Curitiba/PR.

Religião e Espiritismo – o pensamento de Kardec
Tudo muito bom...lúcidos e verdadeiros ensinamentos (edição de outubro) Só me parece que merece uma pequena correção a frase: "Reunindo uma seleção de textos do fundador do espiritismo..." grifo nosso. Prende-se nossa manifestação ao fato de conhecermos o professor Hipollyte (Sr. Allan Kardec) como CODIFICADOR e não fundador do Espiritismo, já que ele também afirmou que a obra não era sua e sim dos Espíritos...
Agradeço a atenção.
Lauro Roberto Borba – Alvorada

domingo, 10 de novembro de 2013

OPINIÃO - ANO XX - Nº 213 - NOVEMBRO 2013



Reencarnação
a joia da audiência global
Com a novela “Joia Rara”, a dramaturgia televisiva da Rede Globo explora novamente a reencarnação como temática capaz de atrair bons índices de audiência.

Um enfoque budista da reencarnação
Não é a primeira vez que a Rede Globo de Televisão, campeã absoluta de audiência no Brasil, enfoca em suas novelas o tema da reencarnação. A novidade de Joia Rara, que estreou em setembro último, na faixa das seis da tarde, é o enfoque budista da reencarnação.  A trama, escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes, conta a história de um líder budista que reencarna como uma linda, inteligente e dócil menina brasileira, Pérola, vivida pela  atriz mirim Mel Maia (foto). 
A reencarnação, tema bastante discutido no Brasil, graças, especialmente, à forte presença espírita no país, é sempre fator a garantir bons índices de audiência. A novela Joia Rara, pelas medições do IBOPE, está alcançando índices de audiência que variam entre 21 a 24 pontos, considerados bons para o horário. Cada ponto de audiência equivale a 62 mil domicílios.

Tema recorrente desde 1982
A temática reencarnacionista, associada a outros enfoques espiritualistas como mediunidade, telepatia e possessão espiritual, foi responsável por um dos maiores índices de audiência da história das telenovelas brasileiras, com a trama Sétimo Sentido, exibida no ano de 1982. Escrita por Janete Clair, e estrelada por Regina Duarte, no papel da paranormal Luana Camará, a novela foi exibida com média de 60 pontos percentuais. Mas, seu último capítulo, na noite de 8 de outubro de 1982, atingiu 79 pontos.
Animado pelo sucesso de Sétimo Sentido, o núcleo de telenovelas da Globo passou a investir com frequência em temas espiritualistas. A temática reencarnacionista é uma das que mais se presta a tramas ficcionais que envolvam amor e ódio, encontros, desencontros e reencontros em diferentes vidas. Preferencialmente exibidas no horário do fim de tarde, 18h, várias novelas, segundo levantamento feito por nossa redação, enfocaram, com bom nível de audiência, a reencarnação em suas estórias.
Assim, a novela Anjo de Mim, escrita por Walter Negrão e exibida no ano de 1996, no horário das 18 horas, chegou a atingir 40 pontos percentuais. No mesmo horário, em 2005/2006, a novela Alma Gêmea de Walcyr Carrasco, atingiu, em seu último capítulo, picos de audiência de 56 pontos, o mais alto até então naquele horário.
Finalmente, um destaque para Escrito nas Estrelas, novela também da faixa das 18 horas, escrita por Elizabeth Jhin e levada ao ar em 2010. Atingindo picos de audiência de 39 pontos, a novela conseguiu um feito sem precedentes: superou em alguns de seus capítulos, a audiência do horário nobre das 21 horas, onde era exibida a novela Passione. 
 




Arte – um especial jeito de expressão
A ficção, ao longo dos tempos, tem antecipado ideias, comportamentos e descobertas. Júlio Verne, em sua obra ficcional, anteviu o emprego dos submarinos, a utilização dos aviões e a realização das viagens espaciais. Bem antes dele, Leonardo da Vinci havia rascunhado engenhocas voadoras, e Thomas Morus descrevera uma sociedade perfeita, a utopia com a qual ainda sonham todos aqueles que acreditam no potencial transformador do ser humano e das coletividades.
Nós, espíritas, acalentamos a ideia de um vindouro tempo em que a reencarnação será reconhecida pela ciência, inspirando a ética de nova era de responsabilidade individual, política e social.
Assuntos como mediunidade, reencarnação e todos os demais que dizem com a existência do espírito e com sua sobrevivência após a morte povoam o mundo subjetivo dos artistas plásticos, dos teatrólogos, dos atores, dos romancistas e dos poetas. A maioria deles não cultiva essas ideias como dogmas religiosos ou como estruturas de pensamento subordinadas a rígidas instituições humanas. Permitem-se eles desenvolver e expressar esses conceitos de forma livre, criativa e nem sempre na mesma linha das doutrinas que os estruturam e, às vezes, os aprisionam.
Por isso, também, não nos devem incomodar as distorções ou derivações que, a nosso juízo crítico, temas adotados doutrinariamente por nós, venham a sofrer, numa versão novelística, por exemplo. O espiritismo, assim como o budismo, ou qualquer outra corrente organizada de pensamento, não são os inventores de teorias como a da reencarnação. Allan Kardec diria que ela está na natureza e, por isso, se dissemina nas consciências das pessoas e dos povos da forma como a possam conceber. Pela “força das coisas”, um dia se há de universalizar.
Enquanto isso, modernas formas de comunicação, como o é, hoje, entre nós, a teledramaturgia, ajudam na formação da ideia central, sem o compromisso doutrinário que nós outros assumimos. Pode não corresponder à mais precisa maneira de divulgação de ideias tão nobres. Mas, sempre ajuda. Desperta, pelo menos, o interesse e a curiosidade. E isso já é bom. Façamos nós a nossa parte. (A Redação)
 



Espiritismo e Pacifismo
A não-violência dos fortes é a força mais potente do mundo. Mahatma Gandhi

Em excelente trabalho, sob o título de “Uma Visão Kardecista da Desobediência Civil” apresentado no XIII Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita (25 a 27 de outubro), em Santos, SP, o arquiteto, jornalista e pensador espírita Eugenio Lara, ilustra suas reflexões teóricas relembrando conversa que teve, em 1988, com Krishnamurti de Carvalho Dias (1930/2001).
Na época, albores da fase de redemocratização do Brasil, explodiam greves e protestos de trabalhadores no país. Krishnamurti, fecundo pensador espírita, que, também era bancário, sempre fora engajado nas questões sociais e políticas, guiado por uma visão humanista e espiritualista. Por isso, também, era, fundamentalmente, um pacifista. Abominava a violência e defendia que protestos por melhorias sociais fossem feitos evitando-se ou reduzindo-se ao máximo situações de dano à sociedade. Assim, no diálogo relembrado por Eugenio, falando sobre uma greve no setor de transportes, Krishnamurti propunha outro formato ao movimento: que os trabalhadores do transporte público, ao invés de cruzarem os braços, continuassem trabalhando, mas que se negassem a cobrar a passagem dos usuários. Da mesma forma, para greves de bancários, sugeria que a categoria não fechasse os bancos, mas restringissem suas atividades, permitindo, por exemplo, a retirada de valores e recusando depósitos.
Nessa mesma linha, lembra Eugenio a famosa Marcha do Sal, promovida em 1930, por Mahatma Gandhi, líder pacifista indiano, contra a prepotência britânica. Gandhi, em memorável ato de resistência civil, levou a população a, ela própria, extrair o sal de que necessitava, evitando adquiri-lo, a preços escorchantes, dos exploradores ingleses. O movimento culminou com a histórica libertação da Índia do colonialismo britânico.
O Brasil vive momentos de grandes inquietações sociais. Movimentos legítimos em prol de mudanças, no entanto, têm propiciado que grupos descompromissados com a democracia e a ordem ali se imiscuam para praticar atos de verdadeira barbárie, com graves prejuízos à sociedade e ao poder público.  Nós, espíritas, não podemos compactuar com isso.
A História mostra, é verdade, que, sempre, desses momentos de inquietação e de quebra da institucionalidade nascem novos períodos nos quais uma nova ordem, mais justa, termina se impondo. O parto das liberdades é, invariavelmente, dolorido. Quem, no entanto, como nós, espíritas, crê no progresso do ser humano e da sociedade, como lei natural permanentemente aperfeiçoável, também deve acreditar na eficácia da não-violência e que, também nesses momentos, as ações humanas devem ser guiadas pela racionalidade e serenidade.
Nossas ideias, fundadas em uma filosofia humanista e otimista, são, por si sós, revolucionárias. Importa, no entanto, que essa revolução se faça pacificamente, com respeito à ordem e à democracia, conquistas a serem preservadas a qualquer custo.






A hora de cada um
 Reinaldo di Lucia falava sobre livre-arbítrio, no Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita. Contrapunha-se à tese de que a morte da gente está rigorosamente predeterminada e que de nada adianta querer protelá-la. Foi quando, em aparte, Roberto Rufo contou: a humorista brasileira Dercy Gonçalves não viajava de avião nem amarrada. Tinha medo de morrer. Alguém tentou demovê-la disso sob o argumento de que ela não morreria antes de chegar sua hora. “Está bem” – disse a comediante – “Mas quem vai me garantir que não será a hora do piloto?”.
Para quem crê num Deus onisciente, é até razoável sustentar que ele saiba o momento em que cada um vai morrer. Mas, presciência não é fatalismo. Como cantava Vinicius de Moraes, “são demais os perigos desta vida”, e nada recomenda nos submetermos a eles de forma temerária e inconsequente. Cada vez melhor, o ser humano tem condições de administrar sua vida e prolongá-la. A propósito, Dercy deve tê-la administrado bem. Morreu com 101 anos, em 2008.

O projeto Tikker
Lembrei-me desse tema, ao ler, dias atrás, sobre a existência de um relógio de pulso no site de financiamento coletivo Kicstarter que promete mostrar quantos anos, meses, dias, horas, minutos e segundos faltam para seu usuário morrer. O projeto “Tikker”, aguardando financiamento, não explicita a forma como chegará a essa fantástica previsão a ser feita para cada um dos compradores do tal relógio.  Imagina-se que, antes da compra, eles deverão se submeter a entrevistas, exames e preenchimento de detalhados formulários sobre seus hábitos, heranças genéticas, doenças já enfrentadas, etc. Com base nisso, há de ser feita uma estimativa do tempo de vida restante. Agora, com certeza, o aparelho não poderá prever a queda de um avião em eventual viagem do usuário ou a irresponsabilidade de um terceiro que, na estrada, jogue o carro por cima do portador do relógio. A chamada “hora de cada um” não pode estar carregada de tanto fatalismo, a ponto de interferir na liberdade e na responsabilidade pessoal de todos os atores desse drama chamado vida.

 Previsão do futuro
 Prever o futuro, em certas circunstâncias, é relativamente fácil. Todos nós, em alguma medida, exercitamos essa faculdade. A partir de determinados hábitos e comportamentos, podemos prever, com razoável possibilidade de acerto, que alguém enriquecerá ou se tornará pobre, viverá bastante e com saúde ou morrerá de câncer de pulmão, conquistará um bom emprego ou ninguém lhe ofertará trabalho. Tudo de acordo com o jeito de viver de cada um. Médicos que acompanham o estado de saúde de seus pacientes, muitas vezes, prognosticam o tempo que lhes resta viver.
Se supusermos a existência de espíritos que conheçam muito mais sobre a vida de algum encarnado, até admitiremos que eles possam fazer essa previsão com maior grau de acerto. Mas, isso não é fatalismo. É conhecimento baseado em leis de causa e efeito.

Livre-arbítrio e espiritismo
Mesmo com algumas passagens capazes de levar a uma interpretação determinista sobre nossa vida como encarnados, a doutrina espírita merece ser analisada, acima de tudo, como defensora da prevalência do livre arbítrio na vida humana. Como muito bem salientou Reinaldo, em seu trabalho no SBPE, paira acima dessas interpretações fatalistas uma frase lapidar na obra de Allan Kardec, segundo a qual “sem o livre arbítrio, o homem seria uma máquina”. (Questão 843 de O Livro dos Espíritos). 

 



 Identidade
Paulo Cesar FernandesSantos – Brasil – E-mail: pcfernandes1951@bol.com.br  -  blogs: www.portalfernandes.blogspot.com  - www.pourkardec.blogspot.com

Somos seres em busca de si mesmos.

Concordo com o Professor e Reitor Martin Heidegger, bem como com o Professor da USP José Herculano Pires: fomos arrojados na existência.

Uma vez nela, nos construímos. Entretanto, para isso, se fez necessário o autoconhecimento.

Dessa forma, faz todo o sentido essa busca, por ser ponto de partida para um consciente projeto de Ser.

Quem pensa, quem se sabe existente, se projeta no tempo...  e no espaço por certo.

 Deixa de ser um dado jogado ao léu, desembocando em apenas seis possibilidades, para se aventurar num sem número de propostas ofertadas pela Sociedade do Conhecimento.

Todos somos potência.

Mas apenas nos transformamos em Ato se optarmos livremente por nossos caminhos, e definirmos nossos objetivos.

Não nascemos para o Nada. E o Nada não é. Não existe.

Somos algo. Participando de um processo pluriexistencial cujos limitantes são o berço e o túmulo. Nesse hiato de tempo, nos acrescemos de qualidades e saberes capazes de agregar aos já presentes formando um todo mais completo e complexo.

O Ser precede a vida material e prossegue após seu fim. Transpassa essas barreiras cada vez com maior facilidade. O estreito limite da vida material é apenas uma etapa na longa existência do Ser. Etapa na qual se serve de uma "persona" temporal, para a aquisição de qualidades atemporais, capazes de afirmar sua identidade em si mesmo, diferenciando este Ser de todos os demais seres com os quais se relaciona.

Esse Ser, essa Identidade, uns chamam de espírito, outros apenas de Ser, outros de Indivíduo; mas a questão de nomenclatura é de menor importância. Vale atentar ser  essa identidade viajora, consciente de si e de seu papel no mundo e no (s) universo (s), capaz de sair do ciscar na materialidade, partindo para uma perspectiva intelecto-moral pautada na Razão Sensível, sem o qual não há progresso possível.

Como sabemos, o progresso ilumina o Ser e toda a humanidade ao ser atingido.


Onde estão os moinhos de vento?

Julio Cesar Farias, advogado, educador espírita e membro da ASSEPE – Associação de Estudos e Pesquisas Espíritas de João Pessoa.

 Os séculos XVIII e, em especial, o XIX foram marcados de uma profícua produção artística, política e histórica. Mais que isso: foram revolucionários por estabelecerem as bases da sociedade democrático-liberal iluminista e cientificista que herdamos hodiernamente.
Naquele contexto de euforia racionalista, onde a fé nos dogmas da Igreja foi substituída pela crença na ciência e no inexorável evolucionismo, a esperança depositada no século XX era enorme. A certeza de que o século que estava por se desenrolar seria um tempo de prosperidade, liberdade, riqueza e solidariedade, marcava profundamente os caracteres da época, impregnando-se nas ideologias e correntes de pensamento que nasciam. Marx ou Adam Smith. Auguste Comte ou Allan Kardec. Todos acreditavam na edificação de uma nova sociedade com o despontar da vigésima centúria.
Entretanto, vieram duas guerras mundiais. O mundo se bipolarizou em duas superpotências militares. Ditaduras, guerras civis, etc, etc. O fim das metanarrativas com a queda do muro da vergonha e adentramos em um novo conceito: a pós-modernidade foucaultiana.
E onde está a esperança? Onde está a coragem de lutar por uma sociedade mais igualitária? Não digo luta pela adoção do comunismo ou do capitalismo. Digo luta pela adoção do que é correto: a valorização da Dignidade Humana.
Nesta época de niilismo pós-modernista, em que a desilusão e o pessimismo são a moda das academias, sinto-me saudosista por uma época em que nem vivi. Certas ou erradas, as pessoas ao menos tinham uma bandeira para lutar. Não eram tão passivas, tão absurdamente frias com o que estava acontecendo no mundo. Mesmo quem não se interessasse diretamente por qualquer debate, no fundo, tomava partido de algum dos lados da discussão. Hoje as pessoas preferem ser “apolíticas”.
Sei que pareço meio pessimista. Não costumo ficar assim. Talvez seja uma crise de pós-modernismo momentânea. Ou, quem sabe, uma síndrome de Dom Quixote sem moinhos para combater. Mas, o fato é que não aguento mais ficar “sentado num trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar”.






A presença gaúcha no SBPE
Silvia, Medran,Regina e Homero
A 13ª edição do Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita, promoção do Instituto Cultural Kardecista de Santos (25 a 27 de outubro) recebeu uma pequena delegação do Rio Grande do Sul. Do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, estiveram presentes: seu presidente, Milton Medran Moreira, e a diretora do Departamento Social, Sílvia Moreira. Da S.E.Casa da Prece, de Pelotas, participaram do SBPE, Homero Ward da Rosa e sua esposa Regina.
Medran foi um dos participantes da Mesa Redonda que encerrou o evento, com o tema “Como divulgar nossas ideias”, e Homero, que também integrou aquela mesa, foi eleito e empossado como novo presidente da CEPABrasil, na Assembleia Geral ali realizada (veja notícia no boletim América Espírita).       

Palestras públicas no CCEPA em novembro
Na noite de 4/11, segunda-feira, 20h30: o psicólogo espírita Luis Augusto Sombrio fala sobre “Os Gigantes Destruidores da Alma”.
Na tarde de 20/11, quarta-feira, 15h, o presidente do CCEPA, advogado Milton Medran Moreira discorre sobre “A Imortalidade sob a Ótica Espírita”. A entrada é franca e todos são bem vindos.
         

Le Journal Spirite: As diferentes mediunidades
Por cortesia de seu diretor, Jacques Peccatte, recebemos a edição eletrônica de Le Journal Spirite número 94 em pdf, versão em espanhol.
Tendo como tema de capa “Las Mediunidades”, esta edição da importante publicação do Cercle Spirite Allan Kardec (Nancy, França) oferece minucioso trabalho sobre diferentes formas de mediunidade. Abrindo com o artigo “Somos todos médiuns?”, Le Journal Spirite 94, analisa temas como: clarividência, ouija, escrita automática, incorporação, mediunidade de cura, mediunidade artística e transcomunicação instrumental.
Interessados em receber o material em pdf, podem solicitar ao editor deste jornal pelo e-mail: medran@via-rs.net .  Também o site da CEPA – http://www.cepainfo.org/ - vem disponibilizando as edições de Le Journal Spirite”.






Artigo de Jerri Almeida
Milton, estenda meus parabéns ao articulista Jerri Almeida (“Breve olhar sobre o Potencial Filosófico de O Livro dos Espíritos”, Enfoque, edição de outubro de Opinião). Um trabalho digno de figurar num jornal como CCEPA Opinião.
WGarciaRecife/PE

Origens do ESDE
Li a matéria sobre as origens do ESDE e fiquei feliz em conhecer essa história que se desenrolou aí no Sul.
Trabalho com o programa de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita na Comunhão Espírita Cristã (Uberaba/MG), desde 2005 e gostamos muito do resultado. Trabalhamos na divulgação e incentivamos a implantação nas demais Casas Espíritas da região, mas das 130 casas espíritas de nossa cidade, somente 12 aderiram à proposta. A matéria informa que, no CCEPA, não mais se emprega o ESDE tal como ainda é aplicado no Movimento Espírita. Acredito que isso se deve avanço que vocês conseguiram graças aos estudos elaborados durante todos esses anos. A reportagem que li contribuirá muito para a apresentação de um trabalho a ser apresentado no III Fórum Regional do ESDE, na vizinha cidade de Uberlândia, que nos caberá apresentar com o título de “O ESDE e seu contexto histórico”;
Nereu de Sousa Alves – Uberaba/MG..
                       
Religião e Espiritismo – O pensamento de Kardec
Se o espiritismo fosse uma religião, eu, Braz, não me definiria como espírita. Nunca tive uma religião, graças a DEUS. Só porque o embasaram nos ensinos filosóficos do mestre JESUS querem transformar o espiritismo em religião.
 Braz Queiróz -  braz.queiroz49@gmail.com - (mensagem recebida por e-mail, sobre o tema de capa de CCEPA Opinião de outubro/2013).